Julgamento de Jacob Zuma adiado para junho

Em causa está um caso de alegada corrupção num processo de venda de armamento que terá ocorrido há vinte anos
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O julgamento do caso de corrupção que envolve o ex-presidente sul-africano Jacob Zuma, num processo de compra de material de guerra, foi adiado para o dia 8 de junho.

Zuma compareceu, esta sexta-feira, no Tribunal de Durban para responder sobre o caso de alegada corrupção num processo de venda de armamento que terá ocorrido há vinte anos.

O ex-presidente, 75 anos, preparava-se para prestar declarações na primeira sessão do julgamento que vai decorrer na capital da província de Kwazulu Natal, mas o juiz Themba Sishi decidiu adiar o início do julgamento para o próximo dia 8 de junho.

Na altura dos factos, em 1999, Zuma ocupava o cargo de governador tendo depois assumido a vice-presidência da África do Sul.

Neste caso, Jacob Zuma é acusado de ter beneficiado com os contratos de armamento estabelecidos com o grupo francês Thales e que ascenderam a quatro mil milhões de euros.

Na sequência deste caso, Jacob Zuma resignou, já este ano, à Presidência sul-africana após uma decisão nesse sentido aprovada pelo Congresso Nacional Africano (ANC, de que também deixou de ser líder), tendo os dois lugares ficado nas mãos de Cyril Ramaphosa.

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