Israel quer restringir atividade de redes sociais e Internet no país
O governo israelita aprovou hoje um projeto de lei que pretende dar poder aos tribunais, para restringir a atividade de redes sociais como o Facebook e o Twitter e bloquear conteúdos que possam ser considerados ameaçadores.
De acordo com o diário Haaretz, o projeto de lei estabelece que os tribunais podem ordenar as empresas da Google, Facebook ou Twitter a eliminar qualquer conteúdo que considerem instigador de violência ou que represente uma ameaça individual, coletiva ou ponha em causa a segurança do Estado.
O projeto de lei foi aprovado pelo comité de assuntos legislativos do Governo de Israel e tem ainda de passar pelo Parlamento até entrar em vigor.
No último ano, o governo israelita acusou as redes sociais na Internet de alimentarem indiretamente uma onda violência, com ataques isolados praticados alegadamente por palestinianos e que já causaram a morte de 38 israelitas.