O Conselho da União Europeia anunciou hoje o reforço das sanções contra a Coreia do Norte, nomeadamente no setor petrolífero e comercial, de modo a alinhá-las com a última resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU)..As sanções, impulsionadas pelos Estados Unidos e apoiadas de forma unânime pelos restantes membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo China e Rússia, foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU a 22 de dezembro, na sequência de um novo teste de um míssil balístico..Entre as medidas agora adotadas pela União Europeia (UE) consta a restrição das exportações de produtos petrolíferos refinados, reduzindo de dois milhões para 500.000 o número de barris de gasolina, diesel, e outros combustíveis que podem entrar no país..No âmbito comercial, o texto restringe igualmente as importações que a Coreia do Norte pode realizar de produtos alimentares e agrícolas, maquinaria, equipamentos elétricos e madeira, entre outros materiais, e as exportações do país de todos os tipos de maquinaria industrial, veículos de transporte, ferro, aço e outros metais..No setor marítimo, a UE irá impor medidas restritivas contra navios, caso existam "motivos suficientes para crer" que uma embarcação se viu envolvida nas violações das leis das Nações Unidas..As sanções vão forçar também o regresso de todos os cidadãos norte-coreanos que trabalham fora do país, umas 100.000 pessoas instaladas principalmente na China e na Rússia e que, segundo os Estados Unidos, geram uns 500 milhões de dólares (cerca de 405 milhões de euros) ao governo, nos próximos dois anos..A resolução da ONU incluía outras medidas que já tinham sido adotadas pela UE previamente, como a proibição completa das exportações de petróleo ou a inclusão de 16 pessoas e uma entidade na lista de alvos de congelamento de quaisquer ativos que possuam na UE e à proibição de entrar em território comunitário.."A UE expressou repetidamente a sua expectativa de que a Coreia do Norte se comprometa a um diálogo credível e significativo orientado para a desnuclearização completa, verificável, e irreversível da península da Coreia", frisou o Conselho, em comunicado.