Sobe para 58 o número de mortes confirmadas em Brumadinho

Há ainda informação de um autocarro detetado na áreas das buscas, desconhecendo-se a existência de mais vítimas mortais.
Publicado a
Atualizado a

O número de mortos devido à rutura de uma barragem, na sexta-feira, em Brumadinho, no sudeste do Brasil, subiu para 58, dos quais 19 já foram identificados. De acordo com o portal de notícias G1, da Globo, o último registo oficial contabiliza 305 pessoas desaparecidas e 192 resgatadas vivas.

Há a informação de que foi encontrado mais um autocarro com pessoas no interior - o primeiro foi descoberto no sábado -, mas ainda não foi confirmado o número de mortos, pelo que as autoridades decidiram prolongar as buscas além das 20.00, a hora a que era suposto terminarem.

Cerca de 150 elementos das Forças de Defesa de Israel, incluindo médicos e engenheiros, chegaram hoje ao estado de Minas Gerais para apoiar as operações de resgate de sobreviventes da rutura na barragem de Brumadinho.

Esta domingo de manhã foi acionado um alerta para o risco de rutura iminente de uma segunda barragem na região, o que levou à suspensão das buscas. Assim que o alarme foi acionado, os bombeiros começaram a evacuar as aldeias mais próximas da barragem, mas os moradores foram, entretanto, autorizados a voltar a casa. Após avaliar a situação, a Proteção e Defesa Civil do Brasil concluiu que não existia risco, o que permitiu retomar as operações.

A empresa mineradora Vale afirmou, em comunicado, que tinha feito soar os alarmes depois de "ter detetado um aumento nos níveis de água na barragem VI, estrutura que é parte da mina de Córrego do Feijão, cuja barragem ruiu na sexta-feira.

A empresa referiu que a barragem VI "não contém resíduos de minas", mas sim de três a quatro milhões de metros cúbicos de água.

Durante todo o dia de sábado, o tráfego dos helicópteros foi incessante, para tentar detetar qualquer sinal de vida entre os restos de edifícios ou veículos.

Segundo o portal G1, nenhuma pessoa foi resgatada ao longo do dia de hoje, mas as autoridades ainda acreditam que podem vir a encontrar sobreviventes.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt