Pedro Silva Pereira eleito vice-presidente do Parlamento Europeu. Foi o segundo mais votado

O último dos 14 novos vice-presidentes do Parlamento Europeu foi eleito à terceira volta e entre três candidatos.
Publicado a
Atualizado a

O ex-ministro socialista Pedro Silva Pereira, número três na lista do PS às europeias de 26 de maio, conseguiu 556 votos e foi o segundo mais votado entre os 17 candidatos aos 14 lugares de vice-presidente do Parlamento Europeu (PE).

Nesta terceira volta estavam na corrida os três candidatos não eleitos à segunda volta, tendo sido eleito como 14º e último vice-presidente do PE o italiano Fabio Massimo Castaldo (eleito pelo Movimento Cinco Estrelas).

Castaldo recebeu 248 dos 411 votos expressos, dos quais 61 foram brancos ou nulos. Os restantes 102 foram repartidos entre o polaco Zdzisław Krasnodebski (85) e a italiana Mara Bizzotto (17).

À segunda volta tinham concorrido apenas cinco dos seis eurodepudatos não eleitos da primeira vez, uma vez que a finlandesa Laura Huhtasaari ficou de fora. Os mais votados foram o checo Marcel Kolaja (Grupo dos Verdes/Aliança Livre Europeia) e o grego Dimitrios Papadimoulis (Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde).

Nesta segunda volta votaram 679 membros, sendo 663 válidos e 16 brancos ou nulos. Tanto Kolaja (426 votos) como Papadimoulis (401) foram os únicos a ultrapassar a barreira da maioria absoluta de votos (332), segundo os resultados divulgados pelo PE.

A mais votada de todos os candidatos foi a irlandesa Mairead McGuinness, com 618 votos, com o português Pedro Silva Pereira a ser segundo (556).

Horas depois de ser eleito presidente do Parlamento Europeu, o italiano David-Maria Sassoli presidiu à eleição dos seus 14 vice-presidentes.

Na primeira volta da votação, foram escolhidos os primeiros 11 vice-presidentes Mairead McGuinness, Pedro Silva Pereira, os alemães Rainer Wieland, Nicola Beer e Katarina Barley, o austríaco Othmar Karas, a polaca Ewa Kopacz, as húngaras Klara Dobrev e Lívia Jaroka, a checa Dita Charanzova e a finlandesa Heidi Hautala.

Pedro Silva Pereira, eurodeputado desde 2014 e antigo ministro da Presidência nos governos de José Sócrates, era o único candidato português.

Numa carta enviada aos eurodeputados, o ex-ministro diz não ver "a vice-presidência do Parlamento como um mero trabalho burocrático, mas antes uma posição política para defesa do projeto europeu e de uma democracia forte". Para Silva Pereira, o seu currículo revela "ter mostrado capacidade política de alcançar compromissos, mobilizar toda a gente e avançar com a agenda europeia".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt