Nova tecnologia pode identificar mil vítimas das Torres Gémeas

Os restos mortais de mais de mil mortos do atentado do 11 de setembro de 2001 foram conservados de forma especial. Agora, as novas técnicas de análise de ADN podem dar nome aos restos mortais ainda por identificar.
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Há uma nova esperança para os familiares de mais de mil vítimas - entre 2605 no total - ainda não identificadas nos atentados às Torres Gémeas em 11 de setembro de 2001. É que estão a ser utilizadas novas técnicas de análise ao ADN pelas autoridades de Saúde de Nova Iorque e os resultados começam a aparecer.

A nova tecnologia para identificar as vítimas do atentado provocado pelo embate de dois aviões de passageiros desviados contra as duas torres já permitiram o reconhecimento dos restos mortais de um funcionário de 26 anos, Scott Michael Johnson, que trabalhava no 89.º andar da Torre Sul.

Os investigadores estão a repetir testes nos fragmentos das ossadas por identificar com uma nova tecnologia que permite obter melhores resultados. Trata-se da pulverização do osso com um pó químico que produz uma amostra de ADN e que é colocado numa câmara com nitrogénio líquido.

A utilização desta nova tecnologia só é possível porque em 2001 se ter decidido preservar os restos mortais em condições especiais até haver um desenvolvimento tecnológico para o processo de identificação.

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