Hillary Clinton diz que novo escândalo dos e-mails é o "topo da hipocrisia"
Tem sido noticiado que antigo e atuais membros da administração Trump utilizaram contas pessoais para assuntos oficiais. Trump arrasou Hillary durante a campanha eleitoral devido ao mesmo motivo
Hillary Clinton, candidata democrata derrotada por Donald Trump na eleição norte-americana de 2016, foi bastante acusada pelo atual Presidente dos EUA devido ao uso de um servidor privado para enviar e-mails com informação secreta e classificada. Isto aconteceu enquanto era Secretária de Estado na administração de Barack Obama.
Agora que vem sendo noticiado que vários membros da administração Trump fizeram algo semelhante, tendo usado contas de e-mails privadas para assuntos governamentais, Hillary retoma o assunto no qual era o principal alvo e diz que as notícias que agora surgem são o "topo da hipocrisia".
Em declarações à rádio Sirius XM, reproduzidas pela BBC, Clinton afirmou que "não havia qualquer base para a hiperventilação" em torno dos seus e-mails. "Se fosse algo com que eles se preocupassem realmente, teria havido um pedido de investigação por parte dos membros republicanos do Congresso", acrescentou.
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Assumiu no entanto, que cometeu um "erro disparatado", mas que o escândalo em torno disso foi ainda "mais disparatado".
Na passada segunda-feira foi noticiado que Jared Kushner, genro e um dos principais conselheiros de Donald Trump, utilizou a sua conta privada de e-mail para assuntos oficiais.
O New York Times, entretanto, divulgou que Steve Bannon, ex-chefe de estratégia da Casa Branca, Reince Priebus, ex-secretário-geral da Casa Branca, e os conselheiros Gary Chon e Stephen Miller também terão utilizado contas pessoais.
O comité responsável por monitorizar o Governo já pediu explicações, tendo enviado uma carta à Casa Branca a pedir mais explicações.
Usar a conta pessoal para assuntos governamentais não é proibido, desde que o e-mail em questão seja reenviado para uma conta oficial de trabalho num espaço de 20 dias.