Greta diz ter tido sintomas ligeiros de covid-19 e deixa alerta

A ativista pelo clima escreveu nas redes sociais que "é extremamente provável" que tenha tido o novo coronavírus, tal como o pai, tendo ambos ficado isolados após regressarem da Europa Central.
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A ativista sueca Greta Thunberg escreveu no Instagram que é "extremamente provável" que tenha sido infetada com o novo coronavírus depois de ter tido vários sintomas no regresso de uma viagem pela Europa Central. A jovem de 17 anos deixou contudo o alerta: "Quase que não me senti doente. A minha última constipação foi muito pior do que isto! (...) E é por isso que é muito mais perigosa".

Greta explicou que, no regresso da viagem, se auto-isolou com o pai (que tinha ido ter com ela a Bruxelas) num apartamento emprestado, para ficar longe da mãe e da irmã. "Há cerca de dez dias comecei a sentir alguns sintomas, exatamente ao mesmo tempo que o meu pai (...) Sentia-me cansada, tinha arrepios, doía-me a garganta e tossia", escreveu no Instagram. O pai, contou, tinha os mesmos sintomas, mas mais fortes e também tinha febre.

A ativista pelo clima escreveu depois que na Suécia nem todos fazem o teste ao novo coronavírus, a não ser que precisem de auxílio médico e que é recomendado a quem tem sintomas que fique em casa. Greta indicou que por isso não foi testada, mas que é "extremamente provável" que tenha sido infetada durante a viagem.

A Suécia tem oficialmente 2286 casos confirmados, mas só quem tem sintomas graves e precisa de cuidado hospital e os funcionários que trabalham com grupos de risco é que fazem o teste. O país já registou 36 mortes.

Explicando que já está recuperada, deixa então o alerta às outras pessoas para o facto de poderem não apresentar sintomas. "Se não tivesse sido o facto de alguém ter tido o vírus ao mesmo tempo eu podia até não ter suspeitado de nada. Então, teria pensado que estava só invulgarmente cansada e tinha um pouco de tosse", escreveu.

"Muitos (especialmente jovens) podem não reparar nos sintomas ou ter sintomas muito ligeiros. Não sabem que têm o vírus e podem passá-lo às pessoas dos grupos de risco. Não pertencemos a um grupo de risco, mas temos uma enorme responsabilidade, as nossas ações podem ser a diferença entre a vida e a morte para muitos outros", concluiu, pedindo aos seguidores na rede social para ouvirem os conselhos das autoridades de saúde dos respetivos países.

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