O governo do Brasil alertou que "não existe anonimato na internet" para os responsáveis pelas "notícias falsas" que têm como intenção provocar dúvidas sobre a credibilidade do sistema eleitoral ou para difamar os candidatos presidenciais.."Não há anonimato na internet, não existe, não há possibilidade. Aqueles que tenham a intenção de cometer crimes contra a credibilidade do sistema eleitoral", disse o ministro da Segurança, Raul Jungmann..Vários membros do governo e a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a juíza Rosa Weber, referiram-se à "fiabilidade do sistema eleitoral brasileiro" e comprometeram-se a investigar "as notícias falsas".."Temos tecnologia, recursos humanos e capacidade para chegar até eles. Aqui ou em qualquer local do mundo. A Polícia Federal encara com seriedade toda e qualquer denúncia", acrescentou Jungmann..O final da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais de 28 de outubro no Brasil tem registado a abertura de várias investigações contra empresas que supostamente criaram ilegalmente mensagens difamatórias que foram disseminadas pela plataforma Whatsapp..O objetivo da divulgação de milhões de mensagens tem como objetivo propagar conteúdos falsos contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o candidato, Fernando Haddad, para favorecer o líder da extrema direita Jair Bolsonaro..A principal denúncia tem como base uma reportagem que foi publicada no jornal Folha de São Paulo que revela a trama, alegadamente, a favor de Bolsonaro e que cita as empresas que estão supostamente implicadas.