Aprovação de Dilma sobe de 9% para 11,4%
O estudo levado a cabo pela MDA a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), revelou que a avaliação positiva da presidente Dilma Rousseff passou de 9% em outubro de 2015 para 11,4% de fevereiro deste ano. Números ainda muito baixos, mas mesmo assim a revelar uma inversão da tendência.
No entanto 62,4% dos entrevistados analisa de forma negativa a prestação do governo brasileiro.
A sondagem revelou que apesar de agora 40,3% se opor ao impeachment , 55.6% continuam a achar que a presidente Dilma devia suspender funções no governo federal.
Contudo, o estudo levado a cabo entre os dias 18 e 21 de fevereiro, foi concluído um dias antes da noticia da detenção do principal conselheiro político de Dilma.
A notícia da detenção de João Santana, na passada terça-feira, aproxima cada vez mais Dilma do escândalo de corrupção da Petrobas e dá um novo fôlego à oposição para continuar com os protestos e exigir o seu impeachment.
As autoridades procederam à detenção de Santana sob suspeitas de este ter recebido dinheiro associado a esquemas de suborno e de corrupção que envolviam a empresa estatal Petrobras.
Dezenas de outros políticos no governo de Dilma estão a ser investigados pelo envolvimento nestes esquemas de corrupção e com a petrolífera estatal.
Por enquanto Dilma Rousseff não se encontra sob investigação mas o seu mentor e antecessor, Lula da Silva, está na mira da justiça após ter sido revelado que o mesmo é proprietário de um apartamento de luxo construído por uma das firmas envolvidas no escândalo Petrobras.
O estudo feito pelo CNT/MDA revela ainda que em cada três brasileiros dois acreditam que o ex-presidente Lula deve ser responsabilizado por este escândalo de corrupção.