Ex-líder dos Ku Klux Klan contente com vitória de Donald Trump
O antigo líder do grupo Ku Klux Klan disse estar muito contente com o resultados das eleições presidenciais e congratulou-se pelo papel que o grupo supremacista teve na vitória de Donald Trump.
"Esta é uma das melhores noites da minha vida", escreveu David Duke no twitter após a confirmação dos resultados. "Não se enganem. O nosso povo teve um grande papel na eleição de Trump".
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David Duke já tinha demonstrado a sua preferência pelo candidato republicano em fevereiro, uma jogada que provocou alguma controvérsia. O empresário foi duramente criticado pelo público por não ter rejeitado o apoio do ex líder do grupo que tem expressado ao longos dos anos preconceitos contra negros, judeus, imigrantes e homossexuais.
Esta terça-feira, Duke afirmou que Donald Trump "tem agora hipóteses de se tornar o maior americano que alguma vez viveu" e publicou fotografias do republicano com um ar grandioso.
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Duke agradeceu ainda ao Wikileaks e chamou o seu fundador, Julian Assange, de "herói". O supremacista disse que a América deve a sua liberdade a Assange, que revelou informações secretas cobre Hillary Clinton durante a campanha, e pediu que Deus o abençoe.
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Na semana passada, o jornal oficial dos Ku Klux Klan apoiou oficialmente Donald Trump mas dessa vez a campanha do republicano rejeitou o apoio.
The Crusader, a publicação do mais antigo grupo racista que defende a supremacia branca nos Estados Unidos, defendeu que a América apenas se tornou grande, em primeiro lugar, porque foi fundada por pessoas brancas e cristãs. Para os Ku Klux Klan, Donald Trump era o único candidato que poderia devolver a grandeza ao país.
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Donald Trump venceu esta terça-feira as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Durante a campanha, o candidato atraiu apoiantes do grupo Ku Klux Klan desde que revelou os seus planos quanto à entrada de muçulmanos e mexicanos no país. David Duke afirmou no passado estar muito feliz por ver Donald Trump a compreender a maioria das questões pelas quais ele lutou no passado, segundo o Independent.