Vice-presidente catalão acusa Madrid de "totalitarismo"

O Governo espanhol propôs hoje destituir o presidente da Catalunha e todos os membros do seu executivo
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O vice-presidente do governo regional catalão, Oriol Junqueras, classificou hoje de "totalitarismo" a decisão do executivo de Madrid de destituir o presidente da Catalunha e apelou à defesa da "democracia e dos direitos civis e políticos".

"Perante o totalitarismo, hoje mais do que nunca, defendamos a democracia e os direitos civis e políticos. Aí nos encontraremos!", escreveu Oriol, na sua conta de Twitter.

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O Governo espanhol propôs hoje destituir o presidente da Catalunha e todos os membros do seu executivo, limitar as competências do parlamento regional e marcar eleições num prazo de seis meses.

Estas foram as principais medidas de aplicação do artigo 155.º da Constituição espanhola para repor a legalidade na Catalunha, que agora têm de ser aprovadas pelo senado (câmara alta), muito provavelmente na próxima sexta-feira, 27 de outubro.

O presidente do Governo Catalão, Carles Puigdemont, responde hoje às 21:00 (20:00 de Lisboa), numa intervenção televisiva, à intenção anunciada hoje por Madrid de o destituir, assim como a todo o seu executivo.

Puigdemont decidiu ainda participar numa grande manifestação às 17:00 (16:00 de Lisboa) em Barcelona para reclamar a libertação de dois líderes separatistas acusados de sedição pelo Ministério Público.

Segundo fontes do executivo catalão citadas pela agência Efe, o líder regional participa nessa concentração que será aproveitada pelo movimento separatista para manifestar a sua oposição às medidas avançadas pelo Governo espanhol.

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