Casa Branca distancia-se de colaborador com ligações russas
A Casa Branca tentou esta segunda-feira distanciar-se de Paul Manafort, antigo diretor de campanha de Donald Trump, cujas relações com a Rússia suscitam numerosas questões.
Segundo o porta-voz de Trump, Sean Spicer, Manafort, que dirigiu a campanha eleitoral de Trump até à sua nomeação pelo partido republicano, "desempenhou um papel limitado durante um período de tempo muito limitado".
Paul Manafort começou a trabalhar para o então candidato republicano em março e demitiu-se em agosto.
Este estratega republicano, que também esteve envolvido nas campanhas presidentes de Ronald Reagan e George Bush pai, foi apontado, em particular, por ter recebido dinheiro como consultor do ex-presidente ucraniano pró-russo Viktor Ianoukovitch.
Manafort integra a galáxia de personalidades próximas do Presidente republicano cujos laços com o poder russo suscita numerosas questões até hoje ainda sem resposta.
O diretor da polícia federal (FBI, na sigla em inglês), James Comey, confirmou esta segunda-feira que um inquérito sobre uma eventual "coordenação" entre membros da equipa da campanha de Trump e o Governo russo estava em curso desde julho de 2016.
"Inquirir e ter provas são duas coisas diferentes", reagiu Spicer. O FBI raramente confirma a existência de inquéritos em curso, mas o chefe da polícia federal quebrou o silêncio em nome do "interesse do público".