No Egito basta o homem pedir verbalmente o divórcio. Autoridade islâmica rejeita mudança

A Al-Azhar refere que o divórcio verbal, quando apropriadamente declarado por maridos com mentes saudáveis, é uma prática desde o Profeta Maomé
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A autoridade islâmica do Egito rejeitou hoje a sugestão do Presidente do país para alterar a legislação sobre o divórcio, que atualmente é válido quando o pedido é feito verbalmente pelo homem.

A Al-Azhar, a mais alta autoridade islâmica do país, refere que o divórcio verbal, quando apropriadamente declarado por maridos com mentes saudáveis, é uma prática incontestável desde o Profeta Maomé, no século VII.

Alarmado pelas altas taxas de divórcio, o Presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sisi propôs, em janeiro, que a legislação fosse adaptada, tornando o divórcio legal somente na presença de um clérigo autorizado pelo Estado.

El-Sisi falou no passado em reformar os ensinamentos islâmicos para combater o extremismo.

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