Este anúncio da PETA era demasiado ousado para passar no intervalo do Super Bowl

O conteúdo sexual do anúncio feito para promover o vegetarianismo está na origem da proibição
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A organização não-governamental PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) preparou para o intervalo do Super Bowl, que se realiza a 7 de fevereiro, um anúncio cujo objetivo é o de promover o vegetarianismo. No entanto, o conteúdo sexual explícito do vídeo está na origem da sua exclusão pelos executivos da televisão norte-americana, como justificou a responsável pela secção de publicidade de NBC, Victoria Morgan.

No anúncio em causa, com o slogan "Dura mais. Sê vegan", a PETA compara a performance dos dois casais a fazer sexo: no lado esquerdo da imagem, a organização legenda como sendo o casal que come carne, já na outra parte é identificado o casal vegetariano. O propósito é apenas um: provar que os vegetarianos conseguem ter relações sexuais mais longas do que aqueles que comem carne.

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Nem os milhares de dólares que cada uma das empresas paga para ter um anúncio a passar no intervalo da final da NFL (National Football League), o espaço comercial mais caro da televisão norte-americana, pesaram na decisão de banir o anúncio. Porém, se na televisão não vai ter espaço, na internet já está a tornar-se viral. Em apenas três dias já conta com mais de um milhão e duzentas mil visualizações.

Esta não é a primeira vez que uma publicidade feita para o Super Bowl é censurada. Por exemplo, em 2014, o anúncio em que Scarlett Johansson oferece ao público uma forma de beber refrigerantes mais saudável, numa clara afronta à Pepsi e Coca Cola, foi banido da edição do evento desportivo desse ano.

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