Revista de imprensa. Reforma laboral permite uma vida com contratos a prazo e autarquias devolvem milhões
Leonardo Negrão

Revista de imprensa. Reforma laboral permite uma vida com contratos a prazo e autarquias devolvem milhões

Leia os destaques da imprensa desta terça-feira, 9 de dezembro.
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A manchete do Público desta terça-feira, 9 de dezembro, aponta para a reforma laboral e para o facto de ela reforçar a possibilidade de um trabalhador ter contratos a prazo a vida toda.

O jornal diz que a proposta do Governo, que está na origem da greve geral da próxima quinta-feira, faz alargar as situações em que as empresas podem contratar a prazo. Além dos motivos que agora estão previstos na lei, a proposta do Governo permite que um trabalhador que nunca teve um vínculo permanente possa ser contratado a termo certo, mesmo que não esteja em causa a satisfação de necessidades temporárias da empresa.

O Jornal de Notícias diz que as autarquias devolveram quase mil milhões de euros em IRS às famílias. Na prática, as câmaras municipais abdicaram de parte ou da totalidade do imposto sobre o rendimento a que tinham direito a favor dos munícipes.

Diz o JN que em 2025 foram 43 as autarquias que abdicaram na totalidade da taxa de participação no imposto. Lisboa, Valença e Montalegre juntaram-se este ano aos 40 concelhos que já o faziam.

A manchete do Correio da Manhã vai para o apelo de uma jovem de 23 anos que se encontra internada no IPO do Porto e que lançou este fim de semana um apelo nas redes sociais para que a ajudem a continuar a viver, depois de ter desenvolvido um quadro de aspergilose invasiva - condição que afeta os pulmões - depois de ter realizado um transplante de medula óssea, na sequência da doença oncológica grave com que foi diagnosticada há três anos.

"Gostava de continuar cá e realizar os meus sonhos", diz Ângela Pereira, revelando ao CM que os médicos não têm esperança que vença o cancro, mas diz ela ter uma hipótese num tratamento em Manchester.

O Negócios revela que o Governo prepara mais cheques para elétricos carregados com 20 milhões de euros. Na prática, a verba para a introdução no consumo de veículos de emissões nulas prevista para 2025 não foi utilizada na totalidade, pelo que será agora reutilizada nas novas candidaturas que devem abrir em breve.

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