Programa Passaporte leva português José Fidalgo ao elenco de telenovela brasileira

A participação do ator português José Fidalgo na edição deste ano do programa Passaporte, que trouxe a Portugal diretores de 'casting' estrangeiros, valeu-lhe o convite para integrar o elenco de uma telenovela brasileira, foi hoje anunciado.
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"A aposta da Academia em divulgar o talento e a versatilidade de atores portugueses além-fronteiras tem-se revelado vencedora. Depois da contratação de Albano Jerónimo para o elenco dos 'Vikings', na edição de 2016 do programa Passaporte, é a vez de José Fidalgo ganhar projeção internacional", refere a Academia Portuguesa de Cinema (APC), que dinamiza o programa em conjunto com a diretora de 'casting' Patrícia Vasconcelos.

Segundo a APC, num comunicado hoje divulgado, José Fidalgo "foi convidado por André Reis, um dos responsáveis pelos elencos de projetos da Rede Globo como 'Liberdade, Liberdade' ou 'Paraíso Tropical', para desempenhar um dos papéis principais da nova novela da estação brasileira"

O ator português irá interpretar o papel de Constantino na telenovela da Globo "Deus Salve o Rei", da autoria de Daniel Adjafre, que "conta a história de dois reinos fictícios do período da Idade Média que disputam uma guerra". A telenovela tem estreia prevista para janeiro.

A segunda edição do programa Passaporte decorreu em abril, em Lisboa, e contou com a participação de 30 atores, entre estes Diogo Infante, Maya Booth, Ivo Canelas, João Jesus, Paula Lobo Antunes, Miguel Borges, Sara Matos, Flávia Gusmão, José Fidalgo e Filipa Areosa.

Patrícia Vasconcelos criou o programa partindo da premissa de que, "em Portugal, há talento exportável".

A primeira edição aconteceu no ano passado e nela surgiu a oportunidade de Albano Jerónimo participar na série "Vikings". O ator já gravou a sua participação na quinta temporada da série e os episódios deverão ser emitidos em Portugal no outono.

Além da participação de Albano Jerónimo em "Vikings", aconteceram "outras coisas não tão visíveis" na primeira edição do Passaporte.

"Um dos agentes internacionais que esteve cá quis ficar a representar a Joana Ribeiro, houve vários atores com a possibilidade de participarem em 'castings' internacionais e a Mina Andala arranjou um agente em Inglaterra", contou Patrícia Vasconcelos à Lusa em abril, considerando que "tudo isto já não é nada mau".

O Passaporte é apoiado pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) e pela Fundação GDA -- Gestão dos Direitos dos Artistas.

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