De acordo com um comunicado do Museu Nacional de Arte Contemporânea -- Museu do Chiado (MNAC-MC) e da Sonae, que promovem o prémio bienal em parceria, o vencedor irá receber 40 mil euros por uma obra inédita em 'media art'..A seleção do júri, após a abertura de candidaturas no início de abril, recaiu no coletivo Berru (Bernardo Bordalo, Mariana Vilanova, Rui Nó e Sérgio Coutinho), Diogo Tudela, Francisca Aires Mateus, no coletivo constituído por João Correia, Sérgio Rebelo e Tiago Martins e ainda em Rudolfo Quintas..Os trabalhos apresentados nesta 3.ª edição foram avaliados por um júri de seleção composto por André Rangel (investigador e professor na área de arte multimédia), António Cerveira Pinto (artista, crítico de arte, ensaísta, pedagogo e produtor, e diretor artístico do The New Art Fest) e Adelaide Ginga (historiadora da arte, curadora e conservadora do MNAC-MC, com especialização em artes digitais). .O júri "privilegiou as candidaturas que demonstram uma especial capacidade exploratória, inovadora e crítica no domínio da media art", segundo o comunicado.."Foram tidos em consideração como critérios relevantes da escolha, a maturidade tecnológica, a clareza conceptual e a qualidade formal das obras que instruíram as candidaturas", acrescenta ainda. .O júri deu também especial atenção à amplitude geracional, reunindo artistas com percursos consolidados e artistas emergentes. .De um universo inicial de 93 candidaturas recebidas, foram validadas 73 e escolhidos os cinco finalistas..Nas duas edições anteriores do prémio, os vencedores foram a artista Tatiana Macedo com a obra "1989", em 2015, e o artista Rodrigo Gomes com a obra "Estivador de Imagens", em 2017. .Criado em 2015, o Prémio Sonae Media Art, no valor de 40 mil euros, atribui, ainda, uma bolsa de criação no valor de cinco mil euros a cada um dos finalistas para o desenvolvimento de uma obra inédita. .As cinco obras inéditas serão expostas no MNAC-MC a partir de dezembro de 2019. .O vencedor do prémio será escolhido através da avaliação das obras em exposição, por um júri de premiação constituído pelo artista Miguel Soares, pela professora em arte multimédia Patrícia Gouveia e pelo produtor e ativista Yves Bernard. .O Prémio Sonae Media Art é uma iniciativa bienal promovida pela Sonae em parceria com o Museu do Chiado, e tem como objetivo distinguir as formas de criação artística contemporânea que utilizem meios digitais e eletrónicos, nas áreas de vídeo arte, projetos sonoros, projetos de exploração do virtual e da interatividade, bem como propostas de rede, em que poderão estar incorporadas outras formas de arte como a performance, a dança, o cinema, o teatro ou a literatura..O Coletivo Berru, com sede no Porto, foi fundado em 2015 e é atualmente constituído por Bernardo Bordalo, Mariana Vilanova, Rui Nó e Sérgio Coutinho, artistas formados nas áreas de belas artes, multimédia, cinema e engenharia..Diogo Tudela, nascido em 1987, é licenciado em Som & Imagem e mestrado em Artes Digitais pela Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, e de 2012 a 2013 foi investigador e membro da plataforma de música digital/coletivo Digitópia, residente na Casa da Música..Francisca Aires Mateus, nascida em 1992, estudou cinema e vídeo na Escola António Arroio, é licenciada pela Royal Schools of Music, tem uma pós-graduação em pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e estudou Fine Art Media na Slade School of Fine Art, University College Londres. .João Correia (1986), Sérgio Rebelo (1993) e Tiago Martins (1990) têm formação nas áreas da engenharia informática, design e multimédia e design gráfico, com projetos de investigação e obra publicada..Rudolfo Quintas, nascido em 1980, tem licenciatura em som e imagem, pós-graduação em computação gráfica e ambientes virtuais, é mestre em tecnologia e artes digitais, doutorando em média arte digital, e cria instalações e esculturas audiovisuais interativas, generativas e baseadas em mapeamento de dados. . O Prémio Sonae Media Art é aberto a todos os artistas de nacionalidade portuguesa ou a estrangeiros residentes em Portugal, com a idade máxima de 40 anos, até 31 de dezembro de 2019, inclusive.