"Ao longo do primeiro mandato como do segundo, em vários momentos, tentámos sensibilizar a Câmara a introduzir medidas de acalmia de tráfego e um maior número de zonas de atravessamento", defendeu Luís Newton (PSD) em declarações à Lusa..O autarca é hoje ouvido pela comissão de Transportes, Mobilidade e Segurança na Assembleia Municipal de Lisboa, no âmbito de uma petição que exige segurança rodoviária na Infante Santo, com a qual diz concordar "totalmente"..Os peticionários pedem a "intervenção urgente nesta avenida, a exemplo do que já tem sido feito em outras avenidas igualmente perigosas em Lisboa, de modo a serem construídas alternativas de passagem, que obriguem os condutores a reduzir a velocidade, visando garantir a melhoria das condições de segurança de quem ali passa diariamente"..A petição é dirigida à Junta de Freguesia da Estrela, Câmara Municipal de Lisboa, Assembleia Municipal de Lisboa e Presidência da República..Para o presidente da Junta, as medidas mais indicadas já foram ponderadas anteriormente em articulação com a Câmara, mas não avançaram, e excluem a utilização de radares.."As soluções, que até já estiveram em cima da mesa, são a introdução de zonas de atravessamento, diminuição da velocidade das viaturas, assegurar uma forma de reduzir o estreitamento das faixas de rodagem, marcadores centrais para assegurar a separação entre os dois sentido", apontou..Luís Newton pediu à PSP dados atualizados sobre a sinistralidade naquela avenida, mas, com base em "dados do passado", refere que "não só o número de acidentes era significativo, como o numero de atropelamentos, por viaturas que fazem inversão de marcha era significativo".."É um duplo sinal de perigo: não só o trânsito circula de forma perigosa, como periga ainda mais as pessoas que têm de correr riscos ao atravessar", sustentou..O autarca da Estrela afirmou que "já houve alguns compromissos da Câmara, que nunca se vieram a concretizar", e que a Junta "tem procurado apoiar estas iniciativas cívicas que tem por objetivo mostrar que o que está em causa não é uma qualquer visão política, mas é uma preocupação de cidadania".