"É algo que estamos a realizar e não vamos sair daqui sem uma proposta de estratégia devidamente discutida e consensualizada com a comunidades em geral das pessoas com deficiência", disse Ana Sofia Antunes, depois de uma questão levantada pelo deputado do Bloco de Esquerda Jorge Falcato. .A ser ouvida na Comissão do Trabalho e Segurança Social, no âmbito de uma audição regimental, Ana Sofia Antunes explicou que o Livro Branco para a Inclusão das Pessoas com Deficiência, que serviria de base à Estratégia, não foi abandonado, mas teve de ser reconfigurado por causa da questão da obtenção da informação..De acordo com a secretária de Estado, a especificidade e profundidade da informação em causa obriga a montar um esquema de recolha de dados que exige uma estrutura com implicações pesadas, tanto a nível técnico como financeiro. .Ana Sofia Antunes apontou que, até agora, a melhor forma de recolha desse tipo de informação era através do Censos, apesar das divergências quanto à informação recolhida, deixando a garantia de que nos Censos 2021 será feita uma "recolha mais exaustiva e assertiva". .Relativamente à estratégia, a secretária de Estado apontou que foi necessário fazer opções, nomeadamente entre ter tempo de reflexão ou avançar com a concretização de medidas "urgentes".."As medidas estão aqui e a estratégia também estará e estará numa perspetiva de aprofundado e sério debate com as pessoas com deficiência, o que estará feito e concluído ainda durante o ano de 2019", concluiu.