Presidente da República lamenta morte do general do Exército Altino Magalhães

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje a morte do general Altino Magalhães, antigo vice-Chefe do Estado-Maior do Exército e ex-presidente da Liga dos Combatentes, enaltecendo a sua "inteligência e serenidade".
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O general Altino Magalhães morreu hoje, aos 96 anos, no lar do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, em Oeiras, por "causa natural" e o corpo estará em câmara ardente sexta-feira a partir das 18:00 na Igreja de São João de Deus, em Lisboa, anunciou a empresa prestadora de serviços funerários Servilusa.

O ex-presidente da Liga dos Combatentes (entre 1986 e 1996) nasceu em maio de 1922, em Carrazeda de Ansiães, e iniciou a carreira militar em Lamego, e prestou serviço nos Açores, Angola e Funchal.

Foi vice-chefe do Estado-Maior do Exército e governador do distrito de Uíge, Angola, entre 1972 e 1974. No ano seguinte foi presidente da Junta Regional dos Açores e foi também diretor do Instituto de Defesa Nacional, coordenando em 1986 o "Livro Branco da Defesa Nacional".

Numa nota de condolências publicada no `site´ da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa enalteceu o general Altino Magalhães, "figura militar de grande relevo", considerando que "a sua inteligência e serenidade muito contribuíram para a normalização das Forças Armadas", entre 1975 e 1976.

As cerimónias fúnebres realizam-se no sábado com missa de corpo presente, seguindo o funeral para o crematório do Cemitério do Alto de São João.

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