ONU alerta para crise humanitária no Iémen, sete milhões precisam de alimentos
O secretário-geral adjunto para os Assuntos Humanitários, que falava à chegada ao aeroporto da capital do Iémen, Sanaa, controlado pelos rebeldes huthis, disse ainda que milhões de iemenitas não têm acesso a serviços básicos como água e saneamento.
"Decidi vir ao Iémen porque estou muito preocupado com a crise humanitária, que continua a deteriorar-se", disse Lowcock.
O responsável iniciou a visita há três dias, tendo como primeira escala Áden, segunda cidade mais importante, no sul do país, onde está instalada a sede provisória do governo do presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, única autoridade reconhecida pela comunidade internacional.
O Iémen é palco há dois anos e meio de uma guerra que opõe o governo, apoiado por uma coligação árabe conduzida pela Arábia Saudita, aos rebeldes huthis, aliados a unidades do exército que permaneceram fiéis ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh e acusados de ligações ao Irão.
O conflito já causou mais de 8.300 mortos desde março de 2015.