"É importante que nada seja deixado ao acaso para determinar como ocorreu este ato terrorista e como poderíamos tê-lo evitado", disse Ardern aos repórteres..A Comissão Real, a maior investigação judicial da Nova Zelândia, deverá determinar se a polícia e os serviços secretos poderiam ter evitado o duplo ataque às mesquitas de Al Noor e Linwood, algo "que abalou o mundo inteiro", disse..Brenton Tarrant, um australiano nacionalista branco de 28 anos, reivindicou a responsabilidade pelos ataques às mesquitas, que fizeram pelo menos 50 mortos e quase meia centena de feridos, no dia 15 de março. .Tarrant, que divulgou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, transmitiu em direto na Internet o momento do ataque.."A Nova Zelândia não é um estado de vigilância (....) mas há perguntas à espera de resposta", sublinhou a governante..Na sexta-feira, uma semana após o ataque, cumpriram-se dois minutos de silêncio no país, depois de, num dia sem precedentes, a chamada à oração islâmica ter sido transmitida na rádio e televisão públicas..Ardern anunciou também, na semana passada, a proibição da venda de armas de assalto e semiautomáticas, como as que foram usadas no ataque.."A Nova Zelândia vai proibir todas as armas semiautomáticas de estilo militar. Vamos também proibir as armas de assalto", declarou Jacinda Ardern, detalhando que a nova legislação vai entrar em vigor já no próximo mês.