A AMTSM quer ainda uma reação do Ministério do Planeamento às pretensões dessas seis autarquias no que concerne à modernização da Linha Férrea do Vouga.Representando os interesses comuns aos municípios de Arouca, Espinho, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra, a associação decidiu solicitar uma audiência com o ministro da tutela para expor ao Governo a sua preocupação quanto às carências regionais em termos de acessibilidades e transportes.."No âmbito das prioridades estabelecidas pelos seis municípios, tem especial realce a estruturação e consolidação dos aglomerados urbanos, no que assume particular relevância a linha do Vale do Vouga através da ligação à Linha do Norte, em Espinho", explica Joaquim Jorge Ferreira, presidente da AMSTM e da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. .Para isso, a associação intermunicipal insiste que é preciso "viabilizar o troço da Linha do Vouga entre Oliveira de Azeméis e Espinho", o que passa "pela sua compatibilização com a Linha do Norte e pela sua consequente ligação direta ao Porto e a Lisboa"..Joaquim Jorge Ferreira realça que as seis autarquias da AMSTM querem ainda que a Linha do Vouga passe a funcionar "numa situação de melhor equilíbrio económico-financeiro, que permita também potenciar dinâmicas regionais e nacionais"..O autarca recorda que ainda está a ser desenvolvido o estudo que a Área Metropolitana do Porto solicitou ao Instituto da Construção da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, mas afirma que esse trabalho equaciona "vários cenários e todos têm como pressuposto o restabelecimento da interface com a Linha do Norte"..Nessa perspetiva, a AMSTM diz que urge "identificar as implicações e compatibilizar as exigências", o que implicará atender a especificidades como o Plano Integrado de Recursos do Golfe, a interface de Silvalde, a variante entre Silvalde e Monte de Paramos, e a desativação do traçado original da Linha do Vouga em Espinho.