No âmbito de uma visita àquele bairro do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), Ilda Figueiredo apontou "muitos problemas" naquele conjunto habitacional "sem condições de habitabilidade dignas"..Acompanhada na visita pela deputada do PCP na Assembleia da República Diana Ferreira, a comunista adiantou que "o problema vai ser levantado no parlamento" na próxima semana, porque "compete ao Estado reabilitar aquele bairro".."O IHRU, com o argumento de que algumas casas foram vendidas, não intervém na reabilitação", disse Ilda Figueiredo, que lamentou que o organismo tenha iniciado obras parciais apenas num dos blocos, "deixando tudo o resto por fazer"..A comunista garantiu que "há indignação dos moradores", alguns dos quais "foram forçados a comprar as suas habitações e ainda estão a pagar as prestações, não tendo condições para a reabilitação" exterior.."O Estado tem de assegurar estas obras", sublinhou..Trata-se de um bairro "onde vivem cerca de 500 famílias", situado "numa zona densamente povoada, por estar junto ao polo da Asprela, que precisa também de um arranjo", acrescentou. .A vereadora adiantou que vai levar a discussão na próxima reunião do executivo da câmara, na terça-feira, o bairro S. Tomé, porque "o seu espaço público envolvente está igualmente em degradação".."A Câmara do Porto tem de intervir. Faltam zonas de convívio, um parque infantil e o ringue que ali existe está degradado", frisou..Segundo Ilda Figueiredo, a autarquia deveria também equacionar "fazer uma ligação entre as traseiras do bairro e a rua do Amial", porque os seus moradores estão a usar "um caminho com péssimas condições" para fazer aquele trajeto de menos de 100 metros.