Futebol: I Liga / Portimonense - Tondela (Declarações)

Declarações após o jogo entre Portimonense e Tondela, da 11.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje em Portimão e que terminou com a vitória dos algarvios por 3-2:
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- Pepa (Treinador do Tondela): "Foi um jogo muito difícil, apesar de termos entrado a ganhar. Entrámos a tocar o céu e descemos ao inferno muito rápido, devido aos erros que não são normais, mas que os cometemos. Os erros fazem parte do futebol.

Na primeira parte não estivemos proativos, concedemos muitos espaços ao Portimonense que acabou por jogar muito confortável e aproveitou para construir um resultado folgado até ao intervalo.

Na segunda parte, a minha equipa não perdeu a cabeça, mesmo a perder por 3-1. Expusemo-nos um pouco mais e corremos os riscos à procura do empate, mas não conseguimos, embora tivéssemos tido oportunidades para isso.

Entrar a ganhar num jogo fora é muito bom, mas a verdade é que nos desligámos do jogo na primeira parte, período em que foi gritante a falta de agressividade.

Por exemplo, no lance do penálti estávamos em superioridade e deixámos jogar. Não podemos dar este tipo de espaços a jogadores como Jackson Martinez e Nakajima."

- António Folha (Treinador do Portimonense): "Sofrer um golo logo aos 15 segundos de jogo não é fácil, mas a equipa não se deixou abalar e reagiu para uma primeira parte, fazendo um jogo de luxo.

Sabíamos que íamos cair um pouco na segunda parte, muito por culpa da falta de competição a sério há quase um mês, porque no Algarve há poucas equipas para que possamos jogar e manter o nível de competição.

O Tondela não nos surpreendeu na sua forma de jogar, pois sabíamos que é uma equipa muito perigosa a sair em transição, bem como nas bolas paradas. Fomos surpreendidos com o golo muito cedo, mas soubemos reagir e a resposta foi muito boa, principalmente na primeira parte. Depois, na segunda, não fizemos um jogo tão bom, porque o Tondela também não deixou.

Para nós foi uma vitória muito boa, mas todas as vitórias são importantes, como o são para qualquer equipa.

Depois sofremos um golo (3-2) quando um jogador nosso estava mais preocupado com o adversário que tinha caído e, por vezes, não podemos ser tão carinhosos, mas podíamos também ter marcado mais um ou dois golos até ao final do jogo."

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