Os professores cumprem hoje um dia de greve, reivindicando a abertura de concursos de vinculação extraordinária para docentes contratados, um regime especial de aposentação, o descongelamento de carreiras e uma redefinição dos horários de trabalho..Hoje é dia de exames nacionais, nomeadamente de provas de aferição de Matemática e Estudo do Meio do 2.º ano de escolaridade do ensino básico e exames nacionais do 11.º ano às disciplinas de Física e Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes.."Os alunos entraram para as salas de aula normalmente, os professores compareceram, está tudo a decorrer com normalidade", disse Hortense Santos..O ambiente à porta da escola Carlos Amarante é o "normal nestes dias", segundo comentaram os funcionários: "Nada de especial, os pais trouxeram os alunos, outros vieram sozinho, todos com papeis na mão, conversadores como sempre", disse uma das funcionárias..À porta, a mãe de um jovem aluno do 11.º ano disse à Lusa que ficou, "pelo sim, pelo não", à espera de notícias. ."Combinei com o meu filho que esperava aqui até as 09.45. Se ele não aparecesse é porque havia exame", explicou Arminda Cunha.."Já são 09.45 e ele não veio, deve estar a fazer o exame", concluiu..Os professores fazem hoje greve, em dia de exames nacionais do ensino secundário e provas de aferição do ensino básico. .O Ministério da Educação assegura estarem reunidas as condições para que os exames nacionais e as provas de aferição se realizem dentro da "necessária normalidade" com a fixação dos serviços mínimos..A paralisação é convocada pelas principais estruturas sindicais de docentes, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afeta à CGTP-In, e a Federação Nacional da Educação, afeta à UGT. .Os sindicatos decidiram avançar com a greve, após sucessivas reuniões inconclusivas com o Ministério da Educação, inclusive na véspera da paralisação..Nos exames do ensino secundário de hoje estão inscritos mais de 76 mil alunos.