Autárquicas: Candidato da CDU à Câmara de Arouca é o professor Francisco Gonçalves

A CDU de Arouca anunciou hoje que o seu candidato à câmara volta a ser o professor e sindicalista Francisco Gonçalves, que já em 2009 e 2013 foi cabeça-de-lista pela coligação entre PCP e Partido Ecológico Os Verdes.

O candidato tem 46 anos e reside em Rio Meão, no concelho de Santa Maria da Feira, mas dá aulas no Agrupamento de Escolas de Arouca desde 1997, sendo que também preside ao conselho geral desse estabelecimento de ensino e integra ainda o Sindicato dos Professores do Norte, o Conselho Nacional da Fenprof - Federação Nacional dos Professores e a comissão executiva da União dos Sindicatos de Aveiro.

"As eleições de 1 de outubro não podem ser reduzidas à pergunta: o próximo presidente da Câmara de Arouca será Margarida Belém [pelo PS] ou Fernando Mendes [pelo PSD]?'", defende Francisco Gonçalves.

O candidato argumenta que "a atual fase da vida política portuguesa mostra que os partidos à esquerda do PS, particularmente os dois que integram a CDU, têm sido fundamentais para que algumas boas medidas tenham avançado e, também aqui em Arouca, a diversidade e um maior peso de PCP e Verdes podem ser importantes nos próximos quatro anos".

O principal objetivo do candidato é assegurar a presença da CDU na câmara e aprofundar a sua intervenção na Assembleia Municipal, órgão para o qual a coligação aposta em António Óscar Brandão como cabeça-de-lista, na expectativa de eleger pelo menos um deputado para essa estrutura - o que em 2013 não aconteceu por cerca de 80 votos.

Francisco Gonçalves realça que, mesmo sem eleitos na Assembleia Municipal, a CDU foi particularmente ativa nesse órgão ao longo do último mandato, aí participando regularmente no período destinado à intervenção do público, sempre a propósito de temas pertinentes para o concelho.

"Quem assistir às assembleias municipais verifica que há deputados que passam o mandato sem fazer uma intervenção, uma pergunta, uma proposta", realça o cabeça-de-lista de PCP e Os Verdes à câmara.

E afirmou: "podemos garantir que um eleito da CDU não passaria quatro anos calado, sem intervir - não deixaria de lá levar as ideias que defende, de fiscalizar a atividade executiva e de colocar à discussão os problemas que em cada momento se justificasse abordar".

Entre esses incluem-se, como prioritários, a fuga demográfica do concelho, a limpeza e preservação dos rios, o ordenamento florestal e a transferência para a autarquia de competências no âmbito da Educação.

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