Lisboa suspende pagamento do estacionamento até 28 de fevereiro
O pagamento do estacinamento automóvel em Lisboa está suspenso a partir de segunda-feira, dia 25 de janeiro, até ao ao dia 28 de fevereiro por causa da pandemia da covid-19 indicou a autarquia lisboeta
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Na passada quinta-feira a CML aprovou, com os votos contra do PS, uma proposta para suspender o pagamento do estacionamento na via pública, gerido pela EMEL, com os votos favoráveis do PSD, CDS, BE e PCP.
Contudo, e tal como noticiou o DN, a medida poderia não entrar em vigor caso a maioria socialista da Assembleia Municipal de Lisboa (AML) reprovasse o documento em sessão plenária.
A proposta aprovada na passada quinta-feira pelo executivo municipal em reunião privada, apresentada pelo CDS-PP, previa a permissão de estacionamento gratuito nos parques de estacionamento da EMEL (Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa) para os veículos com dístico de residente válido.
Os dísticos que estivessem válidos em 15 de janeiro também passarão a estar válidos até 31 de março, de acordo com o documento.
Estas duas medidas, ao contrário da primeira, foram aprovadas por unanimidade e não precisam do aval da AML para entrar em vigor, confirmou na altura a agência Lusa fonte oficial do CDS-PP.
"A suspensão temporária do pagamento do estacionamento na via pública permitirá, mais uma vez, que as pessoas não tenham que contactar com parquímetros e outros equipamentos, possíveis focos de contágio de covid-19, constituindo ainda um apoio ao rendimento das famílias", justificam os centristas na proposta, acrescentando que atualmente "verificam-se os pressupostos" do primeiro confinamento, em março.
Nessa altura, o município liderado por Fernando Medina decidiu suspender o pagamento do estacionamento na via pública gerido pela EMEL devido à pandemia de covid-19.
Em maio, com a progressiva atenuação das medidas iniciais de confinamento, a câmara repôs o pagamento do estacionamento, mantendo, contudo, a gratuitidade de estacionamento para os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) até ao final de dezembro.