Estrada Nacional 378, que liga os concelhos do Seixal e Sesimbra
Estrada Nacional 378, que liga os concelhos do Seixal e Sesimbra

IP diz que estão em curso medidas para garantir segurança da EN378 entre Seixal e Sesimbra

Intervenção de fundo na EN378 tem incidência particular na reformulação integral do sistema de drenagem e na beneficiação dos pavimentos.
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A Infraestruturas de Portugal assegurou esta segunda-feira, 22 de dezembro, que decorrem medidas de curto prazo na Estrada Nacional 378, que liga os concelhos do Seixal e Sesimbra, para responder “de imediato” às necessidades de segurança, antes de uma intervenção estrutural em 2026.

Segundo a Infraestruturas de Portugal (IP), o projeto de intervenção foi apresentado esta segunda-feira em detalhe numa reunião técnica com Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal.

O projeto, revelou a empresa em comunicado, “integra os contributos oportunamente apresentados pelo município no âmbito do processo de auscultação realizado em 2024”.

A EN 378 ficou inundada em 13 de novembro devido às fortes chuvas registadas, afetando vários veículos.

Posteriormente, em 09 de dezembro, a IP indicou que as obras para uma intervenção estrutural deveriam arrancar no final do primeiro semestre de 2026, num investimento estimado de 20 milhões de euros.

Na reunião que decorreu esta segunda-feira, acrescenta a IP, foi também analisada a necessidade de intervenções complementares na área envolvente à EN378, da responsabilidade de outras entidades, entre as quais o município do Seixal.

“Esta articulação foi detalhadamente abordada, tendo em vista a adoção das medidas necessárias à sua execução com a celeridade que a situação justifica, uma vez que apenas uma intervenção coordenada entre o sistema de drenagem da estrada e da zona envolvente permitirá garantir, de forma duradoura, a preservação da integridade da via e a sua utilização em condições de segurança”, reforça a IP.

Citado na nota, o presidente da IP, Miguel Cruz, salienta que “a eficácia desta intervenção depende de uma atuação articulada entre todas as entidades com responsabilidade no território".

"A IP está a fazer a sua parte, promovendo o diálogo técnico e assegurando que o projeto integra soluções compatíveis com a realidade local”, refere.

Ainda de acordo com a IP, a intervenção de fundo na EN378 tem incidência particular na reformulação integral do sistema de drenagem e na beneficiação dos pavimentos, encontrando-se "atualmente em curso as diligências prévias necessárias à publicação do respetivo anúncio, estando o lançamento do concurso previsto para o início de 2026 e o arranque da obra até ao final do primeiro semestre”.

“A EN378 é uma infraestrutura crítica para a mobilidade da região e exige uma resposta estrutural, técnica e coordenada”, acrescenta Miguel Cruz, explicando que, por isso, “a IP tomou a decisão de avançar com uma intervenção de fundo, devidamente preparada, que permita resolver de forma definitiva os problemas identificados, em particular ao nível da drenagem e do pavimento”.

Enquanto a intervenção estrutural é preparada, adianta a IP, a prioridade é que sejam asseguradas as condições de segurança na EN378, através da monitorização permanente, da execução de ações de manutenção e do apoio direto aos utilizadores.

Entre as ações em curso, a IP (cujo acionista é o Estado Português estando sujeita à tutela do Ministério das Infraestruturas e do Ministério das Finanças), destaca a monitorização contínua da via e articulação permanente para garantia das condições de segurança, a limpeza dos sistemas de drenagem, correções no pavimento e execução de intervenções pontuais, a disponibilização de Unidades Móveis de Inspeção e Assistência (UMIA) ao longo de toda a extensão do troço e o reforço e adequação da sinalização às condições concretas existentes.

Estas medidas de curto prazo complementam a intervenção estrutural de fundo já aprovada, “permitindo responder de forma imediata às necessidades de segurança, enquanto se prepara uma solução definitiva que aumentará a resiliência da EN378 face a fenómenos meteorológicos extremos”, acrescenta a empresa.

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