Donald Trump deu alguns esclarecimentos na Sala Oval da Casa Branca.
Donald Trump deu alguns esclarecimentos na Sala Oval da Casa Branca.EPA/CHRIS KLEPONIS / POOL

Ucrânia quer a paz “o mais rápido possível”, diz Zelensky. Trump acredita que é mais fácil negociar com Putin

Quatro pessoas ficaram feridas durante a noite em Kharkiv, no leste da Ucrânia, devido a um ataque russo a "infraestruturas civis".
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Protestos frente à Embaixada dos EUA em Lisboa contra fim do apoio americano a Kiev

RODRIGO ANTUNES / Lusa

Mais de 60 manifestantes reuniram-se esta sexta-feira em frente à Embaixada norte-americana em Lisboa em protesto contra a decisão da administração do presidente Donald Trump de suspender o apoio militar a Kiev.

A comunidade ucraniana em Portugal reuniu-se num protesto, que começou pelas 19h30 e que terminou às 20:30, contra as posições da administração Trump. 

"Propaganda russa mata", "Fascismo tornou-se 'russismo'", eram o que diziam alguns dos cartazes empunhados pelos manifestantes que reclamam da postura diplomática da administração Trump.

"Parece que Donald Trump resolveu condenar a vítima e não o agressor", lamentou, em declarações à Lusa, Pavlo Sadokha, presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, que organizou o protesto.

Lusa

A Ucrânia quer a paz “o mais rápido possível”, diz Zelensky

Na habitual mensagem de vídeo, Volodymyr Zelensky disse esta sexta-feira que a Ucrânia quer a paz "o mais rápido possível".

Antes das conversações da próxima semana entre as delegações da Ucrânia e dos EUA, na Arábia Saudita, o presidente ucraniano disse que o assunto é simples: "paz o mais rápido possível, segurança o mais fiável possível".

"A Ucrânia está totalmente empenhada numa abordagem construtiva”, afirmou Zelensky já de olhos postos nas conversações sobre o fim da guerra, que já dura há mais de três anos. À mesa das negociações, na Arábia Saudita, estará o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. A delegação da Ucrânia será liderada por Andri Yermak, chefe de gabinete de Zelensky. 

"Na próxima semana, haverá muito trabalho aqui na Europa, com os EUA e na Arábia Saudita - estamos a preparar uma reunião para acelerar a paz e reforçar as bases da segurança", declarou Zelensky na mensagem de vídeo, divulgada nas redes sociais.

O presidente ucraniano revelou que, nesta sexta-feira, "o trabalho intenso com a equipa" do presidente dos EUA, Donald Trump, "tem estado em curso a vários níveis - numerosos telefonemas".

Trump diz que "é mais difícil negociar" com a Ucrânia e diz acreditar que Putin quer a paz 

A Ucrânia tem de "associar-se e fazer o seu trabalho", disse hoje Donald Trump na resposta a algumas perguntas, na Sala Oval, sobre o conflito.

"A Rússia está a bombardear a Ucrânia... E, francamente, está mais difícil negociar com a Ucrânia", diz, lembrando que os russos têm "todas as cartas" na mão, razão pela qual "pode ​​ser mais fácil" negociar com Moscovo, apesar de sua posição.

Questionado sobre se acredita em Vladimir Putin quando ele diz que quer paz, Trump disse: "Sim... acredito nele."

Neste encontro com a imprensa, o presidente norte-americano garante que os EUA foram "roubados por todos", pelo que assumiu que irá "acabar com isso".

"O nosso país, de um ponto de vista económico, financeiro e e comercial, foi completamente roubado por quase todos os países do mundo", disse como forma de justificar as tarifas comerciais que está a impor, lembrando que "Canadá, México e a Índia cobra tarifas enormes aos Estados Unidos". "Não podemos vender nada para a Índia", sublinhou.

PM britânico elogia "progressos" da UE para reforçar defesa europeia

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, elogiou esta sexta-feira os "progressos" da União Europeia (UE) realizados no Conselho Europeu esta semana em Bruxelas, onde foi apresentado um plano para investir 800 mil milhões de euros na defesa europeia.

Numa chamada telefónica hoje com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os líderes do Canadá, Turquia, Noruega e Islândia, Starmer afirmou que se tratou de "um passo histórico em frente" e de "mais um sinal de que a Europa estava a avançar".

"Uma colaboração mais estreita entre a União Europeia, os seus parceiros e a nossa base industrial de defesa combinada é vital, uma vez que a Europa está a lutar contra a agressão russa", indicou o primeiro-ministro, de acordo com um porta-voz.

Starmer saudou também a possibilidade de negociações de paz na Arábia Saudita na próxima semana entre a Ucrânia e os Estados Unidos.

Uma reunião de chefes de Estado-Maior das Forças Armadas está prevista para terça-feira em Paris para discutir o planeamento de uma futura força de manutenção de paz composta por alguns países europeus.

Lusa

Polónia planeia formação militar de adultos em grande escala para criar força de reservistas

Primeiro-ministro polaco, Donald Tusk
Primeiro-ministro polaco, Donald TuskEPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

O primeiro-ministro polaco indicou esta sexta-feira que o seu Governo está a trabalhar num plano para preparar uma formação militar em grande escala para todos os adultos do sexo masculino, em resposta à mudança da situação de segurança na Europa.

Numa intervenção no Sejm, a câmara baixa do Parlamento polaco, Donald Tusk sublinhou que o treino militar permitirá criar uma força de reservistas "adequada a possíveis ameaças".

O discurso centrou-se na situação de segurança internacional, tendo como pano de fundo o facto de a Polónia estar situada no flanco oriental da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e estar também "profundamente preocupada" com a guerra na Ucrânia.

Fontes oficiais polacas citadas sob anonimato pela agência noticiosa Associated Press (AP) salientam que se teme que, se a Ucrânia for derrotada, a Rússia volte as suas ambições imperiais para países como a Polónia, que controlou durante o século XIX e durante a Guerra Fria.

Jaroslaw Kaczynski, o líder do maior partido da oposição polaca, o conservador Lei e Justiça, disse que seria necessária uma mudança mental na sociedade, para além do treino militar dos homens.

"Teremos de regressar ao ethos [conjunto dos costumes e práticas características de um povo em determinada época ou região] cavalheiresco e ao facto de os homens também deverem ser soldados, ou seja, serem capazes de se exporem, mesmo à morte", disse Kaczynski.

A preocupação tem crescido na Polónia e na maior parte da Europa à medida que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mudou a posição norte-americana de defensor da Ucrânia para reter ajuda militar e inteligência e sinalizar um apoio à posição da Rússia.

"Se a Ucrânia perder a guerra ou se aceitar os termos de paz, armistício ou capitulação de uma forma que enfraqueça a sua soberania e facilite o controlo da Ucrânia pelo Presidente russo [Vladimir Putin], então, sem dúvida -- e todos podemos concordar com isso -- a Polónia encontrar-se-á numa situação geopolítica muito mais difícil", acrescentou, por sua vez, Tusk.

Também hoje, o presidente da Polónia, Andrzej Duda, indicou que vai submeter à apreciação uma alteração à Constituição polaca que obrigará o país a gastar pelo menos 4% do seu PIB (Produto Interno Bruto) por ano em defesa.

A Polónia já é o país da NATO que mais gasta com a defesa em percentagem da sua economia, tendo gasto mais de 4% do seu PIB este ano.

Mas Duda disse que queria aproveitar o consenso que existe atualmente na cena política polaca sobre o assunto para o consagrar na Constituição.

Trump sugeriu que os Estados Unidos poderão abandonar os seus compromissos com a aliança se os países membros não cumprirem os objetivos de despesa com a defesa.

Lusa

Trump ameaça com sanções à Rússia por continuar a atacar a Ucrânia

Donald Trump ameaçou aplicar novas sanções contra a Rússia devido ao facto de Moscovo estar a atacar a Ucrânia.

De acordo com uma publicação na rede social Truth Social, o presidente dos Estados Unidos ameaça aplicar "sanções bancárias e tarifas" até que seja alcançado um "cessar-fogo" e, depois, um acordo de paz.

"A Rússia e a Ucrânia que se sentem à mesa das negociações agora mesmo, antes que seja tarde demais. Obrigado!!!", escreveu Trump, não detalhando o como essas sanções podem ser impostas.

Três búlgaros condenados por fazerem espionagem no Reino Unido 

Três cidadãos búlgaros foram condenados por espionagem em favor da Rússia no Reino Unido.

De acordo com a agência britânica de notícias PA, é considerada uma das "maiores e mais complexas" operações de espionagem russa.

Rússia admite dialogar sobre fim das armas nucleares

Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, comentou hoje o desejo de Donald Trump, presidente dos EUA, de acabar com as armas nucleares no mundo, reclamando diálogo entre os dois países.

"O diálogo entre a Rússia e os EUA sobre controlo de armas é necessário, especialmente em relação à estabilidade estratégica", disse, a propósito de Trump ter dito que "seria ótimo se todos se livrassem das armas nucleares, que têm um poder louco".

O Kremlin sugeriu ainda que estas discussões devem também incluir os arsenais nucleares na Europa, depois do presidente francês Emmanuel Macron ter expressado a vontade de alargar a proteção das ogivas nucleares francesas a outros países europeus.

Ucrânia anuncia ter recebido primeira parcela dos 2,73 mil milhões de euros do Reino Unido

A Ucrânia anunciou ter recebido a primeira parcela dos 2,73 mil milhões de euros prometidos pelo Reino Unido.

Esta primeira entrega foi no valor de 920 milhões de euros (mil milhões de dólares), que foram retirados dos ativos russos congelados pelo governo britânico.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro ucraniano Denys Shmyhal, garantindo que este montante irá "para o fortalecimento das capacidades de defesa da Ucrânia". "Esperamos que todos os ativos soberanos da Federação Russa sejam confiscados e transferidos para beneficiar o nosso país no futuro", sublinhou

Zelensky apela a "silêncio" "nos céus" e "no mar"

Volodymyr Zelensky voltou esta sexta-feira a pedir uma trégua, naquela que foi a terceira vez que apelou a uma pausa nos combates nos últimos dias, e disse que a Rússia é a "única fonte" da guerra no seu país.

O presidente ucraniano afirmou que deveria haver "silêncio nos céus", o que incluiria "a proibição do uso de mísseis, drones de longo alcance e bombas aéreas".

"E silêncio no mar – uma garantia real de navegação normal. A Ucrânia está pronta para seguir o caminho para a paz, e é a Ucrânia que luta pela paz desde o primeiro segundo desta guerra. A tarefa é forçar a Rússia a parar a guerra", acrescentou.

Zelensky frisou que os "primeiros passos" para uma "paz real" devem incluir "forçar a única fonte desta guerra, a Rússia, a parar os ataques contra a vida", e referiu-se ainda ao "ataque maciço" à infraestrutura de gás ucraniana durante a última noite.

"No total, os russos usaram quase 70 mísseis, tanto de cruzeiro como balísticos, bem como quase 200 drones de ataque. Tudo isto foi dirigido contra a infraestrutura que garante uma vida normal", detalhou.

Primeiro-ministro da Hungria acusa UE de recusar a paz de Donald Trump

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse hoje que os 26 países da União Europeia aprovaram a continuação da guerra na Ucrânia confrontando o que considerou estratégia de paz dos Estados Unidos.

"Os 26 países da União Europeia elaboraram uma contra estratégia contra os Estados Unidos, para que não haja paz, mas para convencer os ucranianos, e eles próprios, de que faz sentido continuar a guerra", disse Orbán à rádio pública húngara Kossuth.

O chefe do Governo húngaro demarcou-se dos parceiros da União Europeia na reunião de chefes de Estado e de Governo de quinta-feira votando contra o documento conjunto dos 27 Estados sobre o apoio à Ucrânia, país atacado pela Rússia em 2014 e 2022.

Orbán tem relações tensas com a Ucrânia e é aliado do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Os líderes da União Europeia sublinharam na quinta-feira que qualquer acordo de paz para acabar com a guerra na Ucrânia deve incluir "garantias de segurança robustas e credíveis" para Kiev, a fim de evitar futuras agressões russas.

Perante a recusa de Orbán em subscrever o texto sobre a Ucrânia, o documento foi adotado com o apoio dos restantes 26 Estados propondo que qualquer trégua ou cessar-fogo "só pode ter lugar" como parte de um processo conducente a um acordo de paz abrangente.

O texto acrescenta que os Estados da União Europeia estão empenhados em contribuir para a formação e o equipamento das Forças Armadas ucranianas e em intensificar os esforços de apoio e desenvolvimento da indústria de defesa ucraniana assim como aprofundar a cooperação com o bloco europeu.

"A Rússia está a ganhar a guerra, como é que eles querem ganhar?", questionou o primeiro-ministro húngaro, referindo-se à decisão dos Estados Unidos de reduzir significativamente o apoio à Ucrânia.

Orbán reiterou que ao apoiar a Ucrânia, a União Europeia assume custos muito elevados e voltou a criticar os parceiros da União Europeia.

"Os ucranianos precisam de ajuda e o apoio é uma coisa boa, mas não se pode tomar uma decisão responsável sobre isto neste momento", disse.

Orbán reiterou que vai propor o mais rapidamente possível um referendo na Hungria sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia

Zelensky vai visitar a África do Sul em 10 de abril

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai visitar a África do Sul no dia 10 de abril, anunciou hoje a Presidência sul-africana.

"Esta visita é a continuação dos compromissos assumidos pelo Presidente [sul-africano] Cyril Ramaphosa com o Presidente [russo] Putin e o Presidente [ucraniano] Zelensky em favor de um processo de paz inclusivo que abrirá caminho para a paz entre a Rússia e a Ucrânia", disse o porta-voz presidencial Vincent Magwenya à agência de notícias France Prece.

No final de fevereiro, durante uma reunião do G20 em Joanesburgo, a África do Sul defendeu um processo de resolução do conflito ucraniano envolvendo todas as partes, poucos dias depois das conversações entre os EUA e a Rússia sem a Ucrânia, e convidou nessa ocasião Volodymyr Zelensky para uma visita de Estado.

"A África do Sul continua determinada a apoiar o processo de diálogo entre a Rússia e a Ucrânia", garantiu o Ramaphosa, que há muito afirma ser próximo de Moscovo.

Ramaphosa e Zelensky tiveram uma conversa telefónica, após a qual o chefe de Estado ucraniano agradeceu nas redes sociais o apoio "à soberania e integridade territorial da Ucrânia".

"É importante que os nossos países partilhem a mesma posição: nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", acrescentou Zelensky.

Ucrânia anuncia "bombardeamentos massivos" russos contra infraestruturas energéticas

O ministro da Energia ucraniano, Guerman Galushchenko, anunciou esta sexta-feira que as forças russas estão a bombardear maciçamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia.

"As infraestruturas de energia e de gás em várias regiões da Ucrânia estão novamente a ser alvo de bombardeamentos maciços com mísseis e 'drones'", escreveu Galushchenko na rede social Facebook, acrescentando que "estão a ser tomadas todas as medidas necessárias para estabilizar o fornecimento de energia e de gás".

"A Rússia está a tentar prejudicar os cidadãos ucranianos bombardeando instalações de produção de energia e gás, sem abandonar o seu objetivo de nos privar de eletricidade e aquecimento, e causando o maior dano aos cidadãos comuns", lamentou o ministro.

Além disso, quatro pessoas ficaram feridas durante a noite em Kharkiv, no leste da Ucrânia, devido a um ataque a "infraestruturas civis", escreveu o presidente da câmara da cidade, Igor Terekhov, na rede social Telegram.

Zelensky confirma reunião com delegação dos EUA na Arábia Saudita

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou na quinta-feira que delegações da Ucrânia e Estados Unidos manterão conversações na Arábia Saudita na próxima semana sobre o fim do conflito iniciado com a invasão russa.

No seu habitual discurso noturno, Zelenskyy disse que viajará para a Arábia Saudita na segunda-feira e que a sua equipa permaneceria no país para manter conversações com funcionários norte-americanos.

"Tenho programado visitar a Arábia Saudita para me encontrar com o príncipe herdeiro. Depois disso, a minha equipa permanecerá na Arábia Saudita para trabalhar com os parceiros americanos", disse Zelensky.

"A Ucrânia está muito interessada na paz", frisou o Presidente ucraniano, duramente criticado pelo Presidente norte-americano na semana passada por supostamente estar a dificultar a "paz" com a Rússia.

O enviado norte-americano Steve Witkoff confirmou hoje que planeia encontrar-se com uma delegação ucraniana na próxima semana, na Arábia Saudita, para discutir um cessar-fogo com a Rússia, saudando o pedido de "desculpas" de Kiev aos Estados Unidos na sequência da alteração da semana passada entre Zelensky e Trump em Washington.

"Estamos a discutir a possibilidade de coordenar uma reunião com os ucranianos em Riade, ou possivelmente em Jeddah", disse Witkoff aos jornalistas.

"A ideia é definir um quadro para um acordo de paz e um primeiro cessar-fogo", acrescentou.

27 unidos nos gastos em Defesa, Orbán fura unanimidade do apoio à Ucrânia

Os líderes dos 27 reuniram-se esta quinta-feira para um Conselho Europeu especial convocado por António Costa depois de os Estados Unidos terem decidido começar a negociar a paz na Ucrânia com a Rússia. Em cima da mesa estavam o aumento dos gastos com a defesa europeia, tendo por base o plano de 800 mil milhões anunciado por Ursula von der Leyen na terça-feira, e o apoio a Kiev, tendo Volodymyr Zelensky, mais uma vez, marcado presença em Bruxelas. E se quanto ao primeiro tema houve consenso, o mesmo não aconteceu com o segundo, com a esperada oposição do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán.

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Acompanhe aqui as principais incidências relacionadas com a guerra na Ucrânia

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Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

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