O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou esta quarta-feira (30 de julho) que vai impor tarifas de 25% sobre os produtos da Índia a partir de sexta-feira, além de um imposto de importação adicional devido à compra de petróleo russo por aquele país.Para justificar esta decisão, Trump argumentou que a Índia é um país amigo, mas as suas "tarifas são demasiado elevadas" sobre os produtos dos EUA.O Presidente norte-americano acrescentou que a Índia compra equipamento militar e petróleo à Rússia, o que, diz, permitiu a guerra na Ucrânia.Como resultado desse gesto por parte da Índia, Trump anunciou uma penalidade adicional a partir de sexta-feira, como parte do lançamento das tarifas revistas do seu Governo a vários países.O anúncio surge após uma série de acordos comerciais negociados com a União Europeia (UE), o Japão, as Filipinas e a Indonésia.Tump olha para as receitas das tarifas como uma forma de ajudar a compensar os aumentos do défice orçamental ligados aos seus recentes cortes no imposto sobre os rendimentos e de gerar mais empregos nas fábricas nacionais.Embora Trump tenha efetivamente utilizado as tarifas como um instrumento para redefinir os termos das trocas comerciais, o impacto económico destas medidas é incerto, uma vez que a maioria dos economistas espera uma desaceleração do crescimento dos EUA e maiores pressões inflacionistas, à medida que os custos dos impostos são repassados para as empresas e consumidores nacionais.Com uma população superior a 1,4 mil milhões de pessoas, a Índia é o maior país do mundo e um possível contrapeso geopolítico à China.A Índia e a Rússia têm relações próximas entre si, e Nova Deli não apoiou as sanções ocidentais a Moscovo por causa da invasão da Ucrânia.Em fevereiro, quando Trump se encontrou com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, o Presidente dos EUA informou que a Índia iria começar a comprar petróleo e gás natural norte-americanos. .Lula quer negociar tarifas e pede reflexão a Trump. Chanceler está nos EUA e disposto a negociar.Tarifas EUA. Acordo é “essencial para a previsibilidade” das empresas, afirma ministério da Economia