O submersível Titan, que implodiu em junho de 2023, tinha problemas de engenharia e uma análise errada da OceanGate dos dados do seu sistema de monitorização, indica o o relatório do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA, tornado público esta quarta-feira, 15 de outubro.A investigação ao acidente concluiu que havia vários problemas, desde a engenharia aos testes da embarcação, que deveriam ter determinado que o mesmo não operasse. "A delaminação existente e os danos adicionais que deterioraram o estado da caldeira de pressão entre o mergulho 82 e o mergulho do acidente (mergulho 88) resultaram numa falha local de deformação que levou à implosão do Titan", pode ler-se no documento..Empresa do submersível Titan não respeitou vários protocolos e é a principal responsável pelo acidente. O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos Estados Unidos considerou que o processo de engenharia era "inadequado", provocando falhas que levavam o Titan a não responder aos requisitos necessários de resistência e durabilidade.O documento acusa ainda a OceanGate de não ter testado adequadamente o Titan, o que fez com que a empresa ficasse sem saber a real resistência do submersível. O Titan desapareceu no Atlântico Norte a 18 de junho de 2023, quando tentava alcançar os destroços do Titanic, que fica a cerca de 600 quilómetros de St. John's, em Newfoundland e Labrador, no Canadá. Quatro dias depois, os destroços foram encontrados no mar.O acidente vitimou mortalmente o CEO da OceanGate, Stockton Rush; o oceanógrafo francês, Paul-Henri Nargeolet; Hamish Harding, dono da Action Aviation; Shahzada Dawood, empresário paquistanês-britânico, e o seu filho de 19 anos, Suleman Dawood..Divulgado áudio do momento em que o submersível Titan implodiu