Sismo de magnitude 7,6 causa feridos e tsunami de 40 centímetros no norte do Japão
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Sismo de magnitude 7,6 causa feridos e tsunami de 40 centímetros no norte do Japão

Terramoto atingiu a costa de Hokkaido, perto da cidade costeira de Aomori, com epicentro a cerca de 50 quilómetros abaixo da superfície do mar.
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Um sismo de magnitude 7,6 na escala de Richter atingiu esta segunda-feira, 8 de dezembro, a costa norte do Japão, provocando vários feridos e um tsunami de 40 centímetros nas comunidades costeiras da região, informou a Agência Meteorológica Japonesa.

Num primeiro balanço oficial, o governo japonês, através de Jiro Akama, ministro responsável pela gestão de desastres, afirmou que 13 pessoas ficaram feridas, uma delas com gravidade. Oito pessoas tiveram ferimentos leves e quatro sofreram ferimentos de gravidade desconhecida.

A primeira-ministra, Sanae Takaichi, alertou os moradores das áreas "que sofreram" fortes tremores de terra para que permaneçam em alerta por mais uma semana devido à possibilidade de novos sismos".

O governo japonês diminuiu entretanto os níveis de alerta de tsunami apenas para aviso, o que significa que a região enfrenta agora a ameaça de ondas mais pequenas do que inicialmente previsto e menor risco de inundação.

Um alerta anterior tinha sido emitido para três cidades do nordeste do país, apelando à evacuação de cerca de 90 mil pessoas.

Embora o governo japonês tenha rebaixado o nível de alerta de tsunami, o país ainda não está fora de perigo após o terramoto de magnitude 7,6.

Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o país sofreu outros três terramotos desde o primeiro. Num comunicado à imprensa, a agência refere a possibilidade de novas atividades tectónicas e afirma que mais terramotos ainda podem ocorrer nos próximos dias.

O sismo ocorreu a leste de Aomori, na ilha principal de Honshu, no Japão, e ao sul da ilha de Hokkaido e um tsunami de 40 centímetros atingiu a cidade de Urakawa, em Hokkaido, e o porto de Mutsu Ogawara, em Aomori.

Várias pessoas ficaram feridas num hotel na cidade de Hachinohe, em Aomori, informou a emissora pública NHK.

A primeira-ministra Sanae Takaichi, num breve comentário aos jornalistas, disse que o governo criou uma equipa de emergência para avaliar a extensão dos danos.

"Estamos a colocar a vida das pessoas em primeiro lugar e a fazer tudo o que podemos", disse.

As centrais nucleares da região estão a realizar verificações de segurança, informou a NHK.

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