Mergulhadores transportam vítimas mortais que recuperaram.
Mergulhadores transportam vítimas mortais que recuperaram. EPA / Igor Petyx

Seis mortos confirmados no veleiro de luxo naufragado

Mergulhadores recuperaram os cadáveres de quatro vítimas, mas operações foram interrompidas antes de ser possível tirar corpo dos destroços.
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São já seis o número de vítimas mortais confirmadas do naufrágio do iate de luxo Bayesian, ao largo da Sicília, após as equipas de mergulhadores terem ontem encontrado cinco corpos nos destroços da embarcação, que afundou após uma tempestade. Entre eles está o presidente do banco Morgan Stanley International.

Segundo a agência italiana Ansa, os cadáveres estavam nas cabinas, atrás de colchões e móveis, alguns em locais de difícil acesso. Tanto que um deles acabou por não ser recuperado ainda ontem ao fim do dia, quando as operações tiveram de ser finalizadas, para serem retomadas hoje.

As vítimas recuperadas foram identificadas como Jonathan Bloomer, presidente do Morgan Stanley International, a mulher, Anne Elizabeth, o advogado Chris Morvillo e a mulher, Nada.

Na segunda-feira foi encontrado o cadáver do cozinheiro da embarcação, Recaldo Thomas.

Não se sabendo ainda a identificação do corpo que permanece nos destroços, a cerca de 50 metros de profundidade, oficialmente continuam “desaparecidos” o empresário britânico e proprietário do iate, Mike Lynch, e a filha Hanna, de 18 anos.

A bordo do Bayesian seguiam 12 passageiros e 10 membros da tripulação, tendo a guarda costeira conseguido resgatar com vida 15 pessoas, entre as quais uma criança de apenas 1 ano. Sete pessoas foram dadas como desaparecidas. Com estes seis mortos confirmados, resta localizar um desaparecido.

De acordo com diversos órgãos de comunicação britânicos, o magnata Mike Lynch, que também era conhecido como “Bill Gates britânico”, tinha organizado o cruzeiro para festejar com a família, amigos e advogados a sua absolvição, em junho, num processo de fraude nos Estados Unidos, relacionado com a venda da sua empresa de software à Hewlett-Packard, em 2011.

As autoridades locais já abriram uma investigação para determinar as causas precisas do acidente, tendo interrogado o capitão do Bayesian, James Catfield, 51 anos, durante cerca de duas horas, para perceber como o iate naufragou em apenas alguns minutos.

Com Lusa

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