Rússia lançou 180 drones e mísseis contra Kiev este ano
Handout / UKRAINIAN EMERGENCY SERVICE / AFP

Rússia lançou 180 drones e mísseis contra Kiev este ano

Destes projéteis, cinco eram mísseis hipersónicos 3M22 Zircon, que são quase impossíveis de intercetar, e 11 mísseis hipersónicos Kh-47M2 Kinzhal, que a Ucrânia conseguiu abater "várias vezes" com os sistemas de defesa aérea Patriot, de fabrico norte-americano.
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 A Rússia lançou 180 drones e mísseis contra a capital ucraniana nos primeiros três meses do ano, incluindo 16 foguetes hipersónicos Zircon e Kinzhal, difíceis de intercetar, anunciou hoje a Administração Militar da cidade de Kiev.

"O inimigo usou mais de 180 meios de destruição na direção de Kiev", disse o chefe da Administração Militar da capital da Ucrânia, Sergei Popko, através das redes sociais.

Destes projéteis, cinco eram mísseis hipersónicos 3M22 Zircon, que são quase impossíveis de intercetar, e 11 mísseis hipersónicos Kh-47M2 Kinzhal, que a Ucrânia conseguiu abater "várias vezes" com os sistemas de defesa aérea Patriot, de fabrico norte-americano.

A Rússia utilizou um míssil hipersónico Zircon pela primeira vez na guerra na Ucrânia, num ataque ocorrido a 07 de fevereiro contra Kiev.

A Rússia também lançou seis mísseis balísticos de curto alcance Iskander-M, três mísseis de cruzeiro Kh-69, 113 Kh-101 e um Kalibr guiado com precisão contra a capital ucraniana.

As forças russas também bombardearam a capital com 48 drones de fabrico iraniano Shahed.

"Foi incrivelmente difícil, mas resistimos a estes golpes. Respeito e agradeço aos nossos soldados da defesa aérea que cobrem os céus da capital", escreveu Popko.

"É assustador imaginar as consequências se todos estes poderosos meios de destruição atingissem os seus objectivos", acrescentou o chefe da Administração Militar de Kiev, que voltou a apelar aos parceiros ocidentais para que enviem mais armas para a Ucrânia.

"Precisamos de equipamento de defesa aérea. Nunca ninguém na história resistiu a um número tão elevado de ataques de mísseis. O mundo democrático deve ajudar a fechar os céus das pacíficas cidades ucranianas. Mais defesa aérea significa mais vidas salvas", sublinhou.

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