Forças de segurança na prisão de Guayaquil, Equador
Forças de segurança na prisão de Guayaquil, EquadorMarcos PIN / AFP

Revolta em prisão no Equador de onde escapou um dos mais temidos líderes de gangues do país

Foram ouvidos tiros vindos da prisão, que faz parte de um vasto complexo penitenciário de onde o poderoso líder do gangue de narcotráfico Adolfo "Fito" Macias escapou em 7 de janeiro. Macias ainda está foragido. Autoridades já terão recuperado o "controlo" da prisão, disse o presidente do país.
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As autoridades do Equador reprimiram uma revolta na prisão na cidade portuária de Guayaquil, de onde um dos mais temidos líderes de gangues do país escapou em janeiro.

"Recuperámos o controlo" da prisão, disse o presidente Daniel Noboa durante a noite, numa publicação na plataforma social X.

Noboa agradeceu às forças de segurança "pela bravura, profissionalismo e rápida atuação em grande escala" que "neutralizaram a revolta antes de uma possível escalada".

A "revolta interna" foi desencadeada por um grupo de reclusos, informou o serviço penitenciário SNAI no X.

Os jornalistas da AFP ouviram tiros vindos da prisão, que faz parte de um vasto complexo penitenciário no sudoeste de Guayaquil, de onde o poderoso líder do gangue de narcotráfico Adolfo "Fito" Macias escapou em 7 de janeiro. Macias ainda está foragido.

Estava preso desde 2011 e cumpria uma sentença de 34 anos por crime organizado, tráfico de drogas e assassinato.

A fuga de Macias provocou motins nas prisões equatorianas e violência de gangues nas ruas.

Noboa impôs o estado de emergência para restaurar a ordem e declarou o país em "guerra" contra os gangues, com a mobilização de mais 20.000 soldados.

Outrora considerado um bastião da paz na América Latina, o Equador mergulhou numa crise após anos de expansão dos cartéis transnacionais que utilizam os seus portos para enviar drogas para os Estados Unidos e a Europa.

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