Reino Unido avisa Putin de "graves consequências" caso sejam usadas armas nucleares

O aviso do número 10 de Downing Street surge numa altura em que o ministro da Defesa britânico está em Washington, onde encontrou-se com o seu homólogo norte-americano e Jake Sullivan, conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA.

O presidente russo, Vladimir Putin, irá enfrentar "graves consequências" se decidir usar armas nucleares na guerra na Ucrânia. O aviso foi feito esta quarta-feira pelo número 10 de Downing Street.

"O uso de armas nucleares irá levar a graves consequências", declarou o porta-voz da residência oficial da primeira-ministra britânica, Liz Truss.

"Acho que seria um erro cair na especulação sobre esta matéria em vez de focar no que estamos a ver no dia-a-dia, que é um ataque sem sentido e bárbaro contra civis em toda a Ucrânia", acrescentou Downing Street. Isto numa altura em que há receios de que o presidente russo possa utilizar armas nucleares no Mar Negro, de acordo com o The Guardian.

O aviso do Reino Unido surge no momento em que o ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, está em em Washington, onde já se reuniu com Jake Sullivan, conselheiro para a Segurança Nacional do presidente dos EUA, Joe Biden.

Ben Wallace e Jake Sullivan reforçaram a necessidade de continuar a fornecer assistência em segurança à Ucrânia enquanto o país está a defender-se contra a "agressão russa", refere um comunicado da Casa Branca.

O porta-voz de Liz Truss não comentou a viagem de Ben Wallace aos EUA, onde esteve também reunido com o secretário da Defesa norte-americano Lloyd. J. Austin III. O encontro serviu para "reafirmar a relação de defesa EUA-Reino Unido numa ampla gama de prioridades partilhadas de defesa e segurança, incluindo a Ucrânia", indica a Casa Branca.

A reunião, que se realizou na terça-feira em Washington, entre Wallace e "foi uma continuação" das reuniões ministeriais de defesa da NATO, que ocorreram em Bruxelas na semana passada.

Foram discutidos os "esforços em curso para apoiar a Ucrânia, incluindo a prestação de assistência à segurança e a importância da cooperação transatlântica e de segurança regional à luz do ataque brutal contínuo da Rússia à Ucrânia", acrescenta a nota da Casa Branca. .

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG