O Conselho Editorial do jornal norte-americano New York Times publicou esta terça-feira uma mensagem em que pede aos cidadãos dos Estados Unidos para "porem fim à era Trump".
Putin felicita vitória de Trump e está disponível para o diálogo
Donald Trump conseguiu os 270 necessários para ganhar e tornar-se no 47.º presidente dos Estados Unidos.
(O DN está a utilizar exclusivamente a agência AP nas projeções dos Grandes Eleitores)
O ainda presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, revelou fair play no seu primeiro discurso após a derrota do Partido Democrata e a vitória do republicano Donald Trump nas eleições americanas.
“As pessoas votaram a escolheram livremente os seus líderes. Já congratulei o presidente Trump. Queremos fazer uma transição pacífica e organizada”, começou por dizer, elogiando Kamala Harris, que “deu o coração a esta campanha”.
“Uma campanha é uma competição de visões para o país. Aceitamos a derrota. Não podemos amar o país só quando ganhamos”, prosseguiu, tendo ainda feito um balanço dos quatro anos de mandato. “Não se esqueçam tudo o que conquistámos. Juntos mudámos a América para melhor”, alertou.
O ministro dos Negócios Estrangeiros assumiu, em Nova Iorque, que um novo governo de Donald Trump nos Estados Unidos (EUA) levará a que Portugal e a União Europeia façam adaptações, mas nega pessimismo.
"Para Portugal, os EUA são um parceiro estratégico fundamental. São um parceiro no âmbito da segurança, da defesa, hoje com relações económicas e culturais ao nível, por exemplo, da investigação e da ciência, fundamentais e com grandes benefícios para ambos os países. E por isso nós trabalhamos com qualquer administração americana. Sempre que há uma mudança de administração americana, e neste caso, até há uma mudança de partido (...), evidentemente, tem que haver ajustamentos, tem que haver adaptações", defendeu na quinta-feira Paulo Rangel.
Em declarações aos jornalistas em Nova Iorque, onde apresentou formalmente a campanha de Portugal para uma vaga de membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o ministro indicou que Portugal já está a preparar a agenda da relação com o governo de Donald Trump, admitindo a necessidade de se "fazer o trabalho de casa".
"Nós trabalhamos com todas as administrações e já estamos a fazê-lo. (...) Fiz múltiplos contactos ao longo do dia com vários responsáveis americanos e com muitos representantes de vários países. (...) Portugal já está a preparar aquilo que será a agenda da próxima relação com a administração americana. Sinceramente, sobre esse ponto de vista, eu não estou verdadeiramente preocupado. Penso que nós temos que fazer o trabalho de casa e haverá com certeza ajustamentos", advogou.
Questionado sobre o impacto que um corte no apoio norte-americano à Ucrânia teria na Europa, Paulo Rangel considerou prematuro abordar os planos do novo executivo republicano, quer para esse conflito, quer para outros ao redor do mundo.
Contudo, recordou as pressões que vêm sendo feitas por "várias administrações americanas" para um maior investimento em matéria militar e para que haja uma distribuição equitativa dos custos de defesa na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Ao longo do último ano, Donald Trump declarou que não pretende manter o apoio à Ucrânia e, há alguns meses, afirmou que encorajaria a Rússia a "fazer o que raio quisesse" com os países da NATO que não cumprissem as diretrizes de gastos com defesa.
"Sabemos que essa pressão, que já era grande e que não era apenas da administração Trump - a administração de Joe Biden foi a que levou isso mais longe em tempos práticos, foi a conseguiu mais resultados - vai aumentar", disse Rangel.
"No caso português, as nossas relações são excelentes e nós vamos investir duplamente: vamos investir na relação bilateral e vamos investir naturalmente na relação que é feita em termos multilaterais, seja através da NATO, com defesa e segurança, seja através da União Europeia", reforçou o ministro.
Para Paulo Rangel, uma mudança de política da administração norte-americana poderá dar à União Europeia "o incentivo a que alguns passos" sejam dados.
"Portanto, sinceramente, eu não tenho uma visão, digamos....eu não estou pessimista", garantiu o líder da diplomacia portuguesa.
Em relação à agenda económica de Donald Trump, que defende a aplicação de tarifas e um maior protecionismo económico, Paulo Rangel recordou ainda que durante a administração de Joe Biden "a Lei da Redução da Inflação obrigou a negociações muito difíceis entre a União Europeia e os EUA, com impactos económicos importantes na Europa".
"Portanto, haverá com certeza mudanças de alcance geopolítico e geoeconómico", sublinhou.
O presidente eleito, Donald Trump, anunciou hoje que vai nomear Susie Wiles, a arquiteta da campanha vitoriosa do magnata republicano, a sua chefe de gabinete no regresso à Casa Branca.
"Susie Wiles acabou de me ajudar a conquistar uma das maiores vitórias políticas da história americana", saudou o republicano, em comunicado.
Ela "vai continuar a trabalhar incansavelmente para tornar a América grande novamente ["Make America Great Again", "Engrandecer de Novo a América", o principal 'slogan' do republicano],", assegurou Donald Trump.
Trump sublinhou ainda que a sexagenária será a primeira mulher a ocupar este importante cargo, uma honra segundo o chefe de Estado eleito.
Wiles é amplamente creditada dentro e fora do círculo íntimo de Trump por ter dirigido aquela que foi, de longe, a sua campanha mais disciplinada e bem executada.
Susie Wiles evitou em grande parte os holofotes, recusando-se até a pegar no microfone para falar enquanto Trump celebrava a sua vitória na quarta-feira de manhã.
"A Susie é dura, inteligente, inovadora e é universalmente admirada e respeitada. A Susie continuará a trabalhar incansavelmente para tornar a América grande novamente", frisou Trump, no comunicado.
"É uma honra merecida ter a Susie como a primeira mulher chefe de gabinete na história dos Estados Unidos. Não tenho dúvidas de que ela deixará o nosso país orgulhoso", acrescentou.
Wiles é uma estratega republicana de longa data, sediada na Florida, que dirigiu a campanha de Trump no estado em 2016 e 2020. Antes disso, dirigiu a campanha de Rick Scott para governador da Florida em 2010 e serviu por um breve período como gestora da campanha presidencial de 2012 do ex-governador do Utah, Jon Huntsman.
O Presidente argentino, Javier Milei, viajará na próxima semana aos Estados Unidos da América (EUA), onde se reunirá com o Presidente eleito, Donald Trump, confirmaram fontes oficiais citadas pela agência de notícias espanhola EFE.
Milei é um grande admirador de Trump e expressou publicamente durante a campanha eleitoral a sua predileção pelo candidato republicano, que venceu as eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira.
O Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou hoje Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais realizadas na terça-feira nos Estados Unidos e disse estar pronto para retomar o contacto com o político republicano.
"Aproveito esta oportunidade para o felicitar pela sua eleição para o cargo de Presidente dos Estados Unidos", disse Putin ao discursar no Valdai Debate Club que decorre na estância balnear russa de Sochi.
O Presidente russo manifestou, por outro lado, disponibilidade para retomar o diálogo com Washington, que foi interrompido no seguimento da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022.
"Se alguém quiser voltar a entrar em contacto, não me importo. Estou pronto", declarou, no rescaldo da vitória eleitoral de Donald Trump contra a sua adversária democrata e atual vice-presidente norte-americana, Kamala Harris.
Trump disse que conseguiria terminar a guerra na Ucrânia em 24 horas sem nunca explicar como o faria e tem questionado a ajuda financeira e militar a Kiev dos Estados Unidos, além de lançar a incerteza sobre o seu compromisso com os aliados ocidentais da NATO.
Sobre as políticas que Trump irá assumir depois de tomar posse como Presidente em 20 de janeiro de 2025, Putin disse que "não faz ideia", embora se tenha mostrado otimista com base nas declarações do republicano durante a campanha eleitoral.
"Para ele será o seu último mandato. O que ele vai fazer é problema seu. Mas o que ele disse publicamente até agora (...), o que foi dito sobre o seu desejo de restabelecer relações com a Rússia, contribuir para acabar com a crise ucraniana merece, no mínimo, atenção", comentou, reforçando que trabalhará com "qualquer chefe de Estado que receba a confiança do povo norte-americano".
O líder do Kremlin deixou ainda palavras elogiosas para Donald Trump, mostrando-se impressionado com "o seu comportamento no momento do atentado contra a sua vida", ocorrido num evento da campanha republicana em julho em Butler, no estado da Pensilvânia.
Para Putin, "não se trata apenas da mão levantada [logo após os disparos que lhe deixaram ferimentos ligeiros numa orelha] e do apelo à luta pelos seus ideais, não se trata apenas disso, embora a força de uma pessoa se manifeste em condições extraordinárias", mas Trump, considerou, "mostrou-se muito correto, com coragem, como um homem".
Anteriormente, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, tinha descrito como um "pouco exagerada" a promessa de Donald Trump do fim da guerra na Ucrânia em 24 horas.
Ao mesmo tempo, Peskov indicou que Moscovo "não esquece" as palavras do futuro Presidente norte-americano de que "planeia propor algo para a solução da crise ucraniana" antes da sua tomada de posse.
"Se a nova administração [norte-americana] conseguir a paz e a não continuação do conflito, será melhor do que a sua antecessora", acrescentou.
Trump e Putin encontraram-se pela última vez numa cimeira dos dois países em Helsínquia em meados de 2018, que ficou marcada pela polémica.
Na altura, o então Presidente norte-americano expressou confiança na palavra do seu homólogo russo negando interferências de Moscovo no processo eleitoral que tinha conduzido Trump à vitória em 2016, o que contrariava as conclusões dos serviços de informações de Washington.
O presidente da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos apontou hoje que, no curto prazo, a eleição de Donald Trump para a presidência "não vai ter efeitos na decisão de politica monetária".
Na conferência de imprensa após a reunião da Fed, na qual foi decidido um novo corte de juros de 25 pontos base, Jerome Powell foi questionado sobre os efeitos da eleição de Donald Trump e das suas propostas, mas o responsável sinalizou que por agora ainda não se conhecem as medidas, pelo que ainda vai demorar a ser um fator nas decisões de política.
"Não sabemos qual será o 'timing' [prazo] das mudanças de política por isso não sabemos quais serão os efeitos na economia", reiterou o presidente da Fed, defendendo que a instituição "não adivinha, nem especula ou assume".
O responsável assume que "é possível que as políticas tenham efeitos económicos que ao longo do tempo importem para o mandato da Fed, e serão inseridas nas projeções".
Perante questões sobre o possível impacto de medidas específicas nos impostos, Powell apontou que quando o Congresso está a decidir mudanças na lei fiscal, a Fed acompanha e vê os efeitos prováveis.
"Quando a medida for aprovada, aí entra no modelo, em conjunto com os outros fatores", admitiu, assinalando que "há muita coisa que afeta a economia, as mudanças na lei entram mas o processo legislativo é um processo que demora muito tempo".
"Isto acontece com todas as administrações e esta não vai ser diferente", afirmou o presidente da Fed, destacando que agora é uma fase muito inicial. "Não sabemos o que serão as políticas", disse.
Nesta reunião, a Fed decidiu avançar com um corte das taxas diretoras de 25 pontos base, que se seguiu a uma redução dos juros de 50 pontos base em setembro.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, manifestaram hoje ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, o seu interesse em aprofundar as relações entre os dois blocos.
Ambos os líderes europeus conversaram com Trump por telefone à margem da cimeira da Comunidade Política Europeia, que hoje decorreu em Budapeste, e partilharam pormenores da conversa na rede social X (antigo Twitter).
"Espero reforçar os laços entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos da América (EUA) e trabalhar em conjunto para enfrentar os desafios geopolíticos que se nos deparam", escreveu Von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia felicitou ainda Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira e discutiu questões como a guerra na Ucrânia, a defesa, o comércio e a energia, durante o que considerou uma chamada telefónica "excelente".
"Juntos podemos promover a prosperidade e a estabilidade em ambos os lados do Atlântico", acrescentou.
Charles Michel sublinhou, por sua vez, que a UE e os EUA "partilham valores e interesses comuns", salientando que o bloco europeu "está pronto para aprofundar as relações" com Washington "em todos os domínios".
Michel, cujo mandato à frente do Conselho Europeu termina no final deste mês e será substituído no cargo pelo ex-primeiro-ministro português António Costa, transmitiu a Trump as prioridades do bloco em matéria económica e geopolítica, com especial atenção para os conflitos na Ucrânia e no Médio Oriente.
Analistas afirmaram hoje que a eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos vai criar desafios ao Governo britânico em questões como a economia e o apoio à Ucrânia.
"Há uma grande probabilidade de Donald Trump colocar o Reino Unido numa posição em que terá de fazer algumas escolhas que preferiria não fazer. Uma delas seria se os EUA se retirassem da Ucrânia", afirmou hoje o professor de Relações Internacionais na universidade London School of Economics.
Este académico acredita que a redução do apoio a Kiev pelos EUA é inevitável, mesmo se a democrata e atual vice-presidente, Kamala Harris, fosse eleita, "mas a forma de o fazer é realmente importante, a que ritmo e em que altura".
Outro dilema, acrescentou hoje, num encontro com jornalistas, pode surgir se a Casa Branca oferecer um acordo de comércio a Londres que implique um afastamento da União Europeia.
"Trump é muito transacional, acredita em negociações bilaterais e não multilaterais, e acredita que a incerteza sobre o que vai fazer dá-lhe uma vantagem", explicou.
Alexander Evans, outro professor de Política na LSE, lembrou que "o Reino Unido tem tido divergências com sucessivas administrações norte-americanas em matéria de política, mas nenhuma acabou por romper a relação".
O que este antigo assessor em governos dos dois países salienta é a importância de estabelecer relações entre as duas capitais, destacando o papel da embaixadora britânica em Washington, Karen Pierce.
"Ela terá desenvolvido laços com republicanos e 'trumpistas', bem como com democratas. O facto de o primeiro-ministro, Keir Starmer, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, terem jantado com Trump em setembro deste ano mostra que essa relação já começou a ser construída", vincou.
Starmer foi um dos primeiros líderes estrangeiros a felicitar Donald Trump após a sua vitória numa conversa telefónica com o Presidente eleito na quarta-feira à noite, dizendo que "esperava trabalhar em estreita colaboração", de acordo com um comunicado de Downing Street.
Mas com as tendências protecionistas do bilionário republicano, a questão do apoio à Ucrânia e os comentários pouco lisonjeiros feitos no passado sobre o ex-presidente por alguns ministros britânicos podem causar problemas ao governo trabalhista.
Num artigo hoje para o jornal Daily Telegraph, o líder do Partido Reformista britânico, Nigel Farage, urgiu o Governo a "estender a passadeira vermelha muito rapidamente" a Trump e ofereceu-se para ajudar graças à sua amizade pessoal com o Presidente eleito norte-americano.
"Talvez a maior preocupação que Keir Stammer enfrenta em termos políticos é o facto de Trump ter anunciado um grande regime tarifário. O Reino Unido está, potencialmente, numa posição privilegiada. Tais tarifas podem ser evitadas - mas apenas através de negociações diretas com a equipa de Trump", alertou.
Farage invocou o "interesse nacional", propondo: "Se eu puder ser útil de alguma forma quando se trata de colmatar o fosso que existe entre o governo de Starmer e Trump, terei todo o gosto em ajudar".
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse hoje que as tropas estão preparadas para cumprir "todas as ordens legais" do futuro Presidente, Donald Trump, garantindo que o Exército permanecerá longe das questões políticas.
Austin assegurou ainda que as Forças Armadas estão "comprometidas com uma transição de poder calma, ordeira e profissional" entre o atual Governo do Presidente Joe Biden e o republicano Donald Trump, que regressa em janeiro para um segundo mandato na Casa Branca, após vencer as eleições presidenciais de terça-feira.
Num memorando dirigido às tropas norte-americanas, Austin sublinhou que, "como sempre fez, o Exército norte-americano estará pronto para cumprir as ordens do seu próprio comandante-chefe e seguir todas as ordens legais da cadeia de comando".
As palavras de Austin surgem depois de o próprio Trump ter dito que estava aberto à possibilidade de utilizar tropas do Exército dos EUA que estão no ativo para fazer cumprir a lei e realizar "deportações em massa", o que gerou comentários no Departamento de Estado sobre a possibilidade de o futuro Presidente poder emitir ordens contrárias à lei.
No entanto, Austin sublinhou que os militares norte-americanos "ficarão de fora" das questões políticas e agirão dentro da lei, mesmo que o futuro Presidente invoque a Lei da Insurreição para executar as suas medidas.
Esta legislação é uma exceção às leis que geralmente proíbem o envio de militares em operações de segurança pública nos Estados Unidos.
Austin garantiu ainda que os militares "continuarão a apoiar e a defender a Constituição" dos Estados Unidos.
"Vocês não são um Exército qualquer. (...) Vocês são o Exército dos Estados Unidos, a melhor força de combate à face da Terra, e continuarão a defender o nosso país, a nossa Constituição e os direitos de todos os nossos cidadãos", sublinhou o secretário de Defesa, no memorando dirigido aos soldados norte-americanos.
Alguns membros do Partido Democrata estão a culpar o Presidente norte-americano, Joe Biden, pela derrota de Kamala Harris contra Donald Trump, por não se ter afastado mais cedo, dando mais tempo de campanha à vice-presidente.
Através das redes sociais, em declarações aos meios de comunicação social ou por fugas de informação, algumas figuras do partido criticam Biden por este ter perdido demasiado tempo a tentar manter-se na corrida a uma reeleição, antes de se afastar após um fracassado debate televisivo contra o adversário republicano.
Um dos conselheiros seniores de Harris, David Plouffe, falou da "perda devastadora" que Harris sofreu e, embora não tenha atribuído a culpa diretamente a Biden, disse que a campanha de Harris teve de procurar sair de "um poço profundo".
Jim Manley, principal conselheiro do ex-líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, afirmou que "o país está a caminhar numa direção muito perigosa" e que isso deve-se, em parte, à "arrogância do Presidente Biden".
"Ele é um bom homem, que pode orgulhar-se das suas conquistas. Mas o seu legado está em frangalhos", concluiu Manley.
O secretário de Estado do Vaticano felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas de terça-feira, afirmando esperar que o novo líder acabe com a polarização que existe nos Estados Unidos.
"Desejamos-lhe muita sabedoria, porque esta é a principal virtude dos governantes, segundo a Bíblia", afirmou o cardeal Pietro Parolin à imprensa italiana à margem de um evento na Universidade Gregoriana.
"Creio que, acima de tudo, [Trump] tem de trabalhar para ser o Presidente de todo o país e assim ultrapassar a polarização que tem ocorrido, o que se pode sentir muito claramente neste momento", afirmou o cardeal.
"Assim, esperamos que possa realmente ser um elemento de distensão e pacificação nos conflitos atuais que estão a sangrar o mundo. Ele disse que vai colocar um fim às guerras. Vamos esperar, vamos esperar. Claro que nem ele tem varinha uma mágica" disse.
Parolin declarou que "para acabar com a guerra é preciso muita humildade, é preciso muita vontade, é preciso perseguir verdadeiramente os interesses gerais da humanidade, em vez de nos focarmos em interesses particulares".
Questionado sobre se os ucranianos e os palestinianos devem temer que a paz seja feita às suas custas, Parolin respondeu que "é difícil fazer uma declaração sobre estas coisas".
"Vamos ver que propostas [Trump] irá fazer. Vejamos agora o que irá propor após a sua tomada de posse", afirmou ainda.
O líder dos rebeldes Huthis do Iémen, Abdel Malek al-Huthi, afirmou hoje que Donald Trump, vencedor das eleições presidenciais norte-americanas, vai voltar a "falhar" nos seus esforços para resolver a questão palestiniana no segundo mandato.
"Trump falhou no seu plano para o acordo do século" no seu primeiro mandato, "e vai falhar novamente desta vez", declarou o líder rebelde iemenita num discurso transmitido pela televisão, no qual descreveu o Presidente eleito dos Estados Unidos como "arrogante e tirânico".
Após tomar posse em janeiro de 2025, Trump irá liderar os Estados Unidos, a maior potência mundial e o principal aliado e apoiante de Israel na guerra que o opõe ao Hamas na Faixa de Gaza, desde o ataque do movimento islamita palestiniano a território israelita, a 07 de outubro de 2023.
Os rebeldes iemenitas, que controlam vastas parcelas do país, fazem parte daquilo a que o Irão, inimigo figadal de Israel, chama "o eixo da resistência", juntamente com grupos como o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas "não muda nada" para o Irão, segundo o chefe de Estado iraniano, citado hoje pela agência noticiosa oficial Irna.
"Não muda nada para nós", disse Massoud Pezeshkian, cujo país rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos há quatro décadas.
"A nossa prioridade é desenvolver as relações com os nossos vizinhos e com os países islâmicos", acrescentou Pezeshkian.
Por outro lado, a imprensa iraniana de hoje publicou extensas reportagens sobre os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos.
"Os Estados Unidos são o grande Satã, seja qual for o Presidente", escreveu o jornal ultraconservador Kayhan, salientando que a política norte-americana "não mudou em nada durante os quatro anos" da administração de Joe Biden.
O jornal Iran, pró-governamental, salienta que "a economia iraniana foi afetada pelas pressões".
"Mas a situação é agora diferente e Trump já não poderá isolar o Irão e prejudicar a economia", escreve.
Fora deste contexto, o diário reformista Ham Mihan criticou as "declarações diplomáticas" no Irão, segundo as quais Donald Trump ou Kamala Harris na Casa Branca "não fazem diferença"
O presidente angolano, João Lourenço, felicitou esta quinta-feira Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, manifestando a convicção de que ambos os países manterão uma linha de atuação comum assente numa "reforçada confiança mútua".
Na mensagem dirigida a Donald Trump, João Lourenço realça que os resultados "indicam claramente" a confiança do povo norte-americano nas políticas de governação desenhadas para os próximos quatro anos "com vista (...) à prosperidade e à construção de uma América forte e confiante no futuro".
No que diz respeito à relação com Angola, João Lourenço mostra-se convicto de que os esforços realizados entre os dois governos no sentido de construírem uma base sólida, assente numa "reforçada confiança mútua", continuará a ter uma linha de atuação comum, "para que Angola e os Estados Unidos da América colham benefícios e vantagens recíprocas substanciais"
O chefe do executivo angolano acredita igualmente que Trump "colocará todo o seu dinamismo, a sua experiência e energia de modo a contribuir na busca do entendimento e da resolução dos graves problemas que a Humanidade enfrenta em termos de paz e segurança, segurança alimentar e energética, que requerem uma ação concertada entre as nações".
O presidente francês, Emmanuel Macron, pediu esta quinta-feira que a União Europeia (UE) "não delegue" a sua segurança aos Estados Unidos, quando espera que o novo presidente norte-americano, Donald Trump, se foque "nos interesses" do país.
"Não podemos delegar a nossa segurança nos americanos e é importante enviar a mensagem de que somos fornecedores de soluções de segurança, agora, à volta desta mesa. Quer se lembrem da União Europeia ou não, nós produzimos, temos de assegurar a preferência europeia em torno da produção industrial", disse Emmanuel Macron.
Falando em Budapeste, no arranque da cimeira da Comunidade Política Europeia, o chefe de Estado francês salientou: "Não nos podemos dar ao luxo de desaparecer geopoliticamente, não podemos ser um mercado que segue outras potências económicas, potências económicas comerciais e, por isso, temos de decidir defender os nossos interesses nacionais e europeus, acreditar na nossa autonomia estratégica como soberania, porque não queremos ser tributários, não queremos ser um mercado que é delegado a outros".
O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, disse hoje esperar "um contínuo e bom relacionamento" com a administração americana, depois da vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.
"A democracia faz-se com a escolha do povo e, portanto, a escolha do povo americano está feita e nós estamos preparados para, respeitando a democracia e a vontade do povo americano, termos um contínuo e bom relacionamento - os Açores, em particular -, com a administração americana", disse hoje o líder do executivo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM).
José Manuel Bolieiro falava aos jornalistas em Vila do Porto, na ilha de Santa Maria, à margem das cerimónias de inauguração da sede da Agência Espacial Portuguesa.
Nas declarações à comunicação social, o governante destacou a ligação dos Açores com os Estados Unidos da América.
"Temos uma ligação, enfim, de laços de sangue com a nossa diáspora, mas não só, também muitos [açorianos] das gerações sequentes estão hoje com responsabilidades políticas e do Estado", afirmou.
Por isso, acrescentou, os Açores manterão "essas boas relações".
"No quadro das relações entre Estados, Portugal, muito em função dos Açores, tem também um papel relevante nessa articulação. O meu desejo e obviamente, a minha expectativa, é que esta situação não altera nada a relação entre o Estado Português, os Açores e a administração americana", salientou.
José Manuel Bolieiro disse ainda que a sua expectativa é que, "fruto, também, das contingências globais e internacionais, se reconheça com mais intensidade a importância geoestratégica dos Açores e, desde logo, também, não só, mas de forma especial neste contexto mais bélico, da base americana na ilha Terceira, na base das Lajes".
"Sim, a minha expectativa é que se compreenda, o mundo inteiro, e não apenas os Estados Unidos, da importância geoestratégica dos Açores. Aliás, eu tenho procurado promover a ideia de que os Açores são cada vez mais uma região de oportunidades, não apenas para si próprios, [mas] para o país, para a União Europeia e para o mundo", acrescentou.
Depois de felicitar Donald Trump pela vitória nas eleições de terça-feira, o presidente dos EUA discursa esta tarde à nação. Joe Biden vai reagir à derrota do Partido Democrata nas presidenciais norte-americanas.
Biden vai falar ao país às 11: 00 locais (16:00 em Lisboa), segundo a Casa Branca, noticia a Reuters.
O Irão afirmou esta quinta-feira que as eleições norte-americanas, das quais Donald Trump saiu vencedor, são uma oportunidade para "corrigir as abordagens e políticas erradas" de Washington em relação a Teerão.
"As eleições dos Estados Unidos constituem uma oportunidade para reavaliar e corrigir as abordagens e políticas erradas" de Washington em relação ao Irão, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ismail Baghaei, de acordo com a agência de notícias estatal IRNA.
O diplomata indicou que Teerão teve "experiências profundamente amargas com as políticas de várias administrações dos Estados Unidos", país com o qual tem estado em desacordo desde a Revolução Islâmica de 1979.
As declarações de Baghaei foram feitas um dia depois da vitória nas eleições presidenciais norte-americanas de Donald Trump, que no primeiro mandato (2017-2021) aplicou ao Irão a chamada política de "máxima pressão".
Trump abandonou unilateralmente o acordo nuclear de 2015, que limitava o programa nuclear do Irão em troca do levantamento das sanções, e voltou a impor medidas restritivas que afundaram a economia do país.
Na primeira reação oficial, na quarta-feira, a porta-voz do Governo Fatemeh Mohajerani disse: "A eleição do Presidente dos EUA não tem uma relação clara connosco".
Apesar disso, o rial caiu para um mínimo histórico em relação ao dólar.
As relações entre o Irão e os Estados Unidos, muito tensas nas últimas décadas, atravessam o pior momento desde o início da guerra entre Israel, que tem Washington como principal aliado, e os movimentos islamitas Hamas e o Hezbollah, apoiados por Teerão.
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, felicitou Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, que aconteceram na terça-feira, sublinhando que espera um "relacionamento construtivo" de África com os Estados Unidos.
"As nossas felicitações a Donald Trump, Presidente eleito, e a JD Vance, vice-Presidente eleito, dos Estados Unidos da América após a sua vitória eleitoral", disse Mahamat na rede social X.
"A Comissão da União Africana espera trabalhar em conjunto para alcançar uma relação construtiva entre os Estados Unidos e África baseada no respeito mútuo, nos interesses globais partilhados e nos valores da cooperação internacional", acrescentou o político do Chade.
Muitos líderes africanos já felicitaram Trump na quarta-feira e defenderam a colaboração com os Estados Unidos, incluindo os presidentes de países como a África do Sul, a Nigéria e o Quénia.
O presidente chinês, Xi Jinping, felicitou esta quinta-feira Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, apelando aos dois países para que "se entendam", após anos de tensões bilaterais, informou a imprensa oficial.
"A história demonstra que a China e os Estados Unidos beneficiam com a cooperação e perdem com a confrontação", disse Xi Jinping ao presidente eleito dos Estados Unidos, de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV.
"Uma relação sino-americana estável, saudável e duradoura está em conformidade com os interesses comuns dos dois países e com as expectativas da comunidade internacional", sublinhou Xi.
Estes foram os primeiros comentários do Presidente chinês desde a vitória do candidato republicano.
Donald Trump e a rival democrata Kamala Harris prometeram durante a campanha conter a ascensão da China.
O magnata republicano prometeu impor taxas de 60% sobre todos os produtos chineses que entram nos Estados Unidos.
Xi Jinping disse a Trump esperar que os dois países "defendam os princípios do respeito mútuo, da coexistência pacífica e da cooperação vantajosa para todos", segundo a CCTV.
Washington e Pequim devem "reforçar o diálogo e a comunicação, gerir adequadamente as suas diferenças, desenvolver uma cooperação mutuamente benéfica e encontrar forma correta de a China e os Estados Unidos se entenderem nesta nova Era, para benefício de ambos os países e do mundo", acrescentou.
A ex-candidata presidencial republicana Nikki Haley, antiga rival de Donald Trump, considerou hoje a vitória do ex-presidente dos Estados Unidos nas eleições presidenciais de terça-feira "um grande momento para a democracia".
Ao ultrapassar a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, Trump "desafiou a gravidade", destacou Nikki Haley, no seu próprio programa de rádio.
"Superou duas tentativas de assassinato, superou dois julgamentos políticos, superou inúmeras acusações e, apesar disso, os Estados Unidos escolheram-no porque, no final do dia, sabiam o que esperar de Donald Trump", apontou.
Haley foi a última candidata do Partido Republicano a render-se à superioridade de Trump nas sondagens e, antes do início das primárias e dos 'caucus', parecia a única candidata capaz de ombrear com o magnata.
Essa sensação não durou muito tempo e, em março, com menos de cem delegados dos 1.215 necessários para a nomeação do seu partido, abandonou a corrida e deixou Trump como único candidato à Casa Branca.
A ex-governadora da Carolina do Sul (2011-2017) e ex-representante dos Estados Unidos na ONU (2017-2018) demorou mais de dois meses a apelar ao voto no ex-presidente.
Nikki Haley anunciou o seu apoio em maio e sublinhou na altura que embora Trump não fosse perfeito, as políticas do atual Presidente e então candidato democrata, Joe Biden, tinham sido "uma catástrofe".
O Presidente da Bielorrússia Alexander Lukashenko felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais de terça-feira nos Estados Unidos, lembrando uma "luta sem precedentes" e desejando ao republicano "decisões políticas sábias" no regresso ao cargo.
"Felicito-o de todo o coração pelo seu regresso ao cargo de presidente dos Estados Unidos da América", frisou, numa mensagem publicada no canal da rede social Telegram da presidência bielorrussa.
Lukashenko sublinhou que "os resultados das eleições, que este ano decorreram no meio de uma luta sem precedentes, são a personificação do seu feito pessoal".
"Este é um feito realizado antes de mais em nome dos Estados Unidos e dos seus cidadãos", acrescentou.
O líder bielorrusso desejou a Trump "boa saúde e decisões políticas sábias que devolvam a grandeza à América".
O autoritário Lukashenko, no poder desde 1994, pretende recandidatar-se nas eleições presidenciais do final de janeiro.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou hoje que manteve uma "excelente conversa telefónica" com Donald Trump, onde o felicitou pela "vitória esmagadora" nas presidenciais dos Estados Unidos, acrescentando que concordaram em manter um diálogo e avançar na cooperação bilateral.
"Tive uma excelente chamada com o presidente Donald Trump e felicitei-o pela sua histórica vitória esmagadora -- a sua tremenda campanha tornou este resultado possível. Elogiei a sua família e equipa pelo seu excelente trabalho", destacou Zelensky, numa nota na rede social X.
O chefe de Estado ucraniano revelou ainda que os dois concordaram em "manter um diálogo estreito e em fazer avançar a cooperação" entre os dois países.
"A liderança forte e inabalável dos EUA é vital para o mundo e para uma paz justa", acrescentou.
Em Kiev surgem receios sobre o apoio de Washington com a nova administração Trump.
Em recentes declarações, o republicano disse que poderia impor a paz na Ucrânia em "24 horas", sem concretizar, e criticou a dimensão da ajuda dada a Kiev para resistir à invasão russa, elogiando ainda Vladimir Putin.
Tanto na Europa como na Ucrânia, teme-se que Donald Trump obrigue Kiev a negociar com Moscovo em condições muito desfavoráveis.
Zelensky já tinha felicitado o candidato presidencial republicano: "Aprecio o compromisso de Trump com o princípio da 'paz através da força' nos assuntos internacionais. (...) Espero que possamos pôr isto em ação em conjunto".
Nessa primeira mensagens Zelensky recordou "a longa conversa" que teve com Trump em Nova Iorque, em setembro, quando os dois falaram pessoalmente pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, sobre as relações bilaterais, o chamado Plano de Vitória de Zelensky e os caminhos possíveis para a paz.
O Presidente ucraniano terminou a sua mensagem expressando o desejo de felicitar Trump "pessoalmente".
O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e desejou sucesso à sua governação, que será também de Portugal e da Europa.
"O sucesso dos Estados Unidos é o sucesso de Portugal e da Europa", afirmou, em declarações aos jornalistas, o também líder parlamentar social-democrata, à margem de um jantar de apoiantes do PSD em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora.
Assinalando que Portugal e os Estados Unidos são "países aliados há muitos anos", Hugo Soares disse querer que os norte-americanos "possam ter uma economia pujante, possam ser um país de sucesso, porque esse é um sucesso para todos".
"Temos esperança que possam, na governação do presidente Trump, fazer o que é importante para devolver crescimento, para que os americanos possam ter ainda mais qualidade de vida e que possa também repercutir-se em paz mundial e no sucesso dos países aliados, designadamente na Europa", insistiu.
O dirigente 'laranja' também realçou "o facto de as eleições terem decorrido com grande normalidade democrática", o que considerou ser "de salutar".
Questionado pelos jornalistas sobre a moção de censura apresentada pelo partido Chega ao Governo Regional da Madeira, Hugo Soares limitou-se a dizer que é necessário aguardar pela reação do PSD local e pelo sentido de votos dos outros partidos.
O secretário-geral do PSD salientou que participou neste jantar em Reguengos de Monsaraz por considerar importante assinalar os três anos da conquista pelo partido de quatro câmaras municipais no distrito de Évora.
"Não é fácil para o PSD ter implantação local no Alentejo e eu tenho o maior orgulho em poder estar ao lado de autarcas, que, pelo seu exemplo, não tenho dúvida absolutamente nenhuma que nos vão fazer ganhar mais autarquias no futuro", sublinhou.
Hugo Soares estabeleceu como objetivo do PSD nas próximas eleições autárquicas, em 2025, ter "mais câmaras que o Partido Socialista em todo o país" e recuperar a Associação Nacional dos Municípios Portugueses e Associação Nacional de Freguesias.
"Não é que o PSD queira isto por uma questão de orgulho ou para ter a bandeira que tem mais câmaras do que o Partido Socialista", mas sim porque "estamos profundamente convencidos que governamos melhor do que faz o PS", acrescentou.
"Deixem-me dizer que o meu coração está cheio hoje. Cheio de gratidão, de amor pelo nosso país e pelo desfecho. Não é o resultado que queríamos, mas a luz da América é brilhante", começou por afirmar Kamala Harris, antes de agradecer à família e ao ainda presidente Joe Biden.
"Tenho muito orgulho no que fizemos. Na campanha conseguimos juntar pessoas muito diferentes por uma América melhor. Temos de aceitar os resultados. Já falei com Trump e felictei-o pela eleição. Vamos apoiar uma transição pacífica de poder", acrescentou. "Aceitar os resultados diferencia democracia de anarquia ou de tirania. Devemos lealdade à Constituição dos EUA", sublinhou.
"Não abdico da luta pela liberdade e justiça e não desistimos da luta pela democracia. A luta pela liberdade dá muito trabalho. É a altura de nos organizarmos e lutarmos. É preciso coragem para lutar pelos outros. So se veem as estrelas quando o céu está escuro", prosseguiu, defendendo a ideia de "olhar para um estranho e ver um vizinho".
Joe Biden falou esta quarta-feira com Donald Trump para o felicitar pela vitória e convidou-o a ir à Casa Branca, adiantou à CNN um funcionário da residência oficial do presidente dos Estados Unidos.
O ainda presidente norte-americano planeia discursas à nação nesta quinta-feira.
“O Presidente Biden expressou o seu empenho em garantir uma transição tranquila e enfatizou a importância de trabalhar para unir o país. Convidou também o presidente eleito Trump para se encontrar com ele na Casa Branca. A equipa coordenará uma data específica num futuro próximo”, afirmou o funcionário.
Biden também falou com Kamala Harris e “congratulou a vice-presidente pela campanha histórica”.
O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, felicitou hoje Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, afirmando que Caracas mantém uma "diplomacia de paz e diálogo".
Em comunicado felicitando Trump e o povo norte-americano, o Ministério de Relações Exteriores da Venezuela sublinha que o país "estará sempre disposto a estabelecer boas relações com os governos norte-americanos, no marco de um espírito de diálogo, respeito e sensatez".
"O reconhecimento da soberania e da autodeterminação dos povos [é] fundamental para a construção de um mundo novo, onde prevaleça o equilíbrio entre as nações livres", adianta.
"O povo da Venezuela partilha laços históricos com o povo dos Estados Unidos, com quem aspiramos percorrer um caminho de paz e justiça social, onde não haja lugar para a guerra, a exclusão ou a discriminação, e onde a cooperação e o respeito mútuo entre as nações sejam o estandarte das relações internacionais", adianta o documento.
Kamala Harris telefonou a Donald Trump para o felicitar pela vitória nas eleições presidenciais de 2024, confirmou um assessor de campanha.
Esta chamada encerra formalmente qualquer eventual discussão sobre o resultado do sufrágio.
O assessor enfatizou a importância pacífica do poder.
Espera-se que Kamala discurse em Howard ao final da tarde desta quarta-feira.
A AP declarou Trump vencedor no Michigan, levando os 15 grandes eleitores daquele estado. Este é o quinto dos sete swing states que vai para o candidato republicano. Falta ainda apurar Nevada e Arizona.
Com estes 15 grandes eleitores Trump, que já tinha a vitória garantida, tendo ultrapassado os 270 votos no Colégio Eleitoral, chega aos 292, alargando ainda mais a vantagem sobre Harrism, que tem 224.
Trump já vencera o Michigan em 2016, com Biden a conseguir recuperar o estado para os democratas em 2020.
Kamala Harris vai falar aos seus apoiantes e ao país a partir da Universidade de Howard, em Washington, ao início da tarde desta quarta-feira (às 21.00 em Portugal Continental), está a noticiar o The Guardian citando a NBC News.
A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, de esquerda, declarou hoje que o México não tem "qualquer motivo de preocupação" com a eleição do republicano Donald Trump como Presidente nos Estados Unidos, seu principal parceiro comercial, absorvendo 80% das suas exportações.
"Somos um país livre, independente e soberano e haverá uma boa relação com os Estados Unidos", afirmou Sheinbaum, numa primeira reação à vitória de Trump nas eleições presidenciais da véspera, na sua conferência de imprensa diária.
"Vamos aguardar" resultados mais completos nos Estados Unidos, "para poder fazer o comunicado oficial", acrescentou.
No último dia de campanha, segunda-feira, Donald Trump ameaçou o México com um aumento das tarifas alfandegárias perante o afluxo de migrantes e o tráfico de droga.
"Se eles não detiverem esta onda de criminosos e drogas que entram no nosso país, vou impor imediatamente uma tarifa aduaneira de 25% sobre tudo o que eles enviam para os Estados Unidos da América (EUA)", disse o candidato republicano.
"Vai haver diálogo, e é por isso que digo que não há motivo para preocupação", sublinhou a Presidente mexicana, em resposta a uma pergunta.
"O México, os Estados Unidos e o Canadá têm atualmente um nível muito elevado de integração económica", precisou, referindo-se ao acordo de comércio livre entre os três países, que será revisto em 2026.
Tal integração "beneficia os Estados Unidos e o México. Não estamos em concorrência, pelo contrário, complementamo-nos mutuamente", explicou.
"Continuaremos a trabalhar muito" com as empresas norte-americanas que têm investimentos no México, assegurou Sheinbaum.
"Relativamente a outras questões que são importantes para os Estados Unidos e o México, vamos manter este diálogo de alto nível", indicou, mencionando "tudo o que tem que ver com a entrada de drogas procedentes do México nos Estados Unidos, com a entrada de armas procedentes dos Estados Unidos no México".
A chefe de Estado mexicana referiu ainda que "no México, a migração na fronteira norte (com os Estados Unidos) caiu 75% entre dezembro de 2023 e hoje"
A oposição que reclama a vitória nas eleições presidenciais venezuelanas felicitou hoje Donald Trump pela eleição para a presidência dos Estados Unidos da América (EUA), afirmando contar com o apoio do republicano.
"Dou os meus parabéns ao Presidente eleito Donald J. Trump e ao povo dos Estados Unidos pelo processo eleitoral cívico e massivo", escreveu María Corina Machado na sua conta da rede social X (Twitter).
A líder da oposição venezuelana, que vive na clandestinidade em Caracas desde que Nicolás Maduro foi declarado o vencedor das eleições presidenciais de julho, acrescentou que a "Venezuela vive dias decisivos para milhões de cidadãos e para a democracia e para a estabilidade na região".
"Sabemos que temos o apoio dos povos das Américas e dos seus governos democráticos para assegurar uma transição sem demora para a democracia. E sabemos também que sempre pudemos contar consigo", escreveu Machado, dirigindo-se diretamente a Trump para garantir que a fação política que representa "será um aliado fiável".
"O governo democrático que nós, venezuelanos, elegemos a 28 de julho e que assumirá o seu mandato constitucional a 10 de janeiro [data da tomada de posse oficial do presidente venezuelano], será um aliado fiável para trabalhar com a sua administração", defendeu.
O antigo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, emitiu uma declaração na qual afirma que ele e a mulher, Laura, juntam-se aos seus concidadãos “na oração pelo sucesso” dos “novos líderes em todos os níveis de Governo”.
Bush agradeceu a Joe Biden e Kamala Harris “pelos serviços prestados” aos Estados Unidos e frisou que a “forte participação nestas eleições é um sinal da saúde” da república americana “e da força” das instituições democráticas, tendo classificado as eleições como “eleições livres, justas, seguras e protegidas”.
Alguns ex-funcionários republicanos de alto nível, incluindo o vice-presidente de Bush, Dick Cheney, apoiaram Kamala, mas Bush manteve-se com uma posição neutral.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, felicitou hoje Donald Trump pela sua vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, sublinhando a importância da cooperação entre os Estados Unidos da América (EUA) e as Nações Unidas.
"As Nações Unidas estão prontas para trabalhar de forma construtiva com a próxima administração para enfrentar os desafios dramáticos do nosso mundo", disse Guterres, num comunicado, depois de as relações entre a organização multilateral, com sede nos EUA, e Donald Trump terem sido complicadas durante o primeiro mandato do republicano na Casa Branca (2017-2021).
A bolsa de Nova Iorque iniciou hoje a sessão em forte alta, com os investidores animados com a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas.
Às 14:50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 2,89% para 43.441,36 pontos e o Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, avançava 1,70% para 18.752,18 pontos.
O índice alargado S&P 500, considerado o mais representativo do mercado, registava uma valorização de 2,02% para 5.899,58 pontos.
À mesma hora, as principais bolsas europeias seguiam em queda, com Madrid a baixar 2,70%, Milão 1,02%, Paris 0,63% e Frankfurt 0,58%. Londres resistia e registava uma ligeira subida de 0,13%.
No seletivo índice Dow Jones, os bancos Goldman Sachs (11,08%) e JPMorgan Chase (9,11%) lideravam as subidas.
Nas descidas, a Home Depot recuava 2,68% e a Nike perdia 2,53%.
No Nasdaq, a Tesla, liderada por Elon Musk, que fez campanha a favor de Trump e doou milhões de dólares para promover o candidato republicano, registava uma subida de 12%.
As ações da Trump Media, o grupo de 'media' criado por Donald Trump e que tem como principal ativo a rede Truth Social, subiam 12,41%, moderando os ganhos, depois de terem disparado mais de 25% na abertura da bolsa.
O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, felicitou hoje Donald Trump pela sua eleição como novo presidente dos Estados Unidos da América (EUA), com quem espera trabalhar para manter a "estabilidade regional" e continuar a aprofundar as relações.
"Sinceros parabéns ao presidente eleito. Estou confiante de que a nossa relação, baseada em valores e interesses partilhados, continuará a ser uma pedra angular para a estabilidade regional e levará a uma maior prosperidade para todos", disse o líder taiwanês, numa mensagem publicada na rede social X.
Da mesma forma, a porta-voz presidencial Karen Kuo disse, em comunicado, que Taiwan e os EUA mantêm laços "baseados em valores e crenças comuns, como a liberdade e a democracia, independentemente do partido político que está no poder".
"Continuaremos a fortalecer os laços no futuro, nas bases existentes. Trabalharemos em conjunto com o novo Governo e continuaremos a aprofundar as nossas relações amistosas com os partidos Republicano e Democrata nos Estados Unidos", disse a porta-voz.
Karen Kuo acrescentou que, face a uma situação global "turbulenta", o novo presidente norte-americano será "um ator chave para garantir a paz global, a estabilidade, a prosperidade e o desenvolvimento sustentável da democracia".
"Terá uma responsabilidade particularmente importante face aos desafios globais cada vez mais graves. Taiwan está disposto a desempenhar um papel mais relevante para os Estados Unidos. Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração pela segurança e estabilidade", acrescentou a porta-voz presidencial.
A China, que reivindica a soberania sobre a ilha, tem criticado repetidamente o governo de Lai por "confiar nos Estados Unidos para procurar a independência" e por utilizar a compra de armas norte-americanas como ferramenta política.
Pequim já alertou que tais ações não garantirão "a segurança da ilha", mas, pelo contrário, tornarão "Taiwan mais perigosa", além de voltar a destacar que a reunificação é uma "inevitabilidade histórica" que não será travada por interferências externas ou tentativas separatistas.
Para alcançar a reunificação, Pequim não exclui o uso da força.
Além disso, as autoridades chinesas consideram a questão de Taiwan como uma "linha vermelha" entre Washington e Pequim, uma vez que os EUA são o seu principal fornecedor de armas e prometem defender a ilha em caso de conflito.
A China e Taiwan vivem autonomamente desde 1949, quando o governo nacionalista da então República da China se refugiou na ilha no rescaldo da vitória do Partido Comunista Chinês na guerra civil (1927-1949).
A nova líder do Partido Conservador, Kemi Badenoch, desafiou hoje o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a "pedir desculpa por fazer referências depreciativas e escatológicas" sobre o Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.
Na primeira intervenção no parlamento à frente do principal partido da oposição britânica, Badenoch recordou que o atual ministro dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, em 2018, quando descreveu Trump na revista Time referiu-se a "um sociopata que odeia mulheres e simpatiza com os neonazis", bem como classificou o republicano como "uma profunda ameaça à ordem internacional que tem sido a base do progresso ocidental durante tanto tempo".
"Gostaria de começar por felicitar o Presidente eleito Trump pela sua impressionante vitória desta manhã [madrugada nos Estados Unidos]. O primeiro-ministro e o ministro dos Negócios Estrangeiros encontraram-se com ele em setembro. Será que o ministro dos Negócios Estrangeiros aproveitou a oportunidade para pedir desculpa por ter feito referências depreciativas e escatológicas", questionou Badenoch, acrescentando: "Se não pediu desculpa, será que o primeiro-ministro o vai fazer agora em seu nome?"
A Human Rights Watch (HRW) considerou hoje que a eleição de Donald Trump como o 47.º Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) representa uma "grave ameaça aos direitos humanos" quer no país, como no mundo.
Para justificar as suas preocupações, a organização não-governamental (ONG) apontou, em comunicado, o "historial de abuso de direitos de Trump durante o seu primeiro mandato", destacando "o seu abraço aos apoiantes e à ideologia da supremacia branca".
A HRW criticou ainda as "políticas antidemocráticas e anti-direitos extremos propostas por grupos de reflexão liderados por antigos assessores [de Trump] e as promessas de campanha, incluindo a de reunir e deportar milhões de imigrantes e retaliar contra adversários políticos".
O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, um aliado de Donald Trump, felicitou o republicano pela sua vitória nas eleições dos Estados Unidos, dizendo que "testemunhamos o ressurgimento de um verdadeiro guerreiro", que "mesmo após enfrentar um processo eleitoral brutal em 2020 e uma injustificável perseguição judicial, ergueu-se novamente, como poucos na história foram capazes de fazer"
Numa longa mensagem publicada na rede social X, Bolsonaro referiu ainda que "esta vitória encontrará eco em todos os cantos do mundo, impulsionando não apenas os Estados Unidos, mas também o fortalecimento da direita e dos conservadores em muitos outros países" e disse desejar que "a vitória de Trump inspire o Brasil a seguir o mesmo caminho".
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, congratulou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições que o colocam de novo na Casa Branca, numa mensagem que divulgou na rede social X.
"Meus parabéns ao Presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada", escreveu Lula da Silva
"O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo", acrescentou na mesma mensagem.
Ainda com votos por contar, Trump já tem contudo 277 votos eleitorais contra 224 da sua adversária democrata, Kamala Harris, superando o número necessário de 270 votos para se eleger presidente dos Estados Unidos pela segunda vez.
O rápido reconhecimento da eleição de Trump por parte de Lula da Silva contrasta com declarações que fez na última sexta-feira ao canal de notícias francês LCI, quando disse considerar que "seria bom ter Kamala Harris no poder" nos Estados Unidos para "o fortalecimento da democracia".
"Sou amante da democracia. Acho que é o melhor sistema de governo que a sociedade construiu no mundo. Ela permite aos contrários, os antagónicos, uma disputa civilizada na discussão de ideias, sem violência. Acho que a Kamala ganhando as eleições, é muito mais seguro para fortalecer a democracia nos Estados Unidos", afirmou Lula da Silva à emissora francesa.
Com a eleição de Trump, a relação entre o Brasil e os Estados Unidos pode sofrer mudanças e um possível arrefecimento.
Pessoas ligadas ao governo do país sul-americano e analistas tem expressado temor de que ocorra um novo fortalecimento do 'bolsonarismo', corrente ideológica de extrema direita liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil, que tem uma aliança programática com o líder norte-americano.
As ações da Trump Media, empresa-mãe da rede social Truth Social, criada por Donald Trump, subiram 52% na negociação after-hours, quando ainda estava iminente a entretanto já confirmada vitória de Donald Trump nas eleições para a Casa Branca.
Durante a sessão de terça-feira, as ações da empresa foram suspensas três vezes devido à elevada volatilidade, fechando a sessão com uma queda de 1,16%.
A Trump Media anunciou na terça-feira perdas de 19,2 milhões de dólares (17,6 milhões de euros) no terceiro trimestre deste ano, face ao prejuízo de 26 milhões de dólares (24 milhões de euros) registados no mesmo período de 2023, enquanto as receitas totalizaram 1,01 milhões de dólares (900 mil euros), uma quebra homóloga de 5,6%.
No acumulado até setembro, a empresa perdeu 363 milhões de dólares (333 milhões de euros), quase sete vezes mais do que um ano antes, com as receitas a caírem 22,5% para 2,6 milhões de dólares (2,4 milhões de euros).
"Este foi um trimestre extraordinário para a empresa, para os utilizadores da Truth Social e para a nossa legião de investidores minoritários que apoiam a nossa missão de servir como ponte para a liberdade de expressão na Internet", disse o presidente executivo (CEO) da Trump Media, Devin Nunes.
O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, venceu as eleições presidenciais de terça-feira, tornando-se o 47.º Presidente dos Estados Unidos.
O ex-presidente norte-americano, candidato do Partido Republicano, defrontou Kamala Harris, candidata do Partido Democrata e atual vice-presidente dos Estados Unidos da América.
A Rússia vai trabalhar com a nova administração norte-americana liderada por Donald Trump e que mantém os seus objetivos na Ucrânia, que invadiu em 2022, anunciou hoje a diplomacia russa.
"As nossas condições mantêm-se inalteradas e são bem conhecidas em Washington", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo num comunicado citado pela agência oficial TASS.
O ministério disse que Moscovo trabalhará com a nova administração "defendendo firmemente os interesses nacionais russos e concentrando-se em atingir todos os objetivos da operação militar especial", referindo-se à Ucrânia.
Durante a campanha eleitoral, Trump denunciou constantemente as enormes somas de dinheiro libertadas por Washington para Kiev e prometeu impor a paz "em 24 horas".
O presidente russo, Vladimir Putin, considerou há duas semanas, na cimeira dos BRICS, que Trump tinha sido sincero quando disse que "queria fazer tudo para pôr fim ao conflito na Ucrânia".
"O desenvolvimento das relações russo-americanas após as eleições vai depender dos Estados Unidos. Se eles estiverem abertos, nós também estaremos", acrescentou Putin na altura, citado pela agência francesa AFP.
Moscovo tem acusado Washington e os seus aliados de alimentarem o conflito entre a Rússia e a Ucrânia ao fornecerem armas e dinheiro a Kiev desde que as tropas russas lançaram o ataque contra o país vizinho, em 24 de fevereiro de 2022.
O presidente cessante, Joe Biden, foi o principal apoiante dos ucranianos, nomeadamente através de entregas maciças de armas, permitindo-lhes resistir a um exército russo muito mais poderoso.
No comunicado divulgado hoje, a diplomacia russa disse que Moscovo não tem ilusões quanto a Trump, "que é bem conhecido na Rússia", nem quanto à nova composição do Congresso, em que "os republicanos, de acordo com dados preliminares, estão a ganhar vantagem".
"A elite política dominante nos EUA, independentemente da filiação partidária, adere a atitudes antirrussas e a uma linha de 'contenção de Moscovo'", disse o ministério liderado por Serguei Lavrov.
Para Moscovo, esta linha "não está sujeita a flutuações no barómetro político" norte-americano, "quer se trate da 'América em primeiro lugar'", de Trump, ou de "uma 'ordem mundial baseada em regras', na qual os democratas estão 'fixados'".
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo considerou também que a vitória de Trump "não anula a profunda divisão" da sociedade norte-americana.
"É de esperar que o regresso de Donald Trump provoque o aumento da tensão interna e a amargura dos campos opostos", acrescentou.
O presidente da Guiné-Bissau está entre os vários líderes africanos, que felicitaram Donald Trump como presidente eleito dos Estados Unidos e desejaram manter as relações de colaboração nos próximos quatro anos de mandato.
Numa mensagem de felicitação na rede social X, Umaro Sissoco Embaló afirmou esperar trabalhar com o Trump "para reforçar as relações entre os (...) dois países". Na mesma publicação desejou que "este novo mandato traga paz e progresso!".
Também o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, na mesma rede social, felicitou Trump, cuja vitória "reflete a confiança que o povo americano depositou na sua liderança".
O regresso de Trump à Casa Branca, quatro anos depois, "dará início a uma era de parcerias económicas e de desenvolvimento sérias, benéficas e recíprocas entre África e os Estados Unidos", previu Tinubu, que desejou também o estreitamento dos laços com a potência norte-americana.
"Reconhecendo a influência, o poder e a posição dos EUA na determinação da tendência e do curso dos acontecimentos mundiais, o líder nigeriano está confiante de que o Presidente Trump aproximará o mundo da paz e da prosperidade", concluiu a presidência nigeriana.
Já o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed Ali, saudou Trump "pela sua vitória eleitoral e pelo seu regresso", manifestando, ainda, vontade de "trabalhar em conjunto" para reforçar as relações entre os dois países.
No mesmo registo, o presidente da vizinha Somália, Hassan Sheikh Mohamud, também felicitou o candidato republicano pela "histórica vitória eleitoral" e manifestou o desejo de "continuar a forte colaboração e parceria" entre os EUA e a Somália "para promover a paz, a segurança e a prosperidade comum".
Felix Tshisekedi, presidente da República Democrática do Congo (RDCongo), felicitou "calorosamente" Trump pela "magnífica vitória", com quem disse estar "pronto para trabalhar (...) e aprofundar a parceria estratégica entre a RDCongo e os EUA, que já gozam de boas relações de amizade e cooperação".
Na mesma linha, o presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, também felicitou o vencedor das eleições nas suas contas na rede social X.
De forma mais expressiva, os presidentes do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, da Zâmbia, Hakainde Hichilema, do Burundi, Evariste Ndayishimiye, e do Togo, Faure Gnassingbé, enviaram mensagens de louvor ao futuro ocupante da Casa Branca.
"O mundo precisa de mais líderes que falem em nome do povo. O Zimbabué está pronto a trabalhar consigo e com o povo americano para construir um mundo melhor, mais próspero e mais pacífico", publicou Mnangagwa no X.
No mesmo canal, Hichilema disse que a vitória de Trump foi uma "conquista histórica [que] demonstra a liberdade do povo de escolher os seus líderes".
"Transmito-lhe os meus votos de sucesso enquanto conduz os Estados Unidos para o futuro com determinação e convicção", disse o burundiano Ndayishimiye.
Gnassingbé disse que a eleição de Trump para um segundo mandato "reflete a confiança dos eleitores na sua liderança e capacidade de conduzir a sua nação a um futuro próspero".
"Que Deus abençoe o corajoso povo americano e o apoie nesta nova presidência", acrescentou o Presidente togolês.
O ministro da Presidência disse hoje que os Estados Unidos da América continuarão a ser "um parceiro preferencial de Portugal" e indicou que o Governo está a acompanhar a "mudança de ciclo" que resultou da eleição presidencial.
"Os Estados Unidos são, foram e serão um parceiro preferencial de Portugal. Tivemos, temos e vamos ter uma aliança histórica que é importante e vantajosa para ambos os povos. Devemos trabalhar em conjunto em muitas dimensões, bilaterais, no plano da NATO e relações multilaterais", afirmou António Leitão Amaro, em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros.
Questionado sobre a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de terça-feira, Leitão Amaro salientou a "importância desta aliança e desta relação preferencial com os Estados Unidos e a importância desta relação transatlântica".
António Leitão Amaro disse que "o Governo português respeita as escolhas democráticas livres de um povo que é uma democracia plena" e saudou o vencedor, bem como os congressistas eleitos, aos quais desejou "um bom mandato".
O ministro da Presidência assinalou que a eleição comportaria sempre mudanças, uma vez que o atual presidente dos Estados Unidos da América não se recandidatou, e referiu que o Governo "está preparado e está já a trabalhar no acompanhamento dessa transição, dessa mudança de ciclo nos Estados Unidos".
Leitão Amaro indicou que o primeiro-ministro estará reunido com líderes europeus na Hungria, no âmbito do Conselho Europeu informal, e que o ministro dos Negócios Estrangeiros também estará em Nova Iorque nos próximos dias "onde terá contactos vários com autoridades para essa mudança e transição de ciclo".
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, já tinha dado os parabéns a Donald Trump, através de uma mensagem na rede social X.
"Parabéns, Presidente Donald Trump. Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATO e multilateral", escreveu.
O líder da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), Mahmoud Abbas, afirmou-se hoje confiante em que Donald Trump, presidente norte-americano eleito, irá apoiar as "aspirações legítimas" dos palestinianos.
Saudando o regresso de Trump à Casa Branca, Abbas, num comunicado da presidência palestiniana, expressou o desejo de trabalhar com o novo Presidente "em prol da paz e segurança na região do Médio Oriente".
Abbas enfatizou o "compromisso do povo palestiniano com a liberdade, a autodeterminação e a soberania do Estado, de acordo com o direito internacional", segundo se lê no comunicado.
A antiga congressista republicana Liz Cheney, que apoiou Kamala Harris duranta a campanha, acabou de comentar a vitória de Donald Trump nas presidenciais, dizendo que "todos os americanos são obrigados, gostemos ou não do resultado, a aceitar os resultados".
"O sistema democrático da nossa nação funcionou ontem à noite e temos um novo presidente eleito. Todos os americanos são obrigados, gostemos ou não do resultado, a aceitar os resultados das nossas eleições", escreveu na rede social X.
Cheney sublinhou, porém, que "temos agora uma responsabilidade especial, como cidadãos da maior nação do mundo, de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar e defender a nossa Constituição, preservar o Estado de direito e garantir que as nossas instituições se mantenham durante os próximos quatro anos. Os cidadãos deste país, os nossos tribunais, os membros da imprensa e aqueles que servem nos nossos governos federal, estadual e local devem agora ser os guardiões da democracia".
No Montana, o republicano Tim Sheehy derrotou o senador democrata Jon Tester, eleito pela primeira vez em 2006, confirmando o domínio vermelho num estado que não vota nos democratas para a Casa Branca há mais de 30 anos, segundo contas do Politico.
Com esta vitória, os republicanos aumentam para 52 a sua maioria no Senado, com os democratas a terem, neste momento, 42 senadores eleitos.
Os democratas partiam para estas eleições - onde estavam a concurso 34 dos 100 lugares no Senado - com uma curta maioria de 51.
Robert F. Kennedy Jr., o candidato independente que acabou por desistir a favor de Donald Trump, felicitou o republicano pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos.
Na mensagem que publicou no X, RFK Jr. lembrou ainda a promessa feita por Trump de que ficará com a área da Saúde da sua administração, dizendo que "vamos unir o país e tornar a América saudável novamente!".
O PAN considerou hoje que foi dado "um passo atrás" nos Estados Unidos, com a vitória de Donald Trump, e pediu que a União Europeia reforce o combate às alterações climáticas e a defesa da democracia.
"Hoje foi dado um passo atrás nos Estados Unidos, mas isso não deve desesperançar-nos, pelo contrário. Deve sim reforçar o nosso compromisso com a democracia, com o combate às alterações climáticas e com os direitos humanos", salientou Inês Sousa Real, que falava aos jornalistas na Assembleia da República.
Na opinião da deputada única, a "Europa não deve ficar isolada" mas sim reforçar "o seu compromisso com a segurança, com a paz, com a adaptação dos Estados-membros para os efeitos das alterações climáticas", lembrando as recentes inundações em Valência, Espanha.
Inês Sousa Real salientou que estão em causa "ciclos políticos" e, por isso mesmo, "a Europa deve reforçar o pilar da segurança, do combate às alterações climáticas e acima de tudo dos direitos humanos", nomeadamente em matérias de igualdade de género.
O CDS-PP saudou hoje o povo americano pela "votação expressiva" e o futuro presidente dos EUA, Donald Trump, bem como o Partido Republicano, que salientou ser "parceiro do CDS em termos internacionais".
Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado democrata-cristão João Almeida defendeu que Portugal "deve salientar o seu papel relevantíssimo" na relação entre a Europa e os Estados Unidos no contexto bilateral, da União Europeia e da NATO.
"O CDS saúda o povo americano pela votação expressiva da noite passada e saúda naturalmente o candidato eleito Donald Trump e o Partido Republicano pela vitória que obteve quer no Senado, quer na Câmara dos Representantes. O Partido Republicano é há décadas o partido parceiro do CDS em termos internacionais e obviamente que saudamos essa vitória", destacou.
Questionado se as políticas protecionistas projetadas por Donald Trump podem afetar a economia europeia, João Almeida admitiu que "todos sabem qual é o programa político" do candidato eleito nos Estados Unidos.
"O que é importante neste momento é, por um lado, não perder aquilo que é uma relação essencial entre a Europa e, concretamente, entre Portugal e os Estados Unidos da América", insistiu.
Por outro lado, disse, "a Europa tem que fazer o seu caminho e isso não é uma questão que resulte desta eleição, é um imperativo no contexto europeu".
"Faz todo o sentido que a Europa tenha o seu caminho e que lute para ter (...) uma economia mais competitiva, mas que não seja uma economia e uma vida democrática de costas voltadas para os Estados Unidos. Eu acho que devemos trabalhar em conjunto com os Estados Unidos da América e isso é essencial", considerou.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, felicitou Trump e lembrou que “a amizade entre o Canadá e os EUA é a inveja do mundo".
"Sei que o presidente Trump e eu trabalharemos juntos para criar mais oportunidades, prosperidade e segurança para ambas as nossas nações”, escreveu Trudeau no X.
Trump, como presidente, chamou Trudeau de “fraco” e “desonesto”, segundo recorda a AP.
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, usou a rede social X para felicitar Donald Trump pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos.
Ramaphosa aproveitou para recordar que a África do Sul presidirá no próximo ano ao G20, dizendo estar estar ansioso por trabalhar em estreita colaboração com os EUA nesse período.
A deputada do BE Marisa Matias lamentou hoje a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, considerando que representa a "vitória da política do ódio, do racismo e da xenofobia".
"Seja qual for a dimensão, a vitória de Donald Trump é uma péssima notícia, porque é uma vitória da política do ódio, do racismo, da xenofobia, da política que ataca mulheres, que ataca trabalhadores e, portanto, isso só é mesmo uma péssima notícia", lamentou Marisa Matias, que falava aos jornalistas na Assembleia da República.
A deputada bloquista considerou também importante referir, contudo, que "todos os erros" da anterior presidência democrata Biden-Harris, "a começar pela promoção do genocídio em Gaza, só sairão agravados com esta vitória".
Na ótica de Marisa Matias, a vitória de Donald Trump é também uma vitória também de Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e de Putin, presidente da Federação Russa.
"E desse ponto de vista, creio que a Europa, e não apenas a Europa, mas também Portugal, devem começar a fazer um sério caminho de autonomia, de promoção da paz, da cultura da paz e da autonomia dos povos", alertou.
Para o BE, a vitória do candidato republicano representou uma "incapacidade de resposta" a quem trabalha, a quem tem que viver dos rendimentos do seu trabalho, lamentando sobretudo uma "ausência na política internacional de uma política para a paz e, antes, pelo contrário, a promoção da política da guerra".
Marisa Matias salientou a existência de "candidatos e candidatas da esquerda progressista que tiveram votações muito expressivas", pessoas que, na ótica do BE, "nunca alimentaram nenhuma ambiguidade do ponto de vista da política, seja ela da política económica, seja da política para a paz".
"E o que sabemos hoje, também, a propósito disso, é que de cada vez que Trump começar a agravar as políticas do ódio, do racismo, atacar as mulheres, atacar migrantes, atacar trabalhadores, tem nestas pessoas quem lhe faça frente e resistência, e é com essas pessoas que, obviamente, estamos", frisou.
Donald Trump proclamou hoje de madrugada vitória nas eleições presidenciais de terça-feira, que entretanto foi confirmada pelas projeções de vários órgãos de comunicação social.
O ex-Presidente norte-americano, candidato do Partido Republicano, defrontou Kamala Harris, candidata do Partido Democrata e atual vice-presidente dos Estados Unidos da América.
A comissária europeia indigitada Maria Luís Albuquerque disse hoje esperar que se mantenha a relação positiva entre a União Europeia e os Estados Unidos, reagindo à eleição de Donald Trump para a Casa Branca.
"Tenho a expectativa de que possa haver uma relação positiva com as autoridades americanas", disse a comissária indigitada, em declarações à margem da audição no Parlamento Europeu (PE) em Bruxelas.
A ex-ministra das Finanças salientou ainda que a parceria entre a UE mantém e os Estados Unidos da América (EUA) "é naturalmente para ser mantida, independente do resultado das eleições americanas".
Ao mesmo tempo, acrescentou, a UE já identificou "há muito tempo a necessidade de se tornar mais autónoma em múltiplas dimensões".
A comissária europeia indigitada por Portugal para a pasta dos Serviços Digitais teve hoje a sua audição prévia no PE, promovida pela comissão parlamentar dos Assuntos Económicos e Monetários, em conjunto com as comissões do Mercado Interno e a da Proteção dos Consumidores e das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos.
O candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, terá uma segunda oportunidade na liderança da Casa Branca, ao ser eleito para um novo mandato numas eleições que deram também ao seu partido a recuperação do Senado.
Dois ativistas do movimento climático Just Stop Oil pintaram uma parede da embaixada dos Estados Unidos em Londres com tinta laranja, pode ver-se num vídeo publicado pelo grupo no X.
“A vitória de Trump coloca em risco a vida das pessoas comuns, em todos os lugares”, refere a Just Stop Oil.
Segundo a Reuters, a Polícia Metropolitana de Londres prendeu dois homens, de 25 e 72 anos, sob suspeita de danos criminais.
“Esta atividade é um vandalismo que se pretende como protesto e continuaremos a ter uma atitude de tolerância zero em relação a ações como esta”, disse o vice-comissário Andy Valentine num comunicado citado pela Reuters.
O segundo mandato do republicano Donald Trump, vencedor das eleições nos EUA, é caso inédito devido à idade avançada, ao historial judicial, à vitória no voto popular e ao regresso à Casa Branca de um ex-presidente.
Quando tomar posse, a 20 de janeiro de 2025, Trump será a pessoa mais velha a tornar-se presidente dos Estados Unidos, sendo cinco meses mais velho do que Joe Biden quando chegou ao poder em 2021.
O magnata nova-iorquino concluirá o seu segundo mandato aos 82 anos, em janeiro de 2029.
A questão da idade esteve no centro da campanha eleitoral quando Trump e Biden eram adversários na corrida à Casa Branca, mas foi relegada para segundo plano quando Kamala Harris, de 60 anos, assumiu a nomeação democrata.
Outro facto inédito é que alguém condenado por um crime nunca ganhara as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Trump foi condenado este ano por um tribunal de Nova Iorque por falsificar registos comerciais para comprar o silêncio da atriz pornográfica Stormy Daniels durante a campanha eleitoral de 2016.
O republicano aguarda ainda a sentença neste caso, que foi adiado depois de o Supremo Tribunal ter decidido que os antigos presidentes do país gozam de uma ampla imunidade judicial.
Trump também fez história ao tornar-se o primeiro ex-presidente a ser acusado criminalmente por vários casos, incluindo o ataque ao Capitólio.
Mas, como presidente, Trump terá agora o poder de ordenar ao Departamento de Justiça que encerre as investigações contra si.
Trump conseguiu ainda vencer pela primeira vez o voto popular numa eleição, algo que não conseguiu nem em 2016 contra Hillary Clinton nem em 2020 contra Biden e que os republicanos não conseguem há duas décadas.
De acordo com os números preliminares, Trump poderá obter uma vantagem de cerca de cinco milhões de votos sobre Harris.
Nas eleições presidenciais dos Estados Unidos não é eleito o candidato que obtiver mais votos a nível nacional, mas sim aquele que obtiver pelo menos 270 delegados espalhados pelos diferentes estados.
Embora Trump tenha vencido em 2016, recebeu menos três milhões de votos do que a democrata Hillary Clinton; e nas eleições que perdeu para Biden obteve menos sete milhões.
Nenhum candidato republicano ganhou o voto popular desde George W. Bush, em 2004.
Trump, que no seu primeiro mandato ocupou o número de Presidente número 45, cumprirá o seu segundo mandato como presidente número 47.
O único caso de um Presidente que cumpriu dois mandatos não consecutivos foi o de Grover Cleveland, que esteve na Casa Branca entre 1885 e 1889, ano em que perdeu as eleições, e regressou ao poder no período de 1893-1897.
O aborto e os direitos reprodutivos, uma das grandes bandeiras democratas, conseguiu um desempenho acima dos resultados do partido de Kamala Harris e Joe Biden, conseguindo vitórias em sete estados - Maryland, Colorado, Nevada, Nova Iorque, Arizona, Missouri e Montana.
O mais recente resultado a ser conhecido foi o Montana, onde ganhou a hipótese de consagrar o direito ao aborto até a viabilidade fetal na constituição estadual como uma salvaguarda contra futuros retrocessos, refere a AP, adiantando que embora não haja um prazo definido, os médicos dizem que a viabilidade ocorre após 21 semanas.
Na Florida, Nebraska e Dakota do Sul, os eleitores rejeitaram medidas que teriam criado um direito constitucional ao aborto.
Os republicanos reconquistaram o Senado dos Estados Unidos, um objetivo que era apontado como o mais fácil de alcançar nestas eleições para o partido de Donald Trump, invertendo a maoria de um assento tida até agora pelos democratas - as contas da Associated Press apontam para 51 senadores republicanos e 42 democratas.
Com 34 dos 100 lugares a votos nestas eleições, os resultados mostram, neste momento, que os republicanos ganharam duas cadeiras - o empresário apoiado por Trump, Bernie Moreno, derrotou o senador democrata de três mandatos Sherrod Brown em Ohio, e Jim Justice, apoiante de Trump, conquistou o lugar ocupado até agora por Joe Manchin (Virgínia Ocidental), que não concorreu à reeleição.
Senadores republicanos como Ted Cruz (Texas) e Rick Scott (Flórida) conseguiram manter os seus cargos.
O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje que perante o resultado das presidenciais norte-americanas há que trabalhar em conjunto com a futura administração de Donald Trump, e admitiu voltar à Casa Branca.
"O povo americano é soberano, escolheu quem deveria escolher, no sentido de que era a sua decisão e só a sua decisão. Agora é trabalhar em conjunto, Portugal e Estados Unidos da América, e Europa e Estados Unidos da América, para retirarmos os máximos benefícios para as pessoas", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.
Interrogado se tenciona regressar a Washington, onde foi recebido por Donald Trump no seu anterior mandato, em junho de 2018, o Presidente da República admitiu essa possibilidade, mas salientou que "depende muito agora do que vier a acontecer no futuro, em termos da disponibilidade de uma parte e de outra".
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o encontro que tiveram na Casa Branca em 2018 "foi um ponto importante" que permitiu desbloquear "três questões sensíveis" - a relevância dos Açores, o fornecimento do gás líquido americano a Portugal e a contribuição financeira portuguesa para a NATO - e é benéfico haver "um relacionamento mais intenso entre chefes de Estado".
Os líderes do Egito, Qatar e Jordânia felicitaram hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas e demonstraram a vontade de alcançar em conjunto com os EUA a paz no Médio Oriente.
"Desejo-lhe grande sucesso e espero alcançar em conjunto a paz, a estabilidade regional e o fortalecimento da parceria estratégica entre o Egito e os Estados Unidos e os seus povos amigos", declarou o Presidente Al-Sissi na rede social X.
O emir do Qatar, cujo país é mediador da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza e acolhe a maior base norte-americana no Médio Oriente, felicitou Donald Trump pela vitória na corrida à Casa Branca.
"Alegramo-nos em trabalhar juntos novamente para fazer avançar os nossos esforços comuns para a segurança e a estabilidade, tanto na região como a nível global", declarou o xeque Tamim bin Hamad al-Thani, no X.
"Estou ansioso por trabalhar convosco novamente para fortalecer a parceria de longa data entre a Jordânia e os Estados Unidos, servindo a paz e a estabilidade regional e global para todos", afirmou o rei da Jordânia, Abdullah II no X.
Donald Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos na quarta-feira, depois de a Associated Press ter declarado a sua vitória no Wisconsin (10), o que lhe dá os 277 votos eleitorais, mais sete do que os necessários.
O agora presidente eleito ganhou o Wisconsin por uma pequena margem em 2016, tornando-se o primeiro republicano desde Ronald Reagan a conquistar este estado. No entanto, perdeu há quatro anos para Joe Biden - na altura, Trump tentou anular a derrota através de ações judiciais e recontagens, sem sucesso.
O presidente do Chega, André Ventura, usou o X para elogiar a "grande vitória de Donald Trump nos EUA. Contra os interesses do sistema instalado, contra os meios de comunicação social tradicionais, contra o globalismo woke".
E lembrou que "a América mudou hoje e virou à direita", afirmando que "a Europa tem de fazer o mesmo!".
A Presidência da Rússia disse hoje que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, não tem planos para felicitar Donald Trump, que reivindicou vitória nas eleições norte-americanas, acrescentando que julgará Trump pelas suas ações.
"Não sei de nenhum plano do presidente [Vladimir Putin] para felicitar Trump pela eleição. Não nos esqueçamos que estamos a falar de um país hostil que está direta e indiretamente envolvido numa guerra contra o nosso Estado", disse hoje Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin,
Sem especificar, Peskov acrescentou que Moscovo vai "julgar Trump por atos concretos".
As relações russo-americanas foram seriamente afetadas desde que a Rússia lançou o ataque militar contra a Ucrânia, com Moscovo a criticar o Ocidente pelo apoio a Kiev.
"É praticamente impossível que as relações se deteriorem ainda mais. Estão no ponto mais baixo de sempre. Quanto ao que vai acontecer, tudo vai depender dos líderes norte-americanos", afirmou.
"Veremos o que acontece em janeiro", disse Peskov, referindo-se à data da cerimónia da tomada de posse do próximo presidente dos Estados Unidos.
O candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas tem insistido repetidamente que pode impor a paz na Ucrânia em "24 horas", sem nunca explicar como o tenciona fazer criticando diretamente a escala da ajuda concedida a Kiev.
Donald Trump também elogiou Vladimir Putin.
Por isso, tanto na Europa como na Ucrânia, teme-se que Donald Trump obrigue a Ucrânia a negociar com a Rússia em termos muito favoráveis a Moscovo.
"Temos afirmado repetidamente que os Estados Unidos estão em posição de pôr fim a este conflito. É claro que isso não pode acontecer de um dia para o outro", salientou Peskov.
"Mas, uma vez que os Estados Unidos estão a alimentar este conflito (...) e estão diretamente envolvidos nele, acredito que os Estados Unidos podem mudar o rumo da política externa que adotaram", afirmou.
O candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje vitória, quando as projeções dos media norte-americanos o colocam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.
Cerca das 08:30 (hora de Lisboa), Trump tinha 267 votos eleitorais contra 224 da adversária democrata, Kamala Harris, segundo as projeções dos media norte-americanos, incluindo a cadeia televisiva Fox, que já declarou o ex-Presidente vencedor, e liderava a contagem em todos os estados considerados decisivos e ainda sem vencedor declarado.
O líder do Reform UK, Nigel Farage, próximo de Donald Trump apelidou o republicano de “genuíno amigo do Reino Unido” e pediu ao primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, para lhe “estender a passadeira vermelha”, pois esta "é uma grande oportunidade a ser aproveitada.”
A Alemanha apelou hoje à Europa para que assuma maior responsabilidade em matéria de segurança, na sequência da previsível vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas.
"É evidente que nós, europeus, vamos ter de assumir uma responsabilidade ainda maior pela política de segurança, hoje, amanhã e depois de amanhã, para nós e para os nossos filhos", disse a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock.
Durante a campanha eleitoral, Trump pediu aos membros europeus da NATO que aumentassem os orçamentos de Defesa, ameaçou repetidamente acabar com a ajuda militar norte-americana à Ucrânia e prometeu acabar com a guerra iniciada pela Rússia em 24 horas.
A declaração de Baerbock coincidiu com o anúncio, em Paris, de uma reunião a realizar ainda hoje entre os ministros da Defesa da França, Sébastien Lecornu, e da Alemanha, Boris Pistorius, na sequência das eleições norte-americanas.
Uma fonte do Ministério da Defesa francês disse à AFP que o encontro entre Lecornu e Pistorius está previsto para as 18:30 em Paris (17:30 em Lisboa).
Scholz conversou hoje de manhã com o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre "uma coordenação mais estreita" face à previsível eleição de Trump, segundo um porta-voz do Governo alemão.
Numa mensagem protocolar nas redes sociais, Scholz felicitou Trump e afirmou que a Alemanha quer trabalhar ao lado dos Estados Unidos "para promover a prosperidade e a liberdade".
"A Alemanha e os Estados Unidos têm uma longa e bem-sucedida história de trabalho conjunto para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico", declarou Scholz.
"Continuaremos a fazê-lo para o bem dos nossos cidadãos", acrescentou.
Macron também saudou Trump e disse estar preparado para trabalhar com o republicano como no seu mandato anterior como Presidente dos Estados Unidos (2017-2021), mas cada um com as suas convicções.
"Com as suas convicções e as minhas. Com respeito e ambição. Para mais paz e prosperidade", escreveu Macron nas redes sociais, dirigindo-se a Trump.
O governo iraniano declarou-se indiferente à vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas e mantém que as relações entre os dois países não vão mudar, de acordo com uma porta-voz do Governo.
Fatemeh Mohajerani afirmou que "a eleição do presidente dos Estados Unidos da América não tem qualquer ligação clara com o Irão. As políticas gerais dos Estados Unidos e do Irão são políticas fixas".
Durante uma conferência de imprensa, a porta-voz afirmou que "as previsões necessárias foram planeadas com antecedência, que não haverá mudanças no nível de vida das pessoas e que não importa muito quem se torne presidente" dos EUA.
"Considerando a história das sanções nas últimas quatro décadas, o Irão enfrentou-as e não está preocupado com uma reeleição de Trump, pois não houve qualquer diferença com a outra pessoa [o atual presidente, Joe Biden]", disse, antes de acrescentar que "as sanções fortaleceram o poder interno do Irão, que tem a capacidade de lidar com novas sanções".
As relações entre o Irão e os EUA, tensas nas últimas décadas, atingiram o seu pior nível após o início da guerra entre Israel, cujo principal aliado é Washington, e o Hamas e o Hezbollah, dois grupos islamistas apoiados pelo Irão.
O regime iraniano sofreu também um golpe com a decisão de Donald Trump, durante o seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021, de abandonar o grande acordo nuclear assinado em 2015 com seis grandes potências, que limitava as atividades relacionadas com o programa nuclear iraniano.
O próprio Trump já declarou a sua vitória nas eleições presidenciais e celebrou-a como um "momento histórico" e o início de uma "era dourada" para o país, mas esta ainda não foi oficializada.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, num dia em que o dólar, a bitcoin e os futuros em Wall Street subiram fortemente face à muito provável vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas.
Pelas 09:20 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a avançar 1,82% para 518,79 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,53%, 1,84% e 1,41%, respetivamente, enquanto a de Milão valorizava-se 1,32% e a de Madrid, em contraciclo, perdia 0,62%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e perto das 09:30 o principal índice, o PSI, baixava 1,45% para 6.453,73 pontos.
Perante a possível vitória de Trump, o dólar registou a maior subida intradiária desde 2020, mais de 2%, enquanto a bitcoin disparou para um máximo histórico de 75,371 dólares e o petróleo Brent para entrega em janeiro caiu 1,66% no mercado de futuros de Londres, fixando-se em 74,27 dólares.
Num dia em que serão publicados mais resultados de empresas, na frente macroeconómica, serão divulgados os últimos dados do PMI (índice de atividade) de outubro para o setor dos serviços na zona euro e nas suas principais economias.
Os futuros dos principais índices em Wall Street antecipam uma abertura em forte alta da bolsa nova-iorquina, depois de ter já encerrado na terça-feira com grandes ganhos.
O índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou-se 1,02%, o tecnológico Nasdaq avançou 1,43% e o alargado S&P500 ganhou 1,23%.
Os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha, considerada a mais segura da Europa, desciam para 2,388%, contra 2,424% na sessão anterior.
A nível cambial, o euro abriu em baixa, a cotar-se a 1,0760 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,0930 dólares na terça-feira.
O primeiro-ministro grego, Kyriakos Miysotakis, deu os parabéns a Donald Trump, cuja vitória ainda não está confirmada, e disse que a "Grécia espera aprofundar ainda mais a parceria estratégica entre os nossos dois países e trabalhar em conjunto em importantes questões regionais e globais".
As principais praças financeiras chinesas registaram hoje perdas generalizadas, face às projeções que dão como quase certa a vitória do ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, nas eleições norte-americanas.
O índice de referência da Bolsa de Valores de Hong Kong, o Hang Seng, fechou com perdas de 2,23%, com especial incidência para a tecnologia - um dos setores mais afetados pelo deteriorar das relações entre Pequim e Washington - cujo índice perdeu 2,54%.
E, apesar de ambas terem chegado a meio da sessão em terreno positivo, as duas principais bolsas da China continental, Xangai e Shenzhen, acabaram por fechar com quedas de 0,09% e 0,35%, respetivamente.
O índice CSI 300, que mede o desempenho das 300 principais ações destes dois mercados, caiu 0,5% no encerramento das negociações.
Os principais órgãos norte-americanos consideram praticamente certa a vitória de Trump, que já acumulou 267 delegados no colégio eleitoral contra os 224 da sua rival e atual vice-presidente, a democrata Kamala Harris. O adversário que atingir 270 vence as eleições.
Embora a China esteja a acompanhar de perto as eleições, os analistas acreditam que o sentimento em Pequim é que, seja quem for o vencedor, Washington manterá uma política de "contenção" em relação ao país asiático, com novas restrições tecnológicas e comerciais.
Alguns especialistas sublinharam também que, caso Trump regresse à Casa Branca, a dimensão do pacote de estímulo fiscal que está a ser negociado pelos legisladores chineses esta semana poderá ser até 20% maior do que se Harris ganhar.
O ex-presidente, que iniciou uma guerra comercial contra a China em 2018, prometeu impor taxas alfandegárias de 60% sobre as importações do país asiático.
O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, usou a rede social X para parabenizar Donald Trump pela sua vitória, ainda não confirmada, nas eleições dos Estados Unidos, dizendo que "sob a sua forte liderança, o futuro da aliança Coreia do Sul-EUA e a América brilharão ainda mais. Esperamos trabalhar em estreita colaboração".
O chanceler alemão, Olaf Scholz, deu os parabéns a Donald Trump pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos, um resultado ainda não confirmado.
Numa mensagem no X, Scholz sublinhou que "há muito tempo que a Alemanha e os EUA têm trabalhado juntos com sucesso na promoção da prosperidade e da liberdade em ambos os lados do Atlântico. Continuaremos a fazê-lo para o bem-estar dos nossos cidadãos".
A União Europeia (UE) felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas presidenciais americanas, recordando os laços entre os dois blocos e dizendo-se preparada para trabalhar em conjunto com Washington.
Na sua conta na rede social X, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, lembrou a "aliança duradoura e um vínculo histórico" entre a UE e os Estados Unidos da América (EUA).
"Como aliados e amigos", escreveu ainda, os europeus esperam "continuar a cooperação construtiva" com os EUA, ressalvando que a UE se manterá como um parceiro "forte, unido e soberano ao mesmo tempo que defende o sistema multilateral baseado em regras.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou, também na rede social X, que a UE e os EUA irão "trabalhar em conjunto numa agenda transatlântica forte que continue a dar resultados" para os 800 milhões de cidadãos de ambos os blocos.
A líder do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, assegurou, também na X, que a UE está pronta para colaborar com Washington e para "manter os laços transatlânticos fortes, enraizados nos nossos valores partilhados de liberdade, direitos humanos, democracia e mercados abertos".
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan usou a rede social X para dar os parabéns ao seu amigo Donald Trump por uma vitória "depois de uma grande luta". "Nesta nova era, que começará com a eleição do povo americano, esperamos que as relações Turquia-EUA se fortaleçam e que as crises e guerras regionais e globais, especialmente a questão da Palestina e a guerra Rússia-Ucrânia, terminem; Acredito que mais esforços serão feitos para um mundo mais justo".
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e garantiu que trabalharão juntos por uma "sólida parceria transatlântica".
"Trabalharemos nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa sólida parceira transatlântica", escreveu o socialista Pedro Sánchez, na rede social X.
Numa mensagem curta em inglês, Sánchez deu os parabéns a Trump pela vitória nas eleições de terça-feira, com qual será o 47.º Presidente dos Estados Unidos da América.
Donald Trump, o candidato do Partido Republicano, proclamou hoje a sua vitória sobre a democrata Kamala Harris num discurso a partir da Florida.
A contagem dos votos continua a decorrer e a vitória de Trump não é ainda oficial, mas as projeções dos meios de comunicação social norte-americanos colocam Trump a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.
Um responsável do grupo islamista palestiniano Hamas defendeu hoje, dia em que Donald Trump reivindicou vitória nas presidenciais norte-americanas, que o "apoio cego" dos Estados Unidos a Israel "tem de acabar".
"Este apoio cego à entidade sionista tem de acabar porque é feito à custa do futuro do nosso povo e da segurança e estabilidade da região", disse o responsável do gabinete político do Hamas Bassem Naïm, em declarações à agência de notícias francesa AFP.
Na terça-feira, Trump garantiu que, se estivesse na Casa Branca, teria usado os seus poderes de negociação para evitar inúmeras crises internacionais, incluindo o ataque surpresa do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023, que matou 1.200 pessoas apanhando o sistema militar e de segurança israelita desprevenido.
Mais de 240 reféns foram feitos pelo Hamas e outros atacantes, dos quais cerca de 100 permanecem em Gaza, segundo Israel.
"A maioria destes reféns, infelizmente, penso que possivelmente desapareceram", afirmou Donald Trump, acrescentando que se fosse Presidente na altura, o ataque "nunca teria acontecido e todas aquelas pessoas estariam vivas".
Trump já reivindicou a vitória nas eleições, embora os resultados finais ainda não tenham sido confirmados. Segundo projeções da comunicação social norte-americana, o candidato republicano está a três votos eleitorais dos 270 necessários para regressar à Casa Branca.
O ataque de outubro de 2023 a Israel levou o Governo de Telavive a prometer aniquilar o movimento islamita, considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
As investidas de Israel na Faixa de Gaza já mataram cerca de 43 mil pessoas e forçaram quase dois milhões de pessoas a fugir de casa.
O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, advertiu hoje que com a vitória de Donald Trump nas presidenciais dos Estados Unidos "a Europa vai ter de cuidar de si própria" e Portugal fica sem margem para desbaratar recursos.
"A 1ª consequência para Portugal é óbvia. Foco do Estado em áreas essenciais: segurança, defesa, justiça, mobilidade, acesso universal a saúde/educação. Fazer muito bem aí. Já não há margem para desbaratar recursos públicos em supérfluo/acessório", comentou o líder liberal numa publicação na rede social X, pertencente ao empresário norte-americana Elon Musk, que integrou a campanha de Trump.
O líder dos liberais portugueses comentava a vitória do candidato republicano Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.
Donald Trump, 78 anos, já reivindicou a vitória nas eleições de terça-feira, embora os resultados finais ainda não tenham sido confirmados.
Depois das 08:30, Trump tinha 267 votos eleitorais contra 224 da sua adversária democrata, Kamala Harris, segundo as projeções dos media norte-americanos, incluindo a cadeia televisiva Fox, que já declarou o ex-presidente vencedor, e liderava a contagem em todos os estados considerados decisivos e ainda sem vencedor declarado.
Trump deverá assim regressar à Casa Branca quatro anos depois de a ter deixado ao democrata Joe Biden. O candidato do Partido Republicano foi Presidente dos Estados Unidos entre 2017 e 2021.
O Presidente da República já felicitou Donald Trump pela sua vitória nas presidenciais norte-americanas, apesar de ainda faltarem ao republicano três votos eleitorais.
"Recordando que Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia, o Presidente da República felicita o Presidente-eleito Donald Trump, desejando-lhe felicidades no novo mandato, na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e os Direitos Humanos, a construção da Paz e do Progresso sustentáveis", refere uma nota publicada no site da Presidência.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, disse hoje que Portugal respeita a vontade do povo americano e considerou que a escolha de Donald Trump para a Casa Branca em nada alterará a relação institucional entre os dois países.
"Fosse para que candidato fosse, em nada alteraria, por um lado, a nossa relação institucional (...), multissecular de aliado, preferencial e, designadamente, de aliado na matéria de segurança e defesa dos Estados Unidos", disse à Lusa Paulo Rangel, sublinhando que não havia nenhuma preferência e que a vontade do povo norte-americano é soberana.
O governante disse ainda que o Governo português está a "preparar um novo ciclo de relacionamento", aproveitando a "tradição multissecular de segurança e defesa, nomeadamente no quadro da NATO e a nível multilateral", e "estimular as relações económicas", que "eram já francamente boas e tinham tido desenvolvimentos nos últimos anos muito promissores.
"Tudo isto num quadro de normalidade institucional, normalidade democrática e de amizade entre os dois países", acrescentou.
O governante reconheceu que "os novos ciclos põem sempre algumas exigências novas" lembrando que o mesmo aconteceu com administrações anteriores.
"Às vezes fala-se nas questões económicas, mas, por exemplo, o Presidente Biden teve o pacote anti-inflação, o chamado IRA, que o obrigou, obviamente, a negociações sérias entre a União Europeia e os Estados Unidos", exemplificou.
Rangel afirmou que as exigências que o novo ciclo colocam fazem parte de "um quadro de normalidade" na relação diplomática "entre aliados na relação transatlântica".
"Tudo encarado com normalidade, com regularidade e com aquele sentido democrático que é típico dos portugueses e dos americanos", acrescentou.
Trump proclamou a sua vitória sobre a democrata Kamala Harris nas eleições presidenciais num discurso a partir da Flórida, na madrugada de hoje, enquanto aguarda pela confirmação e oficialização, quando as projeções dos media norte-americanos o colocam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse esperar trabalhar com Trump “para promover a paz através da força”, nuam altura em que faltam três votos eleitorais para o republicano chegar ao número mágico de 270.
“Enfrentamos um número crescente de desafios a nível global, desde uma Rússia mais agressiva, ao terrorismo, à concorrência estratégica com a China, bem como ao crescente alinhamento da China, Rússia, Coreia do Norte e Irão”, declarou Rutte, segundo a AP. “Trabalhar em conjunto através da NATO ajuda a dissuadir a agressão, proteger a nossa segurança colectiva e apoiar as nossas economias”.
Rutte, que conviveu com o republicano enquanto foi primeiro-ministro dos Países Baixos, elogiou Trump pelo seu trabalho no primeiro mandato para persuadir os aliados a aumentar os gastos com defesa.
O Japão declarou hoje estar pronto para manter uma "ampla cooperação" com os Estados Unidos em matéria de segurança e a manter a atual ordem internacional, independentemente de quem ganhar as eleições presidenciais.
"Estamos a acompanhar de perto as eleições norte-americanas e os seus processos para detetar possíveis influências", disse o secretário-geral do governo japonês, Yoshimasa Hayashi, quando questionado sobre uma previsível vitória do republicano Donald Trump.
Hayashi recusou-se a comentar os resultados antes de serem definitivos, mas reafirmou a vontade de Tóquio de manter a cooperação com Washington sob a nova administração resultante das eleições de terça-feira.
"A aliança nipo-americana é a base da diplomacia e da segurança do Japão", afirmou, citado pela agência espanhola EFE.
Hayashi referia-se à política externa e à aliança militar do Japão, em vigor desde 1960, que permite a presença de bases militares norte-americanas em solo japonês, bem como um compromisso de defesa mútua.
"Vamos continuar a nossa cooperação em vários domínios e como parceiros globais com um papel fundamental na manutenção de uma ordem internacional livre e aberta, ao mesmo tempo que reforçamos a capacidade de dissuasão da nossa aliança", acrescentou durante uma conferência de imprensa.
O regresso de Trump à presidência pode significar que voltará a exigir que o Japão aumente as contribuições para acolher bases norte-americanas, um pedido que fez na campanha a outros aliados dos Estados Unidos, como a Coreia do Sul.
Donald Trump, 78 anos, já reivindicou a vitória nas eleições de terça-feira, embora os resultados finais ainda não tenham sido confirmados.
Segundo projeções dos 'media' norte-americanos, Trump está a três votos eleitorais dos 270 necessários para regressar à Casa Branca.
"Quero agradecer ao povo americano a extraordinária honra de ser eleito o vosso 47.º Presidente", disse aos apoiantes no Centro de Convenções de Palm Beach, no estado da Florida.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, usou a rede social X para dar os parabéns a Donald Trump pela sua eleição como presidente dos Estados Unidos, numa altura em que o republicano ainda precisa de três votos eleitorais para chegar aos 270.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, felicitou hoje o candidato presidencial republicano dos EUA, Donald Trump, pela sua "impressionante vitória" eleitoral e expressou a esperança de trabalhar com ele para a paz.
"Aprecio o compromisso de Trump com o princípio da 'paz através da força' nos assuntos internacionais. (...) Espero que possamos pôr isto em ação em conjunto",disse o líder ucraniano numa mensagem divulgada na rede social X. Donald Trump, 78 anos, já reivindicou a vitória nas eleições de terça-feira, embora os resultados finais ainda não tenham sido confirmados.
Segundo projeções dos 'media' norte-americanos, Trump está a três votos eleitorais dos 270 necessários para regressar à Casa Branca.
Zelensky recordou "a longa conversa" que teve com Trump em Nova Iorque, em setembro, quando os dois falaram pessoalmente pela primeira vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, sobre as relações bilaterais, o chamado Plano de Vitória de Zelensky e os caminhos possíveis para a paz.
O líder ucraniano disse ainda esperar que os resultados eleitorais tragam "uma era de uma América forte sob a determinação da liderança de Trump".
"Contamos com o apoio contínuo de ambos os partidos (Republicano e Democrata) à Ucrânia", acrescentou Zelensky.
O Presidente ucraniano disse ainda que o seu Governo procurará "desenvolver uma cooperação política e económica que beneficie tanto os EUA como a Ucrânia".
"Como uma das grandes potências militares da Europa, a Ucrânia está empenhada em garantir a paz e a segurança duradouras na Europa e na comunidade transatlântica com o apoio dos aliados", escreveu Zelensky.
O Presidente ucraniano terminou a sua mensagem expressando o desejo de felicitar Trump "pessoalmente".
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, deu os parabéns a Donald Trump pela sua esperada vitória.
Numa mensagem publicada no X, Modi deu os seus “sinceros parabéns ao meu amigo Donald Trump”, garantindo que "juntos, vamos trabalhar para a melhoria do nosso povo e para promover a paz, a estabilidade e a prosperidade globais.”
O empresário Elon Musk demonstrou hoje satisfação pela possibilidade Donald Trump vir a assumir o cargo de Presidente dos Estados Unidos, após ter sido divulgada a vantagem do candidato do Partido Republicano.
"O futuro vai ser fantástico" escreveu Tusk, proprietário da empresa SpaceX nas redes sociais tendo acompanhado a frase com uma fotografia de um lançamento de um foguetão espacial.
O magnata norte-americano de origem sul-afriacana difundiu através das redes sociais uma fotografia manipulada em que aparece a segurar um lavatório no interior da Sala Oval, na Casa Branca, residência oficial do Presidente dos Estados Unidos.
A imagem está acompanhada da frase "Let that sink in" ("Deixa que se afunde").
A origem da fotografia está ligada à compra da rede social Twitter (atualmente rede social X) em outubro de 2022.
Na altura, Musk fez-se filmar com um lavatório nas mãos no momento em que entrava na sede da empresa juntando às imagens a frase "Let that SinkIn".
Elon Musk que usa as redes sociais com frequência para expressar informações e considerações políticas divulgou nas últimas horas uma fotografia que mostra o empresário sentado ao lado de Donald Trump enquanto acompanham os resultados eleitorais frente a um ecrã de televisão.
"Esta noite, o povo dos Estados Unidos deu a Trump um mandado claro para a mudança", escreveu o multimilionário nas redes sociais.
Musk, 53 anos, é um dos principais apoiantes do ex-Presidente (2017-2021) e defensor do movimento MAGA (sigla de Make America Great Again - Faz a América Grande Outra Vez).
O candidato republicano às presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, declarou hoje vitória, quando as projeções dos media norte-americanos o colocam a apenas três votos eleitorais de alcançar os 270 necessários para regressar à Casa Branca.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já deu os parabéns a Donald Trump, partilhando na rede social X uma foto dele e de sua mulher Sara com o ex-presidente, que apesar de ainda não ter a sua vitória confirmada já deu o seu dicurso de celebração.
"Quero agradecer-vos a todos", começa por dizer Donald Trump. "Este é o maior movimento político de todo o sempre e agora ganha um novo patamar porque vamos ajudar o nosso país a sarar".
"É claro que obtivemos o maior feito político", prossegue. "É a maior vitória de sempre".
Entretanto, a AP deu a vitória da Pensilvânia, e os seus 19 votos eleitorais, a Donald Trump, deixando o republicano a três dos 270 votos eleitorais para garantir o regresso à Casa Branca.
No seu discurso, Donald Trump referiu também a sua vitória em termos de voto popular - neste momento, encontra-se à frente -, o que, a confirmar-se, inverte o que aconteceu nas duas vezes anteriores em que concorreu, quando o voto eleitoral foi conquistado pelos democratas Hillary Clinton e Joe Biden.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, deu os parabéns a Donald Trump pela sua esperada vitória nas eleições presidenciais norte-americanas.
“Parabéns, presidente eleito Trump, pela sua histórica vitória eleitoral. Estou ansioso para trabalhar consigo nos próximos anos. Como aliados mais próximos, estamos lado a lado na defesa dos nossos valores partilhados de liberdade, democracia e iniciativa. Do crescimento e segurança à inovação e tecnologia, sei que a relação especial Reino Unido-EUA continuará a prosperar em ambos os lados do Atlântico nos próximos anos”, referiu Starmer, citado pelo The Guardian.
O primeiro-ministro húngaro e aliado de Donald Trump, Viktor Orbán, celebrou na rede social X os resultados das eleições nos EUA.
A China disse hoje esperar uma "coexistência pacífica" com os Estados Unidos, após estar praticamente confirmada a vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas contra Kamala Harris.
"Continuaremos a abordar e a gerir as relações entre a China e os Estados Unidos com base nos princípios do respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação mutuamente benéfica", disse a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Mao Ning, em conferência de imprensa.
Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Donald Trump iniciou uma prolongada guerra comercial contra o país asiático, que ameaçou intensificar, durante a campanha eleitoral.
O presidente francês, Emmanuel Macron, usou a rede social X para dar os parabéns a Donald Trump, apesar do republicano ainda não ter a sua vitória confirmada, e disse estar pronto para trabalhar em conjunto.
Trump garantiu que trará “cada grama de energia, espírito e luta” para a Casa Branca, prometendo que se dedicará à presidência e unirá o país.
“A tarefa que temos diante de nós não será fácil, mas vou trazer toda a energia, espírito e luta que tenho na minha alma para o trabalho que vocês me confiaram”, prosseguiu o republicano no seu discurso de vitória, que ainda não foi confirmada, em West Palm Beach, na Flórida.
“Governarei segundo um modelo simples, promessas feitas, promessas cumpridas. Vamos cumprir as nossas promessas. Nada me impedirá de cumprir minha palavra. Para vocês, povo, tornaremos a América segura, forte, próspera, poderosa e livre novamente. E peço a todos os cidadãos de todo o nosso país que se juntem a mim neste empreendimento nobre e justo. É isso que é. É hora de deixar para trás as divisões dos últimos quatro anos. É hora de nos unirmos e vamos tentar.”
Pouco antes, Trump tinha também agradecido aos "americanos trabalhadores em todo o país que sempre foram o coração e a alma deste grande movimento. Passámos por tantas coisas juntos e hoje vocês apareceram em número recorde para conquistar a vitória, isso foi algo especial", sublinhando que "este será para sempre lembrado como o dia em que o povo americano recuperou o controlo do seu país".
Trump não esqueceu também uma das suas promessas de campanha, o controlo da imigração, dizendo que "teremos que fechar essas fronteiras e permitir que as pessoas entrem no nosso país. Queremos que as pessoas voltem, mas temos que fazê-lo, temos que deixá-las voltar. Mas elas têm que entrar legalmente”.
A Associated Press atribuiu o estado do Minnesota e os seus 10 votos eleitorais a Kamala Harris, que sobe assim para 224 votos eleitorais.
Segundo a AP, com esta vitória confirma-se uma sequência de vitórias para os democratas de 52 anos neste estado. A última vez que um candidato presidenciais conquistou o Minnesota foi Richard Nixon em 1972, embora Donald Trump tenha chegado perto em 2016, quando ficou apenas 1,5 pontos percentuais abaixo de Hillary Clinton.
Donald Trump apresentou JD Vance como vice-presidente dos Estados Unidos, apesar de ainda não haver confirmação da vitória republicana, lembrando que chegou a ser criticado pela sua escolha.
Na sua curta intervenção, Vance sublinhou que "acabámos de testemunhar o maior retorno político da história" dos Estados Unidos.
"Senhor presidente, agradeço por me permitir acompanhá-lo nesta jornada incrível. Agradeço a confiança que depositaram em mim, e penso que acabámos de testemunhar o maior regresso político da história dos Estados Unidos da América, e sob a liderança do presidente Trump, não vamos parar de lutar por vocês, pelos vossos sonhos, pelo futuro dos vossos filhos, e depois da maior recuperação política da história americana, vamos liderar a maior recuperação económica da história americana sob a liderança de Donald Trump", disse ainda JD Vance na sua curta intervenção.
No seu discurso aos apoiantes em West Palm Beach, na Flórida, a cerca de dez minutos de Mar-a-Lago, Donald Trump prometeu que "ajudaremos o nosso país". "Temos um país que precisa de ajuda, e precisa muito de ajuda. Vamos consertar as nossas fronteiras. Vamos consertar tudo em nosso país. E fizemos história por uma razão esta noite, e a razão será apenas porque superamos obstáculos que ninguém pensava serem possíveis, e agora está claro que alcançamos o feito político mais incrível.”
"Quero agradecer ao povo americano pela extraordinária honra de ter sido eleito o seu 47º presidente e o seu 45º presidente, e a cada cidadão, lutarei por vocês, pelas vossas famílias e pelo vosso futuro. Todos os dias, estarei a lutar por vocês e com cada respiração do meu corpo, não descansarei até que tenhamos a América forte, segura e próspera que nossos filhos merecem e que vocês merecem. Esta será verdadeiramente a era de ouro da América".
A Associated Press atribuiu o estado da Pensilvânia, e os seus 19 votos eleitorais, a Donald Trump, que assim fica a três dos 270 votos que precisa para ser eleito presidente dos Estados Unidos.
Segundo a AP, "Trump cortou as margens de Harris em Filadélfia e nos seus subúrbios e expandiu a sua quota de votos noutras partes do estado em comparação com o seu desempenho contra Biden há quatro anos. Harris teve desempenho inferior ao desempenho de Biden em 2020 em quase todos os condados".
Depois da Fox News, também a CNN projeta a vitória do candidato republicano na Pensilvânia, levando os 19 grandes eleitores daquele estado.
O republicano Donald Trump prepara-se para proclamar a vitória nas presidenciais norte-americanas, apesar de oficialmente a corrida ainda não ter sido declarada a seu favor.
Ao atribuir o Wisconsin - que vale 10 grandes eletores - ao candidato republicano, a Fox News projeta a vitória de Donald Trump nas presidenciais.
A cadeia de televisão conservadora já dera a vitória do ex-presidente na Pensilvânia e, apesar de entregar o Minnesota à democrata Harris, projeta uma segunda presidência Trump, tendo este garantidos 277 votos no Colégio Eleitoral contra 226 da democrata. Sete acima do mínimo para vencer.
O candidato republicano venceu mais um voto no Colégio Eleitoral no Maine. Harris já conquistara um também. Faltam atribuir dois.
O Maine e o Nebraska são os dois estados em que o vencedor não leva tudo, sendo a distribuição dos votos no Colégio Eleitoral proporcional.
Segundo a Fox News Donald Trump terá ganho a Pensilvânia. A confirmar-se que conquistou os 19 votos daquele swing state no Colégio Eleitoral, o republicano fica muito, muito perto de garantir o seu regresso à Casa Branca.
Apesar de a corrida ainda estar em aberto, Mark Cuban, o milionário que apoiou a campanha da democrata Kamala Harris já escreveu no X (antigo Twitter) "Parabens @realDonaldTrump. Venceu de forma justa".
A democrata Kamala Harris venceu no New Hampshire, conquistando os 4 votos do estado no Colégio Eleitoral.
Há duas décadas que o estado tem votado azul.
O antigo candidato presidencial já está no Centro de Convenções de West Palm Beach. Robert F. Kennedy Jr desistiu da corrida como independente para apoiar o republicano Donald Trump. E deverá ter um lugar na Administração, como responsável pela Saúde, se o ex-presidente voltar à Casa Branca.
Reunida durante o serão em Mar-a-Lago, a família Trump já começou a chegar a West Palm Beach onde decorre a festa da campanha republicana. O filho mais velho do ex-presidente, Donald Jr. já começou a apertar mãos.
Donald Trump deve falar em breve aos apoiantes que o esperam em euforia, com gritos de "luta, luta luta" e ao som de YMCA.
Donald Trump venceu o último dos cinco grandes eleitores do Nebraska. O republicano fica com quatro e a democrata Harris conquista um.
O Nebraska e o Maine são os únicos estados onde o vencedor não leva todos os votos no Colégio Eleitoral.
A CNN e a AP projetaM a vitória de Donald Trump na Geórgia, conquistando os 16 votos deste swing state no Colégio Eleitoral. Depois da Carolina do Norte, este é o segundo estado "baloiço" que vai para o candidato republicano.
Em 2020, Biden venceu na Geórgia por uma margem mínima - 11779 votos.
"Ainda temos votos para contar. Ainda temos estados que não foram atribuídos. Vamos continuar ao longo da noiye, a lutar para garantir que todos os votos são contados", garantiu Cedric Richmond no palco da Universidade Howard, onde decorre a noite eleitoral dos democratas.
O co-presidente da campanha de Kamala Harris veio falar aos apoiantes para anunciar que a candidata democrata não irá falar esta noite, "mas irão ouvi-la amanhã".
A candidata democrata venceu no Havai, que vale quatro votos no Colégio Eleitoral. Os democratas venceram naquele estado nas últimas dez eleições. O último republicano a conquistar o Havai foi Ronald Reagan em 1984.
Donald Trump deixou Mar-a-Lago e estará a caminho da festa dos apoiantes em West Palm Beach, diz a AP.
Espera-se que fale aos seus apoiantes.
Os republicanos conquistaram a maioria no Senado, ganhando dois lugares aos democratas e mantendo todos aqueles que tinham em jogo.
A conquista da maioria no Senado era um dos objetivos do partido nestas eleições.
Os dois lugares foram ganhos no Ohio, onde o republicano Bernie Moreno derrotou o senador democrata Sherrod Brown, e na Virgínia Ocidental, com o até agora governador Jim Justice a vencer no lugar que era do ex-democrata independente Joe Manchin, que optou por não se recandidatar.
A candidata democrata venceu um dos cinco grandes eleitores do Nebraska. Trumo já tem três. E falta ainda atribuir um.
No Nebraska, como no Maine, o vencedor não leva todos os votos no Colégio Eleitoral, sendo a distribuição proporcional.
O republicano Bernie Moreno derrotou o senador democrata Sherrod Brown no Ohio, provavelmente garantindo a maioria do seu partido no Senado.
É o segundo lugar perdido pelos democratas, depois de Jim Justice ter vencido na Virgínia Ocidental - um lugar que era do ex-democrata independente Joe Manchin, que optou por não se recandidatar.
Antes das eleições, os democratas e os aliados independentes tinham 51 lugares no Senado e os republicanos tinham 49.
Quando falta decidir nove eleições, os republicanos têm agora 50 senadores e os democratas 41.
Em West Palm Beach e em Mar-a-Lago, o momento é de alguma euforia entre os apoiantes de Donald Trump. Segundo Steve Witkoff, amigo próximo do ex-presidente, vive-se "um forte sentimento de excitação". Citando pela BBC, acrescenta: "Vamos vencer de forma clara".
Também Elon Musk, o milionário dono do X, escreveu naquela rede social "Jogo, set, partida".
Com o republicano a ter ganho o primeiro swing state da noite, a Carolina do Norte, a sua campanha está cada vez mais confiante nas suas hipóteses de vencer e já se houve o YMCA, enquanto outros gritam "luta, luta, luta".
Enquanto o entusiasmo cresce nos apoiantes de Trump, o nervosismo vai ganhando terreno na equipa de Harris. O presidente da campanha da democrata pediu paciência numa mensagem a todos os membros da equipa. "Sempre soubemos que ia ser muito renhido", lembrou O'Malley Dillon.
A candidata democrata venceu no Novo México, segundo a AP, conquistando os 5 grandes eleitores do estado, e na Virgínia, que vale 13.
Nas últimas duas décadas, a influência dos democratas cresceu neste estado que o George W. Bush foi o último a vencer para os republicanos em 2004.
Já na Virgínia, desde 2008 que o candidato democrata vence sempre.
A CNN anuncia a vitória da democrata Kamala Harris no Oregon, conquistando os 8 grandes eleitores do estado.
O Oregon passou a ter mais um voto no Colégio Eleitoral depois dos últimos census. Desde 1988 que os democratas vencem este estado.
O republicano Donald Trump conquistou o primeiro swing state da noite: a Carolina do Norte.
A vitória foi declarada pela AP
São mais 16 votos no Colégio Eleitoral.
Trump já tinha ganho neste estado em 2016 e em 2020.
As urnas fecharam em mais quatro estados. Harris venceu na Califórnia, levando os 54 grandes eleitores do estado, e em Washington (12).
Trump, por seu lado, venceu no Idaho (4).
No Oregon, ainda não é conhecido o vencedor.
O filho mais novo de Donald Trump, Barron, votou pela primeira vez. O estudante de 18 anos, que frequenta a Universidade de Nova Iorque, NYU, viajou de Nova Iorque para a Florida. Mas não votou com os pais.
A imagem do jovem a votar foi partilhada pela mãe, Melania Trump, nas redes sociais, com a legenda: "Votou pela primeira vez - no pai!"
De acordo com as previsões da CNN e da AP, o candidato republicano vence no Iowa, conquistando os 6 grandes eleitores do estado, e no Kansas, que vale também 6 votos no Colégio Eleitoral.
Antes considerado um swing state, o Iowa votou no democrata Barack Obama em 2008 e 2012, mas virou republicano com Trump a vencer com grande margem em 2016 e 2020. Volta agora a conquistar este estado.
O Kansas, por seu lado, vota republicano desde 1964.
No Maine, a democrata Kamala Harris conquistou o primeiro de quatro grandes eleitores ao vencer no distrito mais liberal do estado. Os restantes três deverão ir para Trump.
Antes das eleições, as atenções focavam-se nos sete chamados "swing states": Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Winsconsin. A corrida entre Donald Trump e Kamala Harris está muito renhida nestes estados e ainda nenhum foi declarado, mas o republicano está à frente em cinco deles e num ainda não há resultados.
Juntos representam 93 votos no Colégio Eleitoral e devem decidir o vencedor. Às 3.40 como está a contagem de votos nestes estados?
Arizona (11 grandes eleitores): com 51% dos votos contados, Trump está à frente com 49,7%, quase mais quatro mil votos que Harris (49,7%).
Carolina do Norte (16 grandes eleitores): com 84% dos votos, Trump está à frente com 50,7%, quase mais 140 mil do que Harris (47,9%).
Geórgia (16 grandes eleitores): com 86% dos votos, Trump lidera com 51,2% e mais 150 mil votos do que Harris (48%).
Michigan (15 grandes eleitores): com 26% dos votos, Kamala lidera com 53,9%, mais 110 mil votos do que Trump, que tem 45,2%.
Nevada (6 grandes eleitores): as urnas já fecharam, mas ainda não há votos declarados.
Pensilvânia (19 grandes eleitores): com 60% dos votos contados, Trump lidera com 50,8%, pouco mais de cem mil votos do que Harris (48,3%).
Wisconsin (10 grandes eleitores): com 53% dos votos contados, Trump lidera com 49,3%, seis mil a mais do que Harris (49,1%),
A senadora estudual do Delaware Sarah McBride tornou-se na primeira pessoa trans eleita para a Câmara dos Representantes. A democrata, de 34 anos, derrotou o republicano John Wallen III, um antigo polícia e empresário
"Obrigada, Delaware! Graças aos vossos votos e aos vossos valores, tenho orgulho em ser a vossa próxima congressista", escreveu no Twitter.
Quem também vai fazer história é Andy Kim que ao ser eleito em New Jersey se torna no primeiro coreano-americano a servir na câmara alta do Congresso. O democrata, de 42 anos, será também o terceiro mais novo de sempre a servir no Senado.
O democrata vai ocupar o lugar deixado pelo também democrata Robert Menendez, que saiu do cargo depois de um escândalo de corrupção.
A democrata Kamala Harris venceu no Colorado, conquistando mais dez grandes eleitores, segundo a Associated Press.
Há duas décadas que o Colorado vota nos democratas para a presidência, tendo George W. Bush sido o último republicano a ganhar neste estado.
Donald Trump venceu em dois dos três estados que fecharam as urnas às 3.00 de Lisboa: Montana e Utah. As projeções são da AP e da CNN. São mais dez grandes eleitores a juntar aos que já tinha.
O Nevada, que também fechou a esta hora, é um dos "swing states", não tendo ainda sido declarado um vencedor.
A democrata Angela Alsobrooks ganhou a corrida ao Senado no Maryland o que significa que pela primeira vez haverá duas mulheres negras a servir em simultâneo na câmara alta do Congresso norte-americano. A outra será a também democrata Lisa Blunt Rochester, que venceu o lugar que estava vago no Delaware.
Até hoje só três mulheres negras serviram no Senado - Carol Moseley Braun, do Illinois, Kamala Harris e Laphonza Butler, ambas da Califórnia. Mas nunca coincidiram.
As urnas fecharam em mais 15 estados, incluindo os swing states Arizona (11), Michigan (15) e Wisconsin (10).
Segundo as previsões da CNN Internacional e da AP, Trump venceu no Texas (40), Dacota do Norte (3), Dacota do Sul (3), Wyoming (3), Louisiana (8) e três dos cinco grandes eleitores do Nebraska.
Kamala Harris venceu em Nova Iorque, levando os 28 grandes eleitores do estado.
A contagem de votos prossegue nos EUA, havendo alguns estados onde ainda se vota (as urnas só fecham no Alasca quando em Lisboa forem 6.00). À medida que a noite avança, os vários meios de comunicação norte-americanos vão declarando a vitória de Kamala Harris ou de Donald Trump em cada estado.
Mas cada um tem o seu método para o fazer, razão pela qual surgem diferentes contagens de votos no Colégio Eleitoral (na contagem que está por cima neste direto, o DN segue os números da Associated Press, apesar de nas entradas estar também a usar os dados da CNN Internacional).
A AP já entregou 177 grandes eleitores a Trump, declarando a sua vitória no Alabama, Arkansas, Carolina do Sul, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Florida, Indiana, Kentucky, Louisiana, Mississípi, Nebraska (dois dos cinco), Ohio, Oklahoma, Tennesse, Texas, Virgínia Ocidental e Wyoming.
Já Harris, segundo a agência norte-americana, conquistou 99 grandes eleitores, num total de nove estados: Connecticut, Delaware, Ilinóis, Maryland, Massachussets, Nova Iorque, Nova Jérsia, Rhode Island e Vermont.
Mas, outros meios, têm outros números. A CNN Internacional, por exemplo, já dá 154 grandes eleitores a Trump (entregou-lhe também o Missouri. mas ainda não o Louisiana, Mississípi, Nebraska ou Ohio), mas apenas 53 a Kamala (ainda não entregaram Connecticut, Nova Iorque e Nova Jérsia, acrescentando contudo Washington D.C que a AP ainda não entregou).
Já a Fox News já tem 195 a favor de Trump (já lhe entregou 18 estados, além de quatro dos cinco grandes eleitores no Nebraka) e 113 para Harris (10 estados e D.C, além de um dos três grandes eleitores do Maine).
A Associated Press entrega a vitória no Ohio ao candidato republicano. Donald Trump leva assim os 17 grandes eleitores do estado. Nos últimos anos, o Ohio tornou-se seguramente republicano, tendo dado a vitória a Trump em 2016 e 2020 por larga margem.
Nunca um republicano chegou à presidência sem vencer o Ohio e em 2020, Joe Biden tornou-se no primeiro democrata a ser eleito sem vencer neste estado.
Os eleitores na Florida recusaram mudar a lei do aborto, mantendo a lei aprovada pelo governador Ron DeSantis que proíbe a interrupção da gravidez para lá das seis semanas (salvo algumas poucas excepções).
A emenda que estava em cima da mesa iria permitir abortos até à viabilidade fetal por volta das 24 semanas. Donald Trump, residente na Florida, era contra esta emenda.
O emenda precisava de mais de 60% dos votos favoráveis para passar, o que não aconteceu, segundo a AP.
A Associated Press declara a democrata Kamala Harris vencedora no Illinois, entregando-lhe os seus 19 grandes eleitores.
O estado do antigo presidente Barack Obama, claramente azul tem votado sempre no candidato democarata desde as presidenciais de 1992.
Fecharam as urnas em 16 estados e no distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington DC. Segundo a CNN e a AP Trump vence na Florida (30), Tennessee (11), Missouri (10), Carolina do Sul (9), Mississippi (6), Alabama (9) e Oklahoma (7). Kamala Harris vence no Massachusetts (11), Rhode Island (4), Connecticut (7), Maryland (10), New Jersey (14), Delaware (3) e DC (3) vão para Kamala Harris.
Falta conhecer o vencedor no swing state da Pensilvânia (19), no Maine (4) e New Hampshire (4).
As urnas fecharam no Arkansas e tanto a CNN como a AP declaram Trump vencedor neste estado que vale 6 grandes eleitores.
O estado do qual Bill Clinton foi governador tornou-se nos últimos 30 anos fortemente republicano.
O número mágico é 270 - quem os conseguir é o presidente.
Os republicanos conseguiram "virar" um dos lugares do Senado na Virgínia Ocidental, com a vitória do até agora governador Jim Justice. A esta hora, têm 43 lugares no Senado, frente aos 34 democratas.
O objetivo de ambos os partidos é chegar aos 51 e conseguir a maioria (que atualmente é dos democratas e dos aliados independentes). Em jogo estão, esta noite, 34 lugares do Senado.
Na Câmara dos Representantes, não há até agora surpresas. A Associated Press já declarou 47 lugares para os republicanos e 25 para os democratas. O alvo são os 218 para conseguir a maioria, estando todos os 435 lugares em jogo.
Em 11 estados, os eleitores também escolhem os governadores. Os republicanos já conseguiram manter três deles: Indiana, Virgínia Ocidental e Vermont.
O governador da Virgínia Ocidental, o republicano Jim Justice, venceu o democrata Glenn Elliot na corrida para o Senado. Uma vitória importante para os republicanos que querem recuperar o controlo desta câmara do Congresso.
A vitória foi declarada pela Associated Press e era esperada, sendo Justice muito popular no seu estado.
Justine entrou na corrida no ano passado, numa tentativa de afastar o senador Joe Manchin, que depois acabou por decidir não concorrer à reeleição.
À entrada para as eleições, os democratas e os aliados independentes tinham uma maioria de 51 lugares no Senado, contra os 49 republicanos.
Nestas eleições estão em jogo 34 lugares, a maioria democratas.
Para o lugar de governador da Virgínia Ocidental foi eleito o até agora procurador-geral do estado, o republicano Patrick Morrisey.
O republicano venceu na Virgínia Ocidental (que também já tinha ganho em 2016 e 2020) e conquista mais quatro votos do Colégio Eleitoal, avançam a AP e a CNN.
A Virgínia Ocidental perdeu um grande eleitor nestas eleições, reflexo da diminuição da população registada no censo de 2020.
É no Centro de Convenções de West Palm Beach que os apoiantes do republiucano Donald Trump já se começam a juntar para acompanhar a noite eleitoral.
Fecharam as urnas nos primeiros seis estados. A CNN prevê a vitória de Trump no Kentucky (vale 8 grandes eleitores) e no Indiana (11) e a vitória de Harris no Vermont (3 grandes eleitores).
Ainda vamos ter de esperar pelas projeções na Virgínia (13), Carolina do Sul (9) e no swing state da Georgia (16). Neste último algumas assembleias de voto ainda estão abertas devido a falsas ameaças de bomba que atrasaram o processo.
O senador independente Bernie Sanders conseguiu a reeleição, segundo as projeções da AP. Sanders, antigo democrata, tentou por duas vezes ser candidato à Casa Branca pelo partido, em 2016 e 2020. Esta no Senado desde 2007.
Outras corridas já declaradas pela AP incluiem a do republicano Mike Braun, eleito governador do Indiana, assim como do republicano Jim Banks, eleito para o Senado por esse mesmo estado.
Num vídeo do TikTok que partilhou nas redes sociais, o candidato republicano apela aos eleitores para se manterem nas filas. Donald Trump, envergando o seu inseparável boné vermelho MAGA - Make America Great Again, garantiu "vamos ter uma grande vitória esta noite".
00:00 - As urnas fecham em seis estados, incluindo a Georgia, um dos sete swing states, que vale 16 grandes eleitores (quem chegar aos 270 vence). Não se sabe, claro, quando haverá dados suficientes para se projetar um vencedor. O secretãrio de estado da Geórgia acredita que 70% dos votos podem ficar contados na hora seguinte ao fecho das urnas, uma vez que o voto por correspondência e antecipado já está avançado. Os outros estados que fecham a esta hora são: Indiana (11 grandes eleitores), Kentucky (8), Carolina do Sul (9) - todos tendenciamente republicanos-, Virgínia (13) e Vermont (3) - que pendem para os democratas.
00:30 - As urnas fecham noutro swing state, a Carolina do Norte (16), além de Ohio (17) e Virgínia Ocidental (4), ambos firmemente republicanos.
1:00 - São 17 os estados - e o Distrito de Columbia, onde fica a capital, Washington DC - que fecham as urnas a esta hora, incluindo o swing state da Pensilvânia (19). Oklahoma (7), Missouri (10), Tennessee (11), Mississippi (6), Alabama (9), Florida (30) e o segundo distrito do Maine (1 - neste estado a distribuição dos grandes eleitores é proporcional e não ‘o vencedor leva todos') deverão ir para Trump. Ilinois (19), Maine (3 - os restantes grandes eleitores), New Hampshire (4), Massachusetts (11), Rhode Island (4), Connecticut (7), New Jersey (14), Delaware (3), Maryland (10) e DC (3) deverão ir para Harris.
01:30 - As urnas fecham no Arkansas (6) que deverá ir para Trump.
02:00 - As urnas fecham em 15 estados, incluindo os swing states Arizona (11), Michigan (15) e Wisconsin (10). Wyoming (3), Dakota do Norte (3), Dakota do Sul (3), Nebraska (4), Iowa (6), Kansas (6), Texas (40) e Louisiana (8) deverão ir para Trump. Novo México (5), Colorado (10), Minnesota (10), Nova Iorque (28) e o segundo distrito do Nebraska (1 - o outro estado onde a distribuição dos grandes eleitores é proporcional) deverão ir para Harris.
3:00 - Nevada (6), Utah (6) e Montana (4) fecham as urnas. O primeiro é um swing state, os dois outros deverão ir para os republicanos.
4:00 - Outros quatro estados fecham as urnas. O Idaho (4) deverá ir para Trump, Califórnia (54), Oregon (8) e Washington (12) para Harris.
5:00 - O Havai (4) fecha as urnas e deve ir para Harris.
6:00 - o Alasca (3) encerra a noite eleitoral e deve ir para Trump.
Os apoiantes da candidata democrata já se começaram a juntar na sua sede de campanha em Washington DC. Kamala Harris escolheu passar a noite eleitoral na Universidade de Howard, onde se formou.
Se vencer, a atual vice-presidente será a primeira licenciada numa universidade historicamente negra - fundadas para dar mais oportunidades de ensino superior a estudantes afro-americanos - a chegar à presidência dos EUA.
A candidata democrata já chegou à sede da sua campanha em Washington DC onde vai esperar pelos resultados das presidenciais americanas rodeada pela sua equipa. Kamala Harris escolheu a Universidade Howard, onde se formou, para passar a noite eleitoral.
Antes disso, a vice-presidente juntou-se aos voluntários que estavam a fazer telefonemas para apelar aos eleitores a que votem e deixou o apelo para que "todos participem".
Os norte-americanos votam esta terça-feira não apenas para escolher quem vai ocupar a presidência e a vice-presidência, mas também 34 lugares em 100 do Senado e todos os 435 da Câmara dos Representantes. Além de 11 governadores e muitos outros cargos ou referendos.
Algumas urnas já fecharam no Indiana e no Kentucky. As restantes assembleias de voto encerrarão naqueles estados à meia-noite de Lisboa.
Ambos os estados são claramente republicanos mas os primeiros resultados, sobretudo em Indianapolis, podem dar algumas pistas sobre como Trump e Harris se vão comportar nos subúrbios das grandes cidades.
A bolsa nova-iorquina encerrou esta terça-feira em alta clara, ignorando a incerteza associada à eleição presidencial para se concentrar na boa saúde das empresas e da economia dos EUA.
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average valorizou 1,02%, o tecnológico Nasdaq avançou 1,43% e o alargado S&P500 ganhou 1,23%.
Quando muitos analistas esperavam um aumento da volatilidade, a praça bolsista atravessou o dia eleitoral com sangue-frio.
O índice VIX (índice da volatilidade), que mede o nervosismo, o receio, dos investidores, contraiu-se mesmo, em cerca de seis por cento.
Ações em alta, tal como o petróleo e os metais, dólar em baixa, os investidores demonstraram que reencontraram o gosto do risco.
Em resultado, afastaram-se das obrigações, que são consideradas um valor refúgio.
O rendimento dos títulos de dívida federal a dois anos subiu para 4,20% dos 4,16% da véspera, no fecho. O preço das obrigações evolui em sentido contrário ao do seu rendimento.
"O mercado disse-nos que a economia continua a resistir" a um ambiente de taxas elevadas, "incluindo neste contexto de incerteza os direitos alfandegários, a política orçamental, a regulação. Aguentou o balanço", comentou Victoria Fernandez, da Crossmark Global Investments
O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, veio esta tarde para a sua rede social Truth Social afirmar que está a acontecer uma "enorme FRAUDE" em Filadélfia, acrescentando: "A polícia está a caminho!!!"
No entanto, o departamento da polícia deste estado, contactado pela CNN Internacional, afirma que não tem conhecimento do que Trump se refere, nem que há qualquer ocorrência em curso nesse sentido.
O própruio comissário de polícia de Filadélfia, Seth Bluestein, escreveu no X que este é "mais um exemplo de desinfromação".
Para 35% dos eleitores ouvidos na sondagem da CNN, a Democracia é o tema mais importante nestas eleições. Mas a Economia surge logo atrás, sendo escolhida por 31%.
Outros temas são o aborto (14%) e a imigração (11%), à frente da política externa (4%)
Questionados sobre o estado da Economia do país, 35% consideram que "não é muito boa" e 32% dizem que é "má", com apenas 28% a dizer que é "boa" e 5% "excelente".
Em relação à inflação, 53% dizem que causou "problemas moderados" às respetivas famílias, com 24% a dizer que não foram afetados e 21% que foram "severamente afetados".
45% dos inquiridos dizem que a situação financeira da sua família está pior do que há quatro anos, com 24% a dizer que está melhor e 30% a admitir que está igual.
Quatro em dez eleitores ouvidos na sondagem da Associated Press consideram a economia como o tema mais importante nestas eleições, com outros dois em dez a considerar que é a imigração. Dois temas associados à campanha de Donald Trump.
O aborto é apontado como o tema mais importante para um em dez eleitores, tendo este sido um tema central da campanha de Kamala Harris.
Mas quando questionados sobre qual o factor que mais influi no seu voto, cerca de metade dos eleitores indicaram que foi o futuro da democracia, mais do que preços elevados, o aborto, a situação na fronteira com o México ou as tentativas de assassinato contra Trump ou os processos legais contra o ex-presidente.
A mesma sondagem revela que mais de metade dos eleitores querem uma "mudança substancial" na forma como o país é gerido, com cerca de um quarto dos eleitores a querer mesmo "uma mudança completa e total" nos EUA. Um em 10 querem uma "pequena" mudança, sendo poucos os que defendem que nada mude.
A sondagem à boca das urnas da CNN mostra que 72% dos eleitores estão insatisfeitos (43%) ou zangados (29%) com a forma como as coisas estão nos EUA. Só 7% estão entusiasmados e 19% mostram-se satisfeitos.
Esta é uma das primeiras informações reveladas da sondagem da CNN, com a estação de televisão a avisar que estes dados são ainda provisórios e abarcam todo o tipo de eleitores, incluindo aqueles que já votaram há vários dias.
A sondagem revela ainda que 61% dos inquiridos considera que os melhores dias da América estão no futuro, com 34% a dizer que estão no passado.
Finalmente, a sondagem revela que 41% dos inquiridos aprovam o atual presidente, Joe Biden, enquanto 58% desaprovam.
O milionário dono da Testa, da SpaceX e do X, Elon Musk, publicou na sua rede social que já votou em Cameron County, no Texas (onde está a sede da SpaceX).
Musk, um dos maiores apoiantes de Donald Trump, irá passar a noite eleitoral a Mar-a-Lago, com o candidato republicano, segundo o The New York Times.
Numa segunda mensagem no X, Musk partilhou um post do candidato a vice-presidente republicano, JD Vance, a apelar ao voto, repetindo esse mesmo apelo: "Vão votar agora! O futuro do mundo está em jogo!"
O motor de busca mais utilizado do mundo veio esta noite assumir um erro de informática que esteve durante o dia a fazer com que a página de pesquisa do Googe fornecesse dados diferentes consoante se pesquisasse, nos EUA, "Onde poss votar em Trump" e "Onde posso votar em Haris".
O caso foi reportado na rede social X por vários republicanos e levou inclusivamente alguns conservadores a acusarem a empresa do grupo Alphabet de interferência eleitoral.
Uma das pessoas que alertou para o caso foi o próprio dono do X -- e apoiante de Trump -- o multimilionário Elon Musk.
O Google veio admitir que de facto um erro informático fez com que o algortimo reagisse de forma diferente, uma vez que Harris é também o nome de um condado no Texas, o que faz com que o sistema automaticamente faça a georeferenciação para este local.
Da mesma forma, diz o Google, referência ao candidato à vice-presidência JD Vance pode fazer aparecer uma localidade, uma vez que há um condado Vance na Carolina do Norte.
O Google fez uma atualização de sistema rapidamente para corrigir o erro. E o próprio Elon Musk agradeceu a explicação.
O ex-presidente Barack Obama lembrou, numa mensagem nas redes sociais, que a contagem dos votos pode ser demorada, pedindo o respeito pelo trabalho daqueles que têm a tarefa de os contar e que não se partilhem informações sem confirmar as fontes.
"Foram precisos vários dias para contar todos os votos em 2020 e é muito provável que esta noite também não saibamos o resultado", escreveu Obama, insistindo "Demora tempo a contar todos os votos".
O ex-presidente lembra que "milhares de trabalhadores eleitorais estão a trabalhar arduamente em todo o país" e pede: "Respeitem-nos. Agradeçam-lhes."
"Não partilhem coisas antes de verificarem as fontes", acrescenta, pedindo que os eleitores deixem o processo decorrer como normal.
A candidata presidencial norte-americana democrata, Kamala Harris, instou os norte-americanos a "saírem para ir votar", neste dia de eleições presidenciais nos Estados Unidos, numa emissão de uma rádio local na Georgia, um estado fundamental.
"Encorajo todos a saírem para ir votar", declarou a atual vice-presidente norte-americana, cujo adversário republicano na corrida presidencial é o ex-presidente Donald Trump (2017-2021).
Harris sublinhou que este ato eleitoral é um "ponto de viragem", insistindo no facto de haver duas "visões muito diferentes do futuro da nação" propostas.
O Departamento de Polícia do condado de Fulton, no Estado da Geórgia, informou hoje que recebeu várias denúncias de ameaças recebidas nos centros de votação para as eleições residenciais.
Devido a estas ameaças, as secções de voto localizadas em Etris Community Center e Gullatt Elementary, na cidade de Union, "estiveram encerradas durante um curto período durante a manhã".
O Departamento de Eleições e Registo do condado de Fulton solicitou uma ordem judicial para que estas secções estejam abertas até recuperarem o tempo em que estiveram encerradas.
A Polícia recordou que a interrupção do processo eleitoral está considerada um crime e qualquer indivíduo considerado culpado de realizar "ameaças disruptivas" será acusado.
As urnas abriram hoje na Geórgia sob muita atenção dos observadores, uma vez que o sentido de voto deste Estado não está adquirido - o chamado Estado 'swing' [oscilante, variante] -, depois de já terem votado antecipadamente mais de metade dos eleitores, e onde os dois principais candidatos estão virtualmente empatados.
Com 16 votos no colégio eleitoral, a Geórgia é um dos sete Estados onde predomina a incerteza sobre o voto final, a par de Nevada, Arizona, Wisconsin, Míchigan, Pensilvânia e Carolina do Norte.
Vários estados norte-americanos controlados pelos republicanos estão a tentar bloquear a observação eleitoral por parte do Departamento de Justiça nas eleições de hoje, rompendo com uma tradição de décadas, segundo relataram as agências internacionais.
Os procuradores-gerais da Florida, Missouri e Texas apresentaram ações judiciais individuais para impedir a entrada de observadores federais nos seus estados, de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.
Os dois primeiros viram os seus recursos rejeitados pelos tribunais, enquanto no Texas o procurador-geral chegou a um acordo com o Departamento de Justiça para proibir a entrada de observadores nos centros de votação.
"Só o Texas gere as eleições no Texas e não seremos intimidados pelo Departamento de Justiça", escreveu o procurador-geral do estado, o republicano Ken Paxton, num comunicado.
Os observadores devem permanecer fora dos centros de votação e contagem de votos, a uma distância de 30 metros.
No entanto, o eleitor pode falar com os observadores se desejar, de acordo com o texto do acordo firmado entre o governo federal e os executivos estaduais.
O Departamento de Justiça destacou hoje dezenas de funcionários para 86 jurisdições de 27 estados de todo o país para garantir que o acesso dos cidadãos ao voto é respeitado durante as eleições.
Os astronautas Butch Wilmore, Suni Williams e Don Pettit, da NASA, votaram antecipadamente nas eleições a partir da Estação Espacial Internacional, e publicaram uma fotografia no Instagram na qual se mostram a usar meias com cores patrióticas neste dia de eleições.
Nas meias de dois dos astronautas pode ler-se “Orgulho em ser americano”.
Estes astronautas fazem parte das mais de 1,2 milhões de pessoas que votaram antecipadamente no condado de Harris, no estado do Texas.
O Presidente da República disse hoje estar preocupado com os resultados das eleições presidenciais nos Estados Unidos, afirmando que a eleição de Donald Trump pode representar a imposição de medidas económicas mais desfavoráveis para a Europa.
"Estou preocupado por uma razão muito simples. (...) É que já conhecemos os dois candidatos. Um foi presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ele pensa e a outra foi vice-presidente durante quatro anos, sabemos exatamente o que ela pensa. E são muito diferentes sobretudo para nós, europeus", começou por afirmar Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o chefe de Estado, a vitória do candidatado republicano, o ex-presidente Donald Trump, "significa um mau relacionamento com a Europa", à semelhança do que aconteceu durante a sua presidência, ao considerar que a Europa, a seguir à China, é o seu adversário económico principal e, "portanto, há que tomar medidas económicas e financeiras que são desfavoráveis para a Europa".
"No passado foi um relacionamento difícil com a Europa, provavelmente se for eleito é um relacionamento difícil com a Europa", rematou.
Do outro lado, continuou, na candidata democrata, a atual vice-presidente Kamala Harris, "encontramos uma posição de maior colaboração entre os Estados Unidos e a Europa. Isso faz a diferença, sobretudo num momento em que a Europa não está bem economicamente", disse.
"Se em cima disto, houver medidas americanas que sejam desfavoráveis à Europa, não é a mesma coisa ganhar um ou ganhar outro. E, portanto, por esta razão muito simples, também chega a Portugal, porque se uma Alemanha, uma França, uma Itália para onde exportamos muito se mantiverem em crise ou entrarem numa situação mais por causa do relacionamento com os Estados Unidos da América a fatura chega também a Portugal. Quer dizer que nós vendemos menos, exportaremos menos e sofremos as consequências económicas", rematou.
Donald Trump disse esta terça-feira, depois de ter votado, estar “muito confiante” de que vai ganhar e que as eleições não serão renhidas. “Sinto-me muito confiante. Ouvi dizer que estamos a fazer muito bem em todos os lugares”, afirmou o ex-presidente, acrescentando que esta foi a “melhor” das três campanhas que realizou.
“Não será renhida, mas vai demorar muito tempo a certificar”, acrescentou.
Trump continuou a queixar-se do tempo que demora a contabilizar os resultados, dado que “gastaram todo este dinheiro em máquinas”, referindo as eleições francesas como um exemplo de eleições rápidas.
Trump usou repetidamente o longo tempo de espera na contagem dos votos enviados pelo correio como forma de semear dúvidas sobre a integridade da eleição.
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América garantiu também que aceitará a sua derrota contra a rival democrata Kamala Harris "se a eleição for justa".
"Se perder uma eleição, e se a eleição for justa, serei o primeiro a reconhecê-lo. Até agora, parece que está a ser justa", disse Trump, quando votava hoje num recinto eleitoral de Palm Beach, Florida, onde tem residência, mostrando-se confiante de que "esta noite vai ser uma grande festa".
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu hoje para que se "faça história" no país, com a eleição da candidata democrata Kamala Harris como futura inquilina da Casa Branca, num apelo de última hora em dia eleitoral.
"Vão votar", apelou o governante dos Estados Unidos da América (EUA) numa mensagem publicada nas suas redes sociais, nas quais também partilhou uma página da Internet com informações detalhadas sobre os centros de votação habilitados.
Biden iniciou a campanha para as presidenciais norte-americanas como candidato à reeleição pelo Partido Democrata, mas uma sucessão de erros e de lapsos reavivou o debate sobre a sua idade avançada, levando-o a renunciar à sua candidatura presidencial em julho passado.
A sua atual vice-presidente, Kamala Harris, assumiu então as rédeas da candidatura democrata, sem ter passado pelas primárias do partido.
O atual Presidente, de 81 anos, vai deixar o cargo a 20 de janeiro, após um único mandato.
Nestes últimos dias de campanha, Biden optou por não aparecer em grandes eventos e vai acompanhar a noite eleitoral na Casa Branca, segundo a estação televisiva CNN.
O ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA) Barack Obama divulgou hoje um vídeo a encorajar os democratas a votarem esta terça-feira, perante um cenário de eleições renhidas em que "apenas um punhado de votos" poderá decidir o vencedor.
"Amigos, estas eleições vão ser renhidas. Em alguns estados, apenas um punhado de votos em cada distrito eleitoral poderá decidir o vencedor", afirmou Obama, que ocupou a Casa Branca de 2009 a 2017, num breve vídeo no qual também pede ajuda aos eleitores para mobilizarem outras pessoas a irem às urnas.
"Devem sair e ir votar. Por isso, falem com a vossa família, falem com os vossos vizinhos. Votem em Kamala Harris e Tim Walz", pediu o antigo chefe de Estado, apelando diretamente ao voto nos candidatos democratas que disputam hoje o escrutínio presidencial.
A campanha de Kamala Harris, candidata democrata à presidência norte-americana, disse hoje encarar com "paciência" o dia de votação e um possível arrastar da contagem de votos sobretudo em estados-chave, onde se estima grande disputa entre os concorrentes.
"Vamos ser pacientes", afirmou a diretora de campanha da atual vice-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Jen O'Malley Dillon, numa entrevista à estação norte-americana MSNBC.
"Estaremos muito atentos ao que acontecer no início da noite (hora local), mas sabemos que alguns dos nossos grandes estados-chave não terão todos os votos contados até tarde na noite ou mesmo de manhã cedo", afirmou.
As ações da Trump Media, o conglomerado criado por Donald Trump cujo principal ativo é a rede Truth Social, sobem 13,7% no início da sessão da bolsa nova-iorquina, em dia de eleições presidenciais.
Na sessão anterior, a Trump Media ganhou 12,37%, o que foi interpretado como uma aposta do mundo financeiro na vitória do candidato republicano Donald Trump nas eleições que disputa com a democrata Kamala Harris.
No entanto, as ações do grupo mediático têm sido das mais voláteis em Wall Street nos últimos seis meses, chegando a um pico de 55,20 dólares no dia 09 de maio e depois uma descida até aos 12,12 dólares em 23 de setembro.
Hoje meia hora após o início da sessão, registavam uma valorização de 13,7% para 39,20 dólares.
A escolha do futuro Presidente dos Estados Unidos decorre em ambiente de grande tensão e incerteza e com a forte probabilidade de não haver um resultado final nas próximas horas.
O candidato republicano à vice-presidência dos EUA, JD Vance, foi hoje votar em Cincinnati e mostrou-se otimista sobre o dia eleitoral que decide quem estará na Casa Branca nos próximos quatro anos.
"Tenho boas sensações em relação a esta corrida", disse Vance aos jornalistas, à porta da assembleia de voto, onde se fez acompanhar pela mulher e pelos filhos, mostrando-se feliz por participar numa "das grandes tradições da democracia americana".
O candidato presidencial republicano, Donald Trump, nomeou Vance, senador pelo Ohio desde janeiro de 2023, como seu companheiro de candidatura em meados de julho.
O também ex-Presidente recorreu assim a um senador com quem partilha o perfil de político populista.
Ao longo da campanha, Vance esteve envolvido em várias polémicas, por exemplo, após algumas declarações conservadoras em que criticava as mulheres sem filhos.
"América, este é o momento de fazer ouvir as vossas vozes", escreveu, nas redes sociais, a candidata democrata Kamala Harris na manhã desta terça-feira, dia em que cerca de 240 milhões de norte-americanos escolhem o novo presidente dos EUA.
Tal como o candidato republicano, Donald Trump, a vice-presidente norte-americana aproveitou as redes sociais para apelar ao voto nestas eleições muito renhidas.
Após o último comício, no Michigan, Trump declarou: "Está na hora de sair e votar para que, juntos. possamos tornar a América grande outra vez"
O Governo russo garantiu esta terça-feira que não tem interesse nos resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos, alegando que em Washington existe um consenso entre republicanos e democratas para confrontar Moscovo.
"A Rússia não se importa com a forma como estas eleições terminam", disse a porta-voz russa do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, quando questionada sobre se é verdade que o Governo russo está mais interessado numa vitória do antigo presidente republicano Donald Trump.
Zakharova explicou que nos Estados Unidos existe um "consenso bipartidário" para confrontar a Rússia, acrescentando que o Kremlin apenas se interessaria sobre os resultados das eleições presidenciais norte-americanas se detetasse diferentes posições políticas dos candidatos à Casa Branca.
"Em qualquer caso, a Rússia defenderá resolutamente os seus interesses, especialmente em questões de segurança nacional", assegurou Zakharova, indicando que Moscovo espera que o novo inquilino da Casa Branca, "seja quem for", se concentre nos problemas do seu país e "não procure aventuras a dezenas de milhares de quilómetros dos Estados Unidos".
A porta-voz da diplomacia russa concluiu dizendo que o seu Governo apenas deseja que estas eleições sirvam para que o povo norte-americano seja capaz de ultrapassar a sua "crise de democracia" e as "divisões sociais".
Os primeiros locais de votação para o novo presidente dos Estados Unidos abriram esta terça-feira às 05:00 locais (10:00 em Lisboa), iniciando-se a escolha entre a vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, e o antigo presidente republicano Donald Trump (2017-2021).
Os primeiros a poder ir às urnas foram os residentes de Vermont (nordeste), onde os centros de votação abrem entre as 05:00 e as 10:00 locais.
Às 06:00 (11:00 em Lisboa), os locais de voto de seis outros estados (Connecticut, Kentucky, Maine, New Jersey, Nova Iorque e Virgínia) foram abertos, seguidos, meia hora depois, das urnas em Ohio, Virgínia Ocidental e Carolina do Norte, este último é considerado um estado-chave para determinar quem irá ocupar a Casa Branca.
O horário de funcionamento dos centros de voto varia consideravelmente, uma vez que os 50 estados dos EUA e o Distrito de Columbia abrangem seis fusos horários, e cada estado tem a sua própria lei eleitoral com horários específicos de abertura e fecho.
À medida que a manhã avança, outros estados darão início à votação, estando marcada para daqui a uma hora a abertura das urnas na maioria dos centros do Distrito de Columbia e em 17 estados com fusos horários diferentes: Alabama, Delaware, Flórida, New Hampshire, Illinois, Indiana, Kansas, Louisiana, Maryland, Massachusetts, Missouri, Rhode Island, Carolina do Sul, Wyoming, Geórgia, Pensilvânia e Michigan, estes três últimos considerados também estados-chave.
Uma hora depois, às 13:00 de Lisboa, será aberta a votação em 10 estados com fusos horários diferentes: Arizona, Iowa, Minnesota, Mississippi, Oklahoma, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Tennessee, Texas e Wisconsin.
Meia hora depois, é iniciada a votação no Arkansas e, às 14:00 (de Lisboa), em seis outros estados: Colorado, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Utah).
Os últimos a abrir serão a Califórnia e o Idaho, às 15:00 de Lisboa, seguidos de Washington e Alasca às 16:00 e, finalmente, o Havai às 17:00.
A escolha do futuro presidente dos Estados Unidos decorrerá em ambiente de grande tensão e incerteza e com a forte probabilidade de não haver um resultado final nas próximas horas.
Ao longo dos últimos meses, ambos os partidos (mas especialmente o Partido Republicano) contrataram dezenas de escritórios de advogados para as prováveis litigâncias sobre elegibilidade de votos e pedidos de recontagem, sobretudo nos estados cruciais que podem decidir o resultado final.
Com as sondagens a indicarem diferenças marginais (dentro da margem de erro) entre os dois principais candidatos, ninguém espera conhecer um desfecho na noite de hoje, podendo acontecer que o processo se arraste durante dias ou até semanas.
É comum ler-se por estes dias que os norte-americanos vão escolher os dois postos da presidência, 34 lugares em 100 do Senado e todos os 435 da Câmara dos Representantes. Outros meios acrescentam que em 11 Estados se escolhem também os respetivos governadores. Mas além dos cargos de topo executivos e legislativos, os boletins de voto têm muito mais - por algum motivo as eleições são gerais e não presidenciais.
Em muitos pontos dos Estados Unidos votar presencialmente implica longas filas, por vezes de muitas horas. Uma vez chegado à cabina de voto, o eleitor tem de recorrer às reservas de energia: à sua frente não está um simples boletim com a escolha do candidato para a presidência, do congressista ou do senador, está muito mais em jogo ao nível local, de referendos à eleição de xerifes, procuradores e até diretores de escolas.
A escolha está facilitada no Alabama, Carolina do Sul, Indiana, Kentucky, Michigan e Oklahoma. Nestes Estados o eleitor pode optar pelo voto direto ou voto direto partidário e, ao fazer apenas uma seleção, escolhe todos os candidatos do partido da sua preferência, do nível local, estadual e federal. Este voto em bloco está, no entanto, a perder popularidade: desde 2012, oito Estados deixaram de ter esta opção.
A par da escolha do novo residente na Casa Branca, em disputa está o controlo do Congresso federal, o que tem consequências tremendas para a Presidência. As eleições intercalares de 2022 mantiveram os republicanos com maioria na Câmara, mas a ala extremista ganhou peso, tendo impedido a continuidade do presidente Kevin McCarthy, do seu partido, ou a aprovação de legislação bipartidária, caso da lei sobre a segurança na fronteira; ou ainda conduzido à paralisação de meses do voto de apoio ao pacote de ajuda à Ucrânia.
"Vocês já conhecem Donald Trump. Não está apto para liderar. Observem-no. Escutem aqueles que o conhecem melhor. [Donald Trump] já tentou subverter uma eleição e continua a ser uma ameaça para a democracia", refere o editorial de quatro parágrafos e com palavras sublinhadas, publicado na primeira página do New York Times.
O texto do Conselho Editorial do jornal é acompanhada de várias notícias publicadas pelo próprio New York Times sobre a administração do ex-presidente dos Estados Unidos que se prolongou entre 2017 e 2021.
O jornal acrescenta ainda que Donald Trump como chefe de Estado "ajudou a anular a decisão judicial Roe [sobre a liberdade das mulheres grávidas de escolherem a interrupção voluntária da gravidez]" o que, segundo o jornal, provocou "consequências terríveis".
"A corrupção e a ilegalidade de Trump vão além das eleições: são a ética. Ele [Donald Trump] mente sem limites. Se for reeleito, o Partido Republicano não o vai parar", declara o jornal do Estado norte-americano de Nova Iorque.
O jornal escreve também que o candidato republicano, que enfrenta a vice-presidente democrata, Kamala Harris, nas eleições de hoje, pode usar, em caso de vitória, "a administração para perseguir os opositores" e que pode vir "a adotar uma política cruel de deportações".
Para o New York Times, a eventual vitória de Donald Trump pode atingir os mais pobres, a classe média e os trabalhadores em geral assim como pode prejudicar as políticas de proteção ambiental e "destruir alianças"
Os meios de comunicação social norte-americanos costumam posicionar-se politicamente e apoiar editorialmente um dos candidatos às eleições presidenciais sendo que o New York Times apoiou os democratas em eleições anteriores.
Numa coluna de opinião, Bezos disse que a maioria dos norte-americanos "acredita que os meios de comunicação social são tendenciosos" sublinhando que a decisão de não apoiar a candidatura política da vice-presidente Kamala Harris ou do ex-presidente Donald Trump é a mais correta.
O jornal, que tem tido uma linha editorial muito dura com Trump, apoiou Hillary Clinton em 2016 e Joe Biden em 2020, ambos candidatos contra o magnata republicano.
Esta decisão causou problemas ao jornal, com a perda de milhares de assinantes e demissões na sua equipa editorial.
O Los Angeles Times também não quis posicionar-se a favor de nenhum candidato nestas eleições.
A revista New Yorker foi uma das primeiras publicações a apoiar a candidata democrata, recordando o assalto ao Capitólio em 2021 e acusando Trump de ser um "agente do caos" e um "inimigo da democracia liberal".
Uma candidatura foi anunciada há quase dois anos, a outra há pouco mais de três meses. O dia das presidenciais norte-americanas chegou, mas o caminho até à Casa Branca foi longo e ainda não está concluído. O que começou oficialmente nas primárias vai passar pela eleição do Colégio Eleitoral - o número mágico é 270 e pode não traduzir o voto popular - e culminar na tomada de posse a 20 de janeiro. Donald Trump ou Kamala Harris. A decisão cabe a todos os eleitores americanos, mas os olhos do mundo estão postos nos dos sete chamados swing states (que podem pender para o lado republicano ou para o democrata).
A primeira coisa que é preciso ter em conta é que as presidenciais nos EUA são indiretas. Ou seja, os eleitores não elegem diretamente o presidente (apesar de ser o nome dos candidatos que surge no boletim de voto), mas os membros do Colégio Eleitoral responsáveis por o fazer. O sistema existe desde 1787, tendo sido criado para garantir que os estados mais pequenos não ficavam esquecidos se só o voto popular fosse tido em conta. Mas também retrata o descrédito que os delegados da Convenção Constitucional de Filadélfia tinham nos eleitores, acreditando que podiam ser suscetíveis aos demagogos, querendo manter o controlo dentro da hierarquia de poder.
No total há 538 “grandes eleitores”, equivalente a um por cada senador e congressista do estado, ao que se somam três por Washington D.C. - sendo estes determinados pela população. O estado que elege mais grandes eleitores é a Califórnia: 54. Após os censos de 2020, só para dar alguns exemplos, dois dos estados chave destas eleições, Pensilvânia e Michigan, perderam cada um deles um grande eleitor, com a Carolina do Norte (outro dos estados decisivos) a ganhar um e o Texas a ganhar dois.
O número mágico que tanto Trump como Harris procuram é o 270 (equivalente a metade mais um dos membros do Colégio Eleitoral). Quando um candidato atinge este valor, tem quase garantida a eleição na votação que decorre a 16 de dezembro. Em teoria, os eleitores podem votar em quem quiserem - em 2016 houve sete “infiéis” que votaram noutros candidatos, mas não alteraram o resultado. Os votos são contados e a vitória é certificada a 6 de janeiro numa sessão conjunta do Congresso - para a história ficou a invasão e a violência de 2021.
A candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, e o rival republicano, Donald Trump, empataram esta terça-feira em Dixville Notch, historicamente a primeira localidade do país a votar no dia das eleições.
Os seis eleitores de Dixville Notch, no estado de New Hampshire (nordeste dos EUA), votaram à meia-noite (05:00 em Lisboa) e não demorou muito até serem conhecidos os resultados: três votos para o ex-presidente e três para a vice-presidente.
Este empate parece corroborar as sondagens que mostram resultados muito próximos nos estados mais importantes destas eleições.
Em 2020, o presidente democrata, Joe Biden, ganhou em Dixville Notch por cinco votos a zero.
A tradição de votar nos primeiros minutos do dia das eleições nesta zona do nordeste dos Estados Unidos remonta a 1936 e, desde então, apenas dois presidentes ganharam todos os votos dos residentes: o republicano Richard Nixon, em 1936, e Joe Biden em 2020.
Cerca de 240 milhões de pessoas estão aptas a votar nas eleições desta terça-feira, 5 de novembro, nos Estados Unidos, que vão determinar quem será o 47.º presidente da história norte-americana.
Numa corrida à Casa Branca excecionalmente renhida, a escolha será disputada entre a atual vice-presidente Kamala Harris (democrata) e o antigo presidente Donald Trump (republicano).
Para estar ao seu lado na corrida presidencial, para o cargo de vice-presidente, Donald Trump e Kamala Harris escolheram J.D. Vance e Tim Walz, respetivamente.
Mais de 78 milhões já votaram antecipadamente e todos os olhares estão concentrados em sete "swing states" (chamados assim porque as respetivas intenções de voto variam de eleição para eleição): Arizona, Georgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
Apesar de os eleitores irem às urnas, o presidente é escolhido por voto indireto, uma vez que o voto dos norte-americanos vai para um Colégio Eleitoral, constituído por 538 "grandes eleitores" representativos dos 50 estados norte-americanos. O vencedor das presidenciais norte-americanas terá de conseguir, no mínimo, 270 "grandes eleitores".
Há também outros candidatos independentes a concorrer à eleição: Chase Oliver, Jill Stein e Cornel West.
Os analistas anteveem que o vencedor -- que irá assumir um mandato de quatro anos na Casa Branca, com início em janeiro de 2025 - só será conhecido dentro de vários dias.
A par da corrida presidencial, os eleitores norte-americanos irão também determinar quem irá controlar cada câmara do Congresso. Todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes (câmara baixa) e 34 lugares do Senado (câmara alta) estarão em disputa.
Atualmente, os republicanos detêm a maioria na Câmara dos Representantes, enquanto os democratas controlam o Senado, ambos por margens reduzidas.
A vice-presidente e candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris, vai passar o dia eleitoral na Casa Branca, enquanto o adversário republicano, Donald Trump, estará na Florida, ambos sob apertado dispositivo policial.
Dos 240 milhões de eleitores elegíveis para as eleições presidenciais nos EUA, perto de 80 milhões votaram antecipadamente, quando as sondagens dizem que todos os desfechos de vitória são possíveis.
Para o dia eleitoral, os Serviços Secretos já montaram um forte dispositivo de segurança, reforçando os piquetes em Washington, onde estará Kamala Harris, e em Palm Beach, na Florida, onde estará Donald Trump.
No último dia de campanha, os dois candidatos mimetizaram-se nos estados que as sondagens indicam ser cruciais para o desfecho final das eleições, cujo resultado dificilmente será conhecido na noite de hoje, provavelmente estendendo-se ao longo dos próximos dias ou até semanas (dependendo dos pedidos de recontagem de votos ou mesmo de litígios judiciais sobre a elegibilidade de alguns dos votos).
Nos boletins de voto, os norte-americanos também vão eleger 34 senadores (em 100) e todos os 435 membros da Câmara de Representantes, além de disputas para governador em 11 dos estados e dois territórios (Porto Rico e Samoa Americana).