Portugal ausente da reunião informal promovida por Macron. "Juntos somos mais fortes", diz Montenegro
O Governo português estará ausente da reunião informal de segunda-feira de um grupo de líderes europeus, promovida pelo presidente francês, Emmanuel Macron.
"Quanto mais unida e coordenada estiver a UE, mais decisiva será a sua ação. Juntos somos mais fortes", escreveu o primeiro-ministro português, Luis Montenegro, no X, sem se referir diretamente à reunião.
"Os recentes desenvolvimentos em torno da guerra da Ucrânia exigem o reforço da coordenação na UE e na NATO. Estamos em permanente contacto com os nossos parceiros europeus e transatlânticos. Estamos disponíveis para contribuir para uma solução de paz justa, inclusiva e duradoura, que acautele garantias de segurança efetivas para a Ucrânia", referiu antes.
Questionado pela Lusa sobre se Governo português iria estar presente, fonte do Executivo referiu que se trata de "uma reunião informal de um grupo de líderes" e "não substitui as instâncias de decisão da União Europeia".
"O Governo está em permanente contacto com os parceiros europeus e transatlânticos sobre a Ucrânia e está disponível para contribuir para uma solução de paz justa, inclusiva e duradoura, que acautele garantias de segurança efetivas para a Ucrânia", acrescentou ainda.
Segundo a mesma fonte, o executivo português acredita que a União Europeia "terá um papel importante a desempenhar em qualquer solução de paz".
O presidente francês, Emmanuel Macron, vai reunir "os principais países europeus" em Paris, na segunda-feira, para discutirem a "segurança europeia", confirmou este domingo o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Jean-Noël Barrot.
Segundo as agências de notícias internacionais, nesta reunião estará a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, assim como chefes de Governo de sete países e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
Alemanha, Reino Unido, Itália, Polónia, Espanha, Países Baixos e Dinamarca são os sete países representados, além da França.
Com Lusa