Moldávia localiza restos de mais um míssil próximo da fronteira

A Polícia de Fronteira da Moldávia encontrou um míssil no distrito de Briceni. Esta é a quarta vez desde o início da invasão russa que são localizados mísseis em território moldavo.

Uma patrulha da Polícia de Fronteira da Moldávia encontrou esta quinta-feira os restos de mais um míssil no distrito de Briceni, no norte do país e próximo da Ucrânia, projétil que estará relacionado com os ataques russos em território ucraniano.

Segundo reporta a agência noticiosa Moldpres, o Ministério do Interior da Moldávia indicou que a área foi rapidamente cercada, enquanto membros dos serviços de emergência e da Direção Geral da Polícia se deslocaram para o local.

Trata-se da quarta vez desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado, que as autoridades moldavas localizaram restos de mísseis em território moldavo perto da fronteira com a Ucrânia.

A 25 de janeiro passado, o ministro da Defesa moldavo, Anatolie Nosatii, defendeu que o país necessita de rever a sua estratégia militar e formar alianças para enfrentar os desafios à sua segurança resultantes da campanha militar russa na Ucrânia.

"Os acontecimentos na Ucrânia obrigam-nos a repensar a nossa estratégia e a prepararmo-nos para os desafios de segurança", afirmou o ministro, lamentando que o exército -- estimado em cerca de 6.500 soldados profissionais (mais 2.000 soldados que cumprem o serviço militar obrigatório todos os anos) -- tenha recebido "pouca atenção" até agora.

"O nosso 'status' neutro deixou-nos sozinhos, com um sistema de defesa que não se conforma com as realidades modernas", disse, defendendo a criação de alianças militares sem renunciar à neutralidade consagrada na Constituição.

"Podem ser alianças locais ou regionais. A configuração pode variar. Quanto à [entrada na] NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte], a Moldávia ​​​​​​​não está tecnicamente preparada para esse processo", admitiu.

Nosatii acrescentou que o principal obstáculo para ingressar na aliança atlântica continua a ser a falta de apoio da maioria dos cidadãos.

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