Meta, dona do Facebook, vai demitir 11.000 funcionários
Os cortes representam 13% da força de trabalho da Meta e vão afetar as aplicações da empresa como Facebook, Instagram e WhatsApp.
Mark Zuckerberg vai demitir mais de 11.000 dos seus funcionários num das "mudanças mais difíceis da história do Meta", disse o diretor do Facebook esta quarta-feira.
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Zuckerberg avançou que os cortes representam 13% da força de trabalho da Meta e vão afetar o seu laboratório de pesquisa com foco no metaverso, bem como as suas aplicações, que incluem Facebook, Instagram e a plataforma de mensagens WhatsApp.
Várias empresas da indústria tecnológica anunciaram demissões em massa - o novo proprietário do Twitter, Elon Musk, demitiu metade de sua equipa na semana passada.
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"Quero assumir a responsabilidade por estas decisões", disse Zuckerberg em nota à equipa. "Sei que isto é difícil para todos e lamento especialmente os afetados".
Plataformas suportadas por anúncios, como Facebook e Google, estão a sofrer com os cortes orçamentais das empresas de publicidade à medida que lutam contra a inflação e o aumento das taxas de juros.
Zuckerberg disse aos funcionários que esperava que o aumento no comércio eletrónico e na atividade online durante a pandemia de Covid continuasse, mas acrescentou: "Percebi mal e assumo a responsabilidade por isso".
Os lucros da Meta caíram para 4,3 milhões no último trimestre, uma queda de 52% em relação ao ano anterior.
O presidente executivo da Meta reconhece que a empresa tem de se concentrar num número menor de setores, reduzir custos e dar prioridade a algumas unidades como a que se concentra no motor de Inteligência Artificial.
Os despedimentos, segundo o The Wall Street Journal, são as primeiras reduções de pessoal em grande escala nos dezoito anos de história da empresa e coincidem com os efetuados por outras empresas tecnológicas, como o Twitter.