Na viagem de regresso a Paris, depois de ter visitado o Egito, Emmanuel Macron revelou em entrevista à France 5 que a França deverá reconhecer o Estado da Palestina nos próximos meses, possivelmente em junho, durante uma conferência que vai decorrer em Nova Iorque.“Devemos avançar para o reconhecimento e, portanto, nos próximos meses, vamos avançar”disse. “O nosso objetivo é, algures em junho, com a Arábia Saudita, presidir a esta conferência [sobre a Palestina] onde poderemos finalizar este movimento de reconhecimento recíproco por parte de vários países”, prosseguiu. “Fá-lo-ei porque penso que, a dada altura, será justo e porque também quero participar numa dinâmica coletiva, que deverá permitir também a todos aqueles que defendem a Palestina reconhecerem Israel por sua vez, coisa que muitos deles não fazem.” Isto permitirá dar também um sinal claro “na luta contra aqueles que negam o direito à existência de Israel, como é o caso do Irão”, e assumir um compromisso “na segurança coletiva da região”.Entre os 193 estados membros das Nações Unidas, 147 reconhecem a Palestina. Os países que mais recentemente deram esse passo foram a Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovénia, Arménia e México, este último há dois meses. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Palestina, a arménia-palestiniana Varsen Aghabekian, saudou as palavras do presidente francês. “Será um passo na direção certa, em conformidade com a defesa dos direitos do povo palestiniano e a solução de dois Estados”, disse à AFP.Enquanto isso, o ministro da Defesa de Israel, de visita ao chamado corredor Morag, entre Khan Younis e Rafah, na Faixa de Gaza, disse que o seu país irá manter o controlo de uma zona tampão entre Gaza e o Egito, incluindo o corredor de Philadelphi, ainda que seja alcançado um acordo para acabar com a guerra. “Grandes áreas estão a ser apreendidas e adicionadas às zonas de segurança de Israel, deixando Gaza mais pequena e mais isolada”, disse Israel Katz. Mais a norte, um bombardeamento israelita matou pelo menos 23 palestinianos, incluindo crianças, no bairro de Shujaia, na cidade de Gaza. O exército israelita disse ter atingido um comandante do Hamas.
Na viagem de regresso a Paris, depois de ter visitado o Egito, Emmanuel Macron revelou em entrevista à France 5 que a França deverá reconhecer o Estado da Palestina nos próximos meses, possivelmente em junho, durante uma conferência que vai decorrer em Nova Iorque.“Devemos avançar para o reconhecimento e, portanto, nos próximos meses, vamos avançar”disse. “O nosso objetivo é, algures em junho, com a Arábia Saudita, presidir a esta conferência [sobre a Palestina] onde poderemos finalizar este movimento de reconhecimento recíproco por parte de vários países”, prosseguiu. “Fá-lo-ei porque penso que, a dada altura, será justo e porque também quero participar numa dinâmica coletiva, que deverá permitir também a todos aqueles que defendem a Palestina reconhecerem Israel por sua vez, coisa que muitos deles não fazem.” Isto permitirá dar também um sinal claro “na luta contra aqueles que negam o direito à existência de Israel, como é o caso do Irão”, e assumir um compromisso “na segurança coletiva da região”.Entre os 193 estados membros das Nações Unidas, 147 reconhecem a Palestina. Os países que mais recentemente deram esse passo foram a Espanha, Irlanda, Noruega, Eslovénia, Arménia e México, este último há dois meses. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Palestina, a arménia-palestiniana Varsen Aghabekian, saudou as palavras do presidente francês. “Será um passo na direção certa, em conformidade com a defesa dos direitos do povo palestiniano e a solução de dois Estados”, disse à AFP.Enquanto isso, o ministro da Defesa de Israel, de visita ao chamado corredor Morag, entre Khan Younis e Rafah, na Faixa de Gaza, disse que o seu país irá manter o controlo de uma zona tampão entre Gaza e o Egito, incluindo o corredor de Philadelphi, ainda que seja alcançado um acordo para acabar com a guerra. “Grandes áreas estão a ser apreendidas e adicionadas às zonas de segurança de Israel, deixando Gaza mais pequena e mais isolada”, disse Israel Katz. Mais a norte, um bombardeamento israelita matou pelo menos 23 palestinianos, incluindo crianças, no bairro de Shujaia, na cidade de Gaza. O exército israelita disse ter atingido um comandante do Hamas.