Facebook prepara mudança de nome. Anúncio pode ser na próxima semana
O Facebook pretende mudar o nome da empresa dona da rede social, o que poderá acontecer já na próxima semana, avança o site The Verge, que cita fontes anónimas e próximas da gigante tecnológica.
A mudança de nome faz parte da estratégia de "rebrandring" da empresa de Mark Zuckerberg, que deverá ser abordada na conferência anual do Facebook, Connect, agendada para 28 de outubro. Mas o anúncio do novo nome deve acontecer antes, refere o site especializado em tecnologia.
De acordo com o The Guardian, esta mudança de nome deverá ser semelhante ao que a Google fez quando todas as suas marcas, incluindo o motor de busca, ficaram sob a alçada de uma holding, a Alphabet Inc.
É o que deverá acontecer com o Facebook. Ou seja, a intenção de Zuckerberg com esta reformulação da marca será a de posicionar a aplicação Facebook como sendo um dos muitos produtos de uma empresa-mãe, ao lado de, por exemplo, Instagram e WhatsApp.
A Google mudou para Alphabet Inc, mas quanto ao Facebook o novo nome ainda é segredo. Ainda assim, o jornal digital adianta que o novo nome poderá estar relacionado com Horizont.
Segundo o The Verge, os objetivos do "rebranding" passam também por posicionar a empresa como uma produtora de tecnologia, em particular do metaverso - não sendo apenas uma gigante das redes sociais -, uma nova tendência de tecnologia que usa realidade virtual e aumentada.
Aliás, em julho, Zuckerberg disse ao jornal digital que nos próximos anos o Facebook iria "fazer a transição" de uma empresa de redes sociais para uma empresa de metaverso".
Mais recentemente, no passado dia 17, o Facebook anunciou a criação de 10 000 novos empregos na União Europeia nos próximos cinco anos e objetivo de colocar a região no centro dos seus planos para ajudar a construir o metaverso.
"O Facebook encontra-se no início de uma jornada para ajudar a construir a próxima plataforma de computação" e "juntamente com outras pessoas e entidades" está "a desenvolver o que é chamado de metaverso: trata-se de um projeto ambicioso que pretende criar espaços virtuais para pessoas que não estão juntas fisicamente se reunirem, através da utilização de tecnologias como a realidade virtual e aumentada".
No centro do metaverso, explicou então a rede social, "está a ideia de que, ao criar um maior senso de 'presença virtual', a interação 'online' pode tornar-se muito mais próxima da experiência de interação pessoal".
Uma das razões para o "rebranding" pode estar também associada à divulgação de documentos da empresa por parte de uma denunciante, Frances Haugen, que acusou a empresa de colocar "os lucros acima da segurança" dos seus utilizadores. Zuckerberg negou as acusações.