Ex-militar norte-americano morreu em combate na Ucrânia

Pelo menos cinco outros norte-americanos morreram em combate na Ucrânia, segundo confirmações do Departamento de Estado e dados de familiares.

Um ex-SEAL da Marinha dos Estados Unidos, que estava desaparecido desde 2019, foi morto esta semana na Ucrânia, onde se encontrava a combater, revelaram esta sexta-feira autoridades norte-americanas, confirmando a morte do sexto cidadão norte-americano na guerra.

Daniel W. Swift foi ferido em Dnipro e morreu devido aos ferimentos, adiantou fonte militar à agência Associated Press.

As autoridades norte-americanas não adiantaram mais detalhes sobre a morte do ex-SEAL, a força de elite da Marinha dos Estados Unidos, incluindo se o corpo de Swift foi retirado da Ucrânia.

A Marinha revelou que Swift abandonou o seu posto em San Diego, Califórnia, em março de 2019.

"Não podemos especular a razão pela qual que o ex-SEAL estava na Ucrânia", referiu a Marinha.

Pelo menos cinco outros norte-americanos morreram em combate na Ucrânia, segundo confirmações do Departamento de Estado e dados de familiares.

Swift ingressou na Marinha em 2005 e foi designado para uma unidade SEAL em 2007. Depois de abandonar o serviço voluntariamente em janeiro de 2014, voltou em 2015 e foi designado para uma unidade SEAL um ano depois.

O norte-americano também trabalhou brevemente, pouco mais de três meses em 2015, como policia em Medford, Oregon.

Daniel W. Swift escreveu um livro em 2020 intitulado "A Queda de um Homem".

O governo dos EUA desencorajou os norte-americanos de combaterem pela Ucrânia, citando preocupações de estes possam ser capturados pelas forças russas e mantidos como reféns.

Pelo menos 6.000 pessoas contactaram a embaixada ucraniana em Washington durante as primeiras semanas da guerra à procura de informações sobre como se voluntariarem em nome da Ucrânia.

Um número desconhecido de norte-americanos juntou-se a unidades de combatentes estrangeiros que apoiam Kiev, incluindo ex-militares. Outros são voluntários em grupos de ajuda e organizações de direitos humanos.

O Departamento de Estado recusou-se a abordar especificamente a morte de Swift, mas referiu, em comunicado, que confirmava a recente morte de um cidadão dos EUA na Ucrânia.

"Estamos em contacto com a sua família e a prestar toda assistência consular possível", frisou o governo norte-americano.

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