EUA concluem que Putin “provavelmente” não ordenou morte de Navalny

EUA concluem que Putin “provavelmente” não ordenou morte de Navalny

'Wall Street Journal' cita fontes anónimas e diz que isso não quer dizer que não seja responsável pela morte do opositor na prisão, em fevereiro.
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Os serviços de informação norte-americanos concluíram que o presidente russo, Vladimir Putin, “provavelmente” não ordenou a morte do opositor Alexei Navalny “naquele momento”, isto é, em fevereiro.

A informação foi avançada este sábado pelo Wall Street Journal, que cita fontes anónimas conhecedoras do tema, e que diz, contudo, que isso não significa que Putin não seja responsável pela morte na prisão do opositor de 47 anos - dado que ele era alvo das autoridades russas há anos, foi detido com base em acusações politicamente motivadas e foi envenenado em 2020.

O Kremlin negou qualquer responsabilidade (tanto na morte de Navalny, como do envenenamento), apesar de a família e apoiantes do opositor apontarem o dedo a Putin. No imediato, EUA e União Europeia também culparam o presidente russo - os europeus, que já terão tido acesso à informação dos serviços secretos norte-americanos, continuam “céticos”.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse este sábado que tinha visto o artigo do jornal norte-americano, alegando que este continha “especulação vazia”. Peskov afirmou ainda aos jornalistas que lhe perguntaram sobre a notícia: “Vi o material e não diria que é material de alta qualidade que mereça atenção.”

Putin disse na altura ter ficado “triste” com a morte de Navalny, lembrando que estava preparado para o incluir numa troca de prisioneiros com o Ocidente.   

Com agências

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