Empresa envolvida no acidente mortal de helicóptero em Nova Iorque encerra operações
A empresa cujo helicóptero turístico caiu no rio Hudson na quinta-feira está a encerrar as suas operações imediatamente, informou este domingo a Administração Federal de Aviação (FAA).
A FAA vai iniciar uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da New York Helicopter Tours e continuar a apoiar a investigação do National Transportation Safety Board, escreveu numa publicação no X.
Também no domingo, mas antes, o senador norte-americano Chuck Schumer, de Nova Iorque, havia pedido às autoridades federais que revogassem o certificado operacional da empresa após o acidente, que matou todos os seis tripulantes que seguiam a bordo, incluindo três crianças.
“Sabemos que há uma coisa certa sobre as empresas de passeios de helicóptero da cidade de Nova Iorque: têm um historial mortal... e são geralmente as empresas, e não os pilotos, que manipulam abertamente as regras [da FAA], poupando esforços e podem muito bem estar a dar prioridade aos lucros em detrimento das pessoas”, disse Schumer.
“Uma das coisas que podemos fazer para honrar estas vidas e tentar salvar outras é garantir que isto não volta a acontecer”, disse.
A New York Helicopter Tours esteve envolvida noutros dois incidentes de segurança investigados pelas autoridades federais de aviação.
Seis pessoas morreram na quinta-feira num acidente de helicóptero no rio Hudson, na cidade de Nova Iorque.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram a aeronave praticamente submersa, de cabeça para baixo na água.
Os céus de Manhattan estão constantemente cheios de aviões e helicópteros, aeronaves privadas de recreio e voos comerciais e turísticos. Manhattan tem vários heliportos que transportam executivos e outras pessoas para destinos em toda a área metropolitana.
Ao longo dos anos, ocorreram vários acidentes, incluindo uma colisão entre um avião e um helicóptero turístico sobre o rio Hudson em 2009, que matou nove pessoas, e a queda em 2018 de um helicóptero fretado que oferecia voos de "portas abertas" que caiu no East River, matando cinco pessoas.