Mario Draghi, antigo primeiro-ministro italiano e presidente do Banco Central Europeu
Mario Draghi, antigo primeiro-ministro italiano e presidente do Banco Central EuropeuEPA/OLIVIER MATTHYS

Draghi critica inércia da UE e apela a nova dinâmica de competitividade

“As empresas e os cidadãos manifestam uma frustração crescente, estão desiludidos com a lentidão com que a UE atua”, referiu antigo primeiro-ministro italiano e presidente do Banco Central Europeu.
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O antigo primeiro-ministro italiano Mário Draghi criticou hoje a lentidão e inércia da União Europeia (UE) no que respeita à competitividade, apelando a uma nova dinâmica para que sejam obtidos resultados “em meses, não anos”.

“As empresas e os cidadãos […] manifestam uma frustração crescente, estão desiludidos com a lentidão com que a UE atua”, referiu Draghi, intervindo numa conferência de alto nível para analisar o progresso da Comissão Europeia na implementação das recomendações estabelecidas no relatório por ele elaborado há um ano.

O antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE) sublinhou a necessidade que a UE tem de seguir um caminho diferente, que exige “uma nova velocidade, escala e intensidade”, “obtendo resultados em meses, não em anos”.

Defendendo que a opção por uma nova via de competitividade significa que os Estados-membros devem “atuar em conjunto e não fragmentar os esforços” e “concentrar os recursos onde o impacto é maior”.

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