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CEO da CrowdStrike pede desculpas por apagão informático

George Kurtz lamentou incidente e disse que pode levar tempo para que alguns sistemas sejam recuperados.
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O cofundador e atual CEO da CrowdStrike, empresa de cibersegurança responsável pelo apagão informático global que ocorreu nesta sexta-feira, pediu desculpas em entrevista ao canal de TV norte-americano NBC News.

“Lamentamos profundamente o impacto que causamos aos clientes, aos viajantes e a qualquer pessoa afetada, incluindo a nossa empresa”, disse George Kurtz.

“Muitos dos clientes estão a reiniciar o sistema, que estará operacional”, disse Kurtz, mas destacou que “pode levar algum tempo para que alguns sistemas que não vão se recuper automaticamente”. Nestes casos, o CEO admitiu que a empresa “garantirá que todos os clientes sejam totalmente recuperados”.

Milhares de empresas em todo o mundo que trabalham sob o sistema Windows da Microsoft e que recorrem à ferramenta Falcon da CrowdStrike depararam-se com o “ecrã azul da morte" já de quinta para sexta-feira. George Kurtz já tinha justificado a falha, que não se deveu a um “incidente de segurança ou ciberataque”, mas sim a um erro numa atualização da ferramenta Falcon.

Como consequências do apagão informático, aeroportos de vários países, a incluir Portugal, tiveram voos cancelados ou remarcados. Na Índia, os funcionários da companhia aérea IndiGo emitiram cartões de embarque escritos à mão. O comité organizador dos Jogos Olímpicos de Paris declarou que teve que interromper a entrega de uniformes e acreditações por causa das perturubações em seus sistemas. Canais de televisão, como a britânica Sky News ou a australiana ABC estiveram sem emitir.

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