Celebrar o Hannuká na Câmara de Lisboa

A Embaixada de Israel em Portugal e a Câmara Municipal de Lisboa celebraram, pela primeira vez em conjunto, o Hannuká, numa cerimónia que contou com a presença do Corpo Diplomático, representantes das comunidades judaica, islâmica e católica, entre outras personalidades e convidados.

Hannuká significa dedicação em hebraico. Esta festividade, conhecida como o Festival das Luzes, comemora a vitória da luz sobre as trevas, a preservação do espírito judaico e a liberdade religiosa. São por isso acesas oito velas para lembrar o milagre dos oito dias em que o candelabro ficou aceso com azeite que era para ter durado apenas um dia.

Foi precisamente o que acontecer na quarta-feira na Câmara Municipal de Lisboa, que se juntou assim à Embaixada de Israel pela primeira vez numa celebração conjunta do Hannuká. Uma cerimónia que contou com a presença do Corpo Diplomático, representantes das comunidades judaica, islâmica e católica, entre outras personalidades e convidados.

Nesta cerimónia, todas as velas foram acendidas no mesmo dia e cada uma foi dedicada a uma causa que se pretendeu enaltecer, por personalidades escolhidas pelo seu papel na promoção dessa causa:

A primeira vela foi dedicada à Amizade. E foi acendida pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, e a mulher, pelo embaixador de Israel em Portugal, Dor Shapira, e a sua mulher.

A segunda vela foi dedicada à Tolerância, tendo sido acesa por representantes das três Religiões abraâmicas - o rabino Ruben Suiza, o padre Peter Stilwell e o sheik David Munir.

A terceira vela foi acesa pelo Ambiente por Sónia Sousa Ell, ativista ambiental e pela preservação de ecossistemas marinhos.

A Inspiração foi o tema da quarta vela, acendida por Mafalda Ribeiro, consultora em diversidade e inclusão.

A quinta vela foi dedicada à Alma, sendo acesa pelo judoca Nuno Delgado, judoca.

A sexta vela foi a da Compaixão, acendida por Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome.

O Cuidado foi o tema da sétima vela, acendida por João Lázaro, presidente da APAV.

E a oitava vela foi dedicada ao Futuro, tendo sido acendida por Manuela Eanes, fundadora e presidente honorária do Instituto de Apoio à Criança.

No seu discurso, Carlos Moeda, referiu que celebrar o Hannuká na Câmara Municipal de Lisboa vai passar a ser uma tradição.

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